OS ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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2.4 O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES: INTENARÁRIO E INSTRUMENTOS.

Em caso de conflitos o Estado precisa tomar decisões para resolver certos problemas dentro de várias possibilidades.

ITINERÁRIO: São quatro grupos, decisão política ou de poder, econômica ou de riqueza, ideológica ou de valor, e de prestígio. O primeiro tem algumas condições como, a decisão é racional e fundada em uma percepção do interesse nacional tomada por um dirigente supremo que sozinho com conhecimento do assunto. O segundo modelo o dirigente é apenas um porta voz, obedece a hierarquia da administração pública, assim os funcionários técnicos são os primeiros a serem consultados. O terceiro é o uso de diplomatas nas decisões, no cuidado de não deixar influenciar a opinião individual. O quarto modelo indica que as decisões políticas externas são combinações das pressões de setores informais e clandestinos no interior das fronteiras do Estado e interlocutores que se encontram no exterior. A quinta categoria apresenta a ideia de impossibilidade de reunir informações e projetar consequentemente suas decisões.

INTRUMENTOS: O Estado quando enfrenta um conflito é obrigado a escolher um tipo de estratégia para combate-lo, deve-se escolher uma que permita a utilização simultânea do instrumento. A escolha pode variar de acordo com o interesse, uma política de aproximação ou de confrontação, ou seja solucionar o problema ou aprofundar o conflito.

Entre os meios mais famosos de para se relacionar com o exterior, se destaca o diplomata, o qual a função é representar o Estado e também ser instrumento de ligação entre os seus objetivos e a realidade internacional.

2.5 O AGENTE ESTATAL DA POLITICA EXTERNA: O DIPLOMATA

“A diplomacia, concebida como a arte de negociar, encontra raízes na Antiguidade”.

-Diplomacia tem várias definições, mas um elemento em comum entre elas é que ela está a serviço dos interesses do Estado e do governo.

- Diplomacia não deve ser confundida com política externa.

- Em negociações o diplomata tem mesmo valor que o chefe de Estado.

- As atribuições da diplomacia são :representação, negociação e a proteção.

PARTE B , PAG 114 a 171

3. OS ATORES SECUNDARIOS DAS RELACOES INTERNACIONAIS

3.1 – AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS.

-Através da sua multiplicação ganhou grande importância nas relações internacionais contemporâneas.

- Assuntos que antes eram tratados como estatais começam a ser considerados das instituições internacionais, como :manutenção de paz, segurança, comunicação, migração trabalho, direitos humano e meio ambiente.

- As OI “associações voluntarias de Estados constituindo uma sociedade, criada por um tratado, com a finalidade de buscar interesses comuns através de uma permanente cooperação entre os membros” obs : a própria definição pode confundir uma vez que não se trata de instituições que congregam várias nações e sim Estados. Assim deveriam se chamar interestatais ou intergovernamentais, já que estão na posição de observadores e nunca de membros.

- Alguns autores consideram OI, apenas as que são contra as ideias do Estado.

- “As OI são percebidas de formas diferenciadas pelos Estados membros”. Para os países mais poderosos são vistas como instrumento de ação externa e procuram eficiência e legitimidade. Para os Estados mais pobres, representam sobrevivência. Para Estados intermediários instrumento de administração pública (FMI, América Latina).

- Apesar de sempre existir tensão entre o Estado e as OI, elas são atores secundários das relações internacionais, sua existência diferente do Estado depende de terceiros

- A evolução das OI fortifica 3 principais características: caráter multilateral, permanência, e institucionalização

- Identificação das OI

Natureza

As OI de natureza: como ONU ou Liga das Nações unidas, seu objetivo é primário é manter a paz e a segurança internacional, caráter político diplomático

As OI de cooperação técnica ou especializadas, se afastam do caráter político e foca em aproximar posições e toma iniciativa em certas áreas, como exemplo , combate de epidemias , OMS,OIT,UNESCO.

Funções

São organizações que não recebem delegações de competência ou poderes dos Estados e tentar regular a sociedade por várias formais de cooperação.

Composição

Organizações que admitem os Estados como sócios, exemplo :Otan e Otase.

- “Quanto mais a natureza da OI for marcada por questões políticas, estratégicas e diplomáticas, mas ela irá se afastar do voto universal” Debate das formas de votação e suas diferenças dentro das OI.

-Fases ideológicas das OI

Primeira: Funcionalismo, as OI deveriam apenas servir interesses da sociedade.

Segunda: Desenvolvimentismo, no tempo impedidas de atuarem na área de paz e segurança, procuraram novas atuações como o vínculo entre paz e desenvolvimento.

Terceira: dependente de transacionais e essas empresas seriam os elementos dinâmicos do processo de desenvolvimento.

Quarta: focava em recursos de matéria prima em busca de desenvolvimento econômico.

Quinta: é a fase ideológica atual, a globalização.

3.2 OS ENTES PRIVADOS DAS RELACOES INTERNACIONAIS

A tecnologia e as novas formas de comunica o fizeram surgir uma rela sociedade transnacional. Os atores privados têm muita importância, mas sua quantificação e difusa e difícil.

A) As empresas transnacionais:

“São empresas transnacionais aquelas cujas as matrizes estão localizadas no território de um Estado, que lhes concede nacionalidade,