OS BENEFÍCIOS DOS CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS

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Em função do avanço tecnológico, em especial na área da medicina, verifica-se um número cada vez maior de idosos. O mundo vive uma irreversível mudança populacional, passando de forma bastante rápida, de um planeta jovem e ativo, para um planeta habitado por uma população mais velha. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) ao passo que os índices de fertilidade decrescem, a porcentagem de pessoas com mais de 60 anos tende a ser três vezes maior em 2050, atingindo a marca de dois bilhões de pessoas idosas (OMS, 2015).

Assim, é comum na atualidade uma família possuir quatro gerações, estando seus membros mais velhos em bom estado de saúde sendo, portanto fundamental estabelecer os parâmetros jurídicos para interpretar o referido dispositivo, viabilizando o pleno exercício da autonomia privada pelos membros de um grupo que só tende a aumentar no país (CAMARANO; PASINATO, 2007).

Dados e projeções demográficas que evidenciam o envelhecimento populacional revelam a necessidade de pesquisas e implementação de políticas públicas voltadas ao segmento idoso. Segundo Souza (2009), em 2005, a população mundial de idosos era de 10,4%, e até 2050, esse valor será superior a 20%. Visto que o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e uma tendência em destaque, o Brasil também presencia esse fenômeno.

O envelhecimento da população brasileira foi retratado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo este instituto, os idosos somam 23,5 milhões de pessoas no Brasil, mais do que o dobro registrado no ano de 1991, quando foram contabilizados 10,7

milhões de pessoas. Na comparação com a pesquisa realizada em 2009, o número de idosos aumentou 7,6%, o que representa mais 1,8 milhão de pessoas. Em 2014, a população idosa era de 21,7 milhões de pessoas (IBGE, 2015