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ESTÁGIO DE PSICOLOGIA SOCIAL

Por:   •  22/11/2017  •  1.653 Palavras (7 Páginas)  •  489 Visualizações

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Psicólogos apontam algumas situações que podem provocar dificuldades no estabelecimento de relacionamento e vínculo com os dependentes químicos. durante o tratamento, e para os quais precisamos ficar atentos: a importância da troca de informações entre a equipe (a fim de que se evite a manipulação do paciente quando de seu desejo de negar a doença); a necessidade de uma equipe integrada e afastamento de sensibilidades pessoais entre os profissionais envolvidos; disponibilidade de escuta e qualidade do atendimento; a existência atual de uma equipe insuficiente para abarcar os diferentes contextos; e, por fim, um baixo grau de envolvimento do próprio paciente com o reconhecimento de seu problema e com a relação de cura esperada, além de sua busca por uma solução menos trabalhosa, e menos sofrida, muitos querem resultados rápidos, desejam resolver imediatamente um problema que os acompanham

Em contrapartida, facilidades são, também, por eles apontadas: o despojamento dos aspectos pessoais dentro da equipe (que permite a aceitação da vinculação do paciente com um ou outro elemento da equipe), um posicionamento livre de estereótipos, uma maior habilidade em lidar com as diferenças e conseguir a percepção do paciente quanto à reestruturação do seu estilo de vida e da própria vida, são fatores que o auxiliam na manutenção e no fortalecimento do vínculo terapêutico.

Uma vez estabelecida a procura por assistência, constata-se que a resistência ao tratamento assume várias formas e constitui um elemento importante a ser considerado no âmbito do tratamento multidisciplinar, isso porque, dada a sua variedade, envolve diferentes tipos de abordagens, seja no aspecto biológico (medicamentoso), seja no aspecto psíquico (terapias e análise situacionais) ou social (familiares e rede de suporte).

Dessa forma, foram citados pelos especialistas alguns tipos de resistência ao tratamento, que tanto podem surgir no contato com os psiquiatras, em suas consultas de rotina, quanto com os psicólogos, em seus atendimentos semanais. Pacientes que são resistentes à psicoterapia e não querem expor seus problemas pelo desgaste da elaboração e, também, como uma forma de negá-los; dessa forma, querem apenas que lhes seja administrado um medicamento.O alto índice de recaídas e o abandono por parte dos pacientes (também caracterizados como resistência), podem ser reflexos da baixa efetividade apresentada pelos tratamentos, em função dos parâmetros que regulam a dependência química.

Outra questão muito séria é a dificuldade do paciente em lidar com sua própria problemática: dificuldade em aceitar a dependência como problema; em seguir as regras que lhe são impostas pelo tratamento; sua própria indisciplina no seguimento e até mesmo sua impaciência pela busca de resultados.

A própria linguagem do profissional pode ser um empecilho para que o sujeito possa aceitar o trabalho interventivo, por não entender o que lhe é dito ou solicitado e, muitas vezes, para não ser identificado como um paciente psiquiátrico.

Os psicólogos ressaltam que um aspecto importante a ser considerado, como facilitador à adesão do paciente ao tratamento, consiste na assistência psicoterápica prestada através da terapia de grupo no trato de suas questões pessoais e de sua relação com a droga (como fator de integração do paciente) e para que ele se descubra não isolado em sua busca pela recuperação.

Andrade, Castel e Hochgraf (1995) ressaltam que, independente dos tratamentos a serem aplicados ao usuário, deve-se ter em conta que é fundamental existir o desejo de se tratar por parte do paciente e que tal fator se constitui em um poderoso elemento para a adesão ao tratamento.

Podemos, assim, constatar que a equipe multidisciplinar, através de sua permeabilidade e integração, é de extrema importância no trato dessas questões, proporcionando facilidades para que haja adesão ao tratamento, seja através de discussão e análise constante do trabalho em equipe (que permitem uma avaliação das dificuldades intercorrentes entre o profissional e o paciente ou com algum profissional em relação a outro), seja através da busca do que está interferindo na dinâmica do tratamento (e no trabalho de elucidação desses problemas).

ETAPA – PASSO 3 – OBJETIVOS DO PROJETO QUE SERÁ ELABORADO NA ETAPA 4

OBJETIVO GERAL

• Promover a sobriedade dos dependentes químicos, através de encontros semanais, individual ou em grupo, onde terão oportunidade de partilhar suas dificuldades, vitórias, alegrias, frustrações. Enfim falar de suas vidas, sem máscaras e sem o medo de serem julgados. Todo esse trabalho deverá ser realizado de forma séria, coerente, e responsável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Trabalhar com o grupo de forma a despertar nos participantes o desejo de refletir sobre suas ações e as conseqüências que ela traz para cada um e para seus familiares.

• Resgatar no adicto a sua auto-estima, promovendo através do diálogo estabelecido durante a partilha o auto-conhecimento desse indivíduo, ajudando-o a reconhecer seu valor dentro do contexto familiar e social.

• Conscientizar o adicto que ele não conseguirá abandonar as drogas sozinho, é fundamental que ele admita ser apenas gente; não é super-herói ou semideus, portanto precisa de ajuda de grupos de apoio, família, igreja. etc

• Inserção do adicto na sociedade através da inclusão do mesmo no mercado de trabalho

REFERÊNCIAS

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