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Moradores em situação de rua, jornal BOCA DE RUA.

Por:   •  22/11/2018  •  1.462 Palavras (6 Páginas)  •  362 Visualizações

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O trabalho se deparou com a realidade das crianças filhos de moradores de rua e buscou junto dos participantes articular com as redes familiares, criando assim o mais um projeto o CORUJAS.

A coluna Corujas e Companhia é produzida pelos responsáveis pelas crianças do Boquinha. O textos são produzidos durante as reuniões mensais que reúnem mães, pais e avós. Nesse encontro as conversas sobre os filhos e netos acontecem com naturalidade e todos pensam juntos, trocam experiências e aconselham uns aos outros. As reflexões são a base dos textos publicados.(BOCA DE RUA).

Conforme vamos conhecendo o jornal, podemos perceber a grandeza da abordagem feita, e as mudanças que este movimento causa aos participantes.

2.3 O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL AOS USUÁRIOS EM SITUAÇÃO DE RUA.

A profissão de assistente social pode ser considerada jovem, e mesmo assim tem passado por diversas transformações, visando sempre desfazer os vínculos com o assistencialismo religioso.

Não se pode pensar em uma sociedade justa para todos, sem resolver a problemática dos moradores de rua. Portando a participação do serviço social na definição de estratégias políticas que possibilitem a superação desta situação se faz imprescindível.

Existem três tipos de políticas que devem ser consideradas quando se trata de situação de rua: políticas econômicas, políticas de saúde e políticas de enfrentamento as desigualdades sociais. A última só terá algum efeito se as outras duas estiverem em harmonia, fortalecendo pessoas e seus vínculos afetivos familiares, ampliando suas oportunidades e perspectivas de acesso aos seus direitos e tendo uma escolha real de futuro digno.

Os integrantes do Boca de Rua já produziram duas exposições fotográficas: Faces da rua e As duas faces da rua. A primeira retrata cenas cotidianas da população de rua e a segunda mostra os dois lados da cidade, aquele onde vive a população rica e a outra, onde habitam os sem-teto. (BOCA DE RUA).

É possível percebermos de forma concreta o trabalho empregado do jornal BOCA DE RUA, aos usuários em situação de rua.

O objeto a ser pesquisado não emerge do mero interesse do pesquisador, mas vai sendo construído ao longo de experiências pessoais, profissionais e acadêmicas vivenciadas em contextos sociais, econômicos e culturais específicos. No nosso caso, a prática como profissional e pesquisadora do campo das ciências sociais e humanas e, mais especificamente, do serviço social, remetia para a realidade de contradições e desigualdades sociais e econômicas da sociedade brasileira com um viés não apenas de compreender tal realidade, mas intervir. A propósito, esses são processos indissociáveis na pratica social: conhecer para intervir e intervir para conhecer, de forma uníssona e articulada.( FERRARINI, pg 59, 2008).

É assim dentro deste processo de construção que o assistente social deve intervir e articular junto aos usuários do serviços visando a emancipação do sujeito e sua autonomia e pensamento crítico.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após refletirmos e nos debruçarmos sobre o tema proposto, chegamos a alguns questionamentos: Estaria esta problematica tão distante de nossas vidas como pensamos inicialmente? Cabe a nós como futuros Assistentes Sociais, ou até mesmo como sociedade civil, alguma postura diante deste grave problema social?

Para combater esta situação, é preciso identificar e fazer com que se cumpra os direitos sociais e dar apoio aos usuários de forma construtiva,bem como acesso as politicas publicas e apoio continuado.

Mas, principalmente, é necessário garantir os direitos fundamentais de todos os seres humanos (como ao trabalho, à saúde, à educação, à habitação e à alimentação, por exemplo), para que eles não se tornem alvo fácil dessa vulnerabilidade. Em outras palavras: enfrentar de fato o problema de desigualdade social e reduzindo as entre homens e mulheres, negros e brancos, ricos e pobres.

O desafio está posto: inserir esta discussão no âmbito familiar, social e das políticas públicas, garantindo um real enfrentamento do problema, assegurando a participação da sociedade civil, para que as medidas contra as desigualdades sejam mais eficazes e precisas e até mesmo mais imediatas para que os danos de nossa sociedade sejam reduzidos.

A Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação – ALICE- defende o direito à comunicação, garantido pelo artigo 19 da Declaração dos Direitos Humanos. Fundada em 1999, é uma organização não-assistencial sem fins lucrativos que tem como objetivos desenvolver projetos de comunicação alternativos e autogestionáveis, debater o comportamento, a ética e as tendências da imprensa, formar leitores críticos e contribuir para democratizar e qualificar a informação no país.(BOCA DE RUA).

Cabe a nós futuros assistentes sociais e mesmo os já atuantes divulgarmos estes trabalhos que emergem no mundo de nossos usuários, e de forma inovadora fazem a diferença para nossa

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