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Fichamento Bauman - Globalização as Conquencias Humanas

Por:   •  31/3/2018  •  2.222 Palavras (9 Páginas)  •  387 Visualizações

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O sociólogo trata a respeito de uma “desordem mundial” onde não sabemos quem está no controle, e não existe consenso global. A nova desordem mundial é uma sequência de ações, que parte da falta de definição dos rumos a serem tomados e quem está no controle, assim como, a falta um centro que una os interesses da civilização. Em virtude de tal fato, a globalização nada mais é do que o processo de desordem da economia e das relações sociais. (p.65)

De acordo com o autor, nas circunstancias atuais não está claro o que seria ter controle, todas as iniciativas de ação e ordenação são voltadas para questões específicas haja vista que não há uma questão única que possa captar e teleguiar a totalidades dos assuntos mundiais e impor uma concordância global.Com efeito ,chega a ser visível que atualmente faltam iniciativas e ações locais que possam falar em nome da humanidade e impor a concordância global. O conceito de universalização remete a produção da ordem numa escala universal e o de globalização remete a desordem. (p.66-68)

O autor também aborda a questão do Estado soberano, este trouxe alguns paradoxos, certos Estados tentam impor a ordem dentro do seu território, outros tentam desistir dos direitos soberanos e estados que estavam esquecidos e pretendem se tornar um Estado. (p.71-72)

“A globalização' nada mais é que a extensão totalitária de sua lógica a todos os aspectos da vida.” Os Estados não têm recursos suficientes nem liberdade de manobra para suportar a pressão pela simples razão de que “alguns minutos bastam para que empresas e até Estados entrem em colapso”. (BAUMAN, 1999, p.71)

È sobremodo importante assinalar que num contexto geral, aconteceu uma extinção da soberania dos estados, pois estes não têm recursos suficientes e liberdade para evitar um colapso. (p.71)

“Devido à total e inexorável disseminação das regras de livre mercado e, sobretudo, ao livre movimento do capital e das finanças, a “economia” é progressivamente isentada do controle político; com efeito, o significado primordial do termo “economia” é o de “área não política”. O que quer que restou da política, espera-se, deve ser tratado pelo Estado, como nos bons velhos tempos mas o Estado não deve tocar em coisa alguma relacionada à vida econômica:qualquer tentativa nesse sentido enfrentaria imediata e furiosa punição dos mercados mundiais.”(BAUMAN, 1999, p.72)

“A integração e a divisão, a globalização e a territorialização, são processos mutuamente complementares. Mais precisamente são duas faces do mesmo processo: a redistribuição mundial de soberania, poder e liberdade de agir desencadeada(mas de forma alguma determinada) pelo salto radical na tecnologia da velocidade. A coincidência e entrelaçamento as síntese e da disposição são tudo, menos acidentais e menos ainda passiveis de retificação”. (BAUMAN, 1999, p.77)

Em meio a comunicação mundial, é relevante notar que, a economia e crescimento de um país são ressaltadas na mídia mas a pobreza acaba sendo esquecida. A pobreza e miséria tornam-se sinônimos de passar fome, e outros problemas sociais são ignorados, como a violência, as condições de vida, as famílias desestruturadas, o analfabetismo, entre outros problemas relacionados a pobreza.(p.80-83)

IV. Identificação da obra 2

BAUMAN, Zygmunt.Turistas e vagabundos. In: BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As conseqüências humanas. Tradução de Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 1999. pp. 85-110.

V. Resumo do capítulo “Turistas e vagabundos”

Para Bauman, o espaço que antes era um obstáculo agora só existe para ser anulado.Os indivíduos estão quase totalidade do seu tempo em movimento ,isso ocorre devido ao grande avanço comunicacional da modernidade.é possível por meio de redes de computadores mais conhecida como internet se comunicar com pessoas por todo o globo. (p.85)

“No mundo que habitamos, a distância não parece importar muito. Às vezes parece que só existe para ser anulada, como se o espaço não passasse de um convite contínuo a ser desrespeitado,refutado,negado.O espaço deixou de ser um obstáculo basta uma fração de segundo para conquistá-lo.”

(BAUMAN, 1999, p.85)

Para os habitantes do primeiro mundo, viajar é algo sedutor, "são seduzidos e adulados a viajar" como diz o autor. Contudo para os integrantes do segundo mundo, existem os muros da imigração, as leis de residência e a política das "ruas limpas". Muitas vezes são obrigados a viajarem sem autorização e ao chegarem ao local desejado são forçados a retornarem. O sociólogo acredita que só há razão para ficar imóvel quando o mundo também está parado, o que não acontece em tempos pós-modernos, onde os pontos de referências estão sobre rodas e quando chega-se perto de entender algo, eles já sumiram de vista. (p.86-87)

“Não se pode ficar parado em ‘areia movediça’” (BAUMAN, p. 86, 1999).

Outro fator existente é a competitividade e o consumo. Para ilustrar tal fato o autor se utiliza das seguintes palavras:

“Para abrir caminho na mata densa, escura, espalhada e ‘desregulamentada’ da competitividade global e chegar à ribalta da atenção pública, os bens, serviços e sinais devem despertar desejo e, para isso, devem seduzir os possíveis consumidores e afastar seus competidores” (BAUMAN, p. 86, 1999).”

Essa é a relação de sedução e tentação que o autor cita em seu livro, esta relação é utilizada por diversas empresas por todo o mundo para que haja um crescimento econômico e a economia se movimente. Um grande exemplo desta fato são as empresas de tecnologia de telefones que laçam constantemente novos modelos pois estes aparelhos apresentam um ‘’ciclo de vida’’. O que será produzido amanhã precisa substituir o aparelho de hoje. (p.88)

“O consumidor em uma sociedade de consumo é uma criatura acentuadamente diferente dos consumidores de quaisquer outras sociedades até aqui. Se os nossos ancestrais filósofos, poetas e pregadores morais refletiram se o homem trabalha para viver ou vive para trabalhar, o dilema sobre o qual mais se cogita hoje em dia é se é necessário consumir para viver ou se o homem vive para poder consumir. Isto é, se ainda somos capazes e sentimos a necessidade de distinguir aquele que vive daquele que consome. “(BAUMAN, p. 88, 1999).

Com efeito, chega a ser visível que

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