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TEORIA DA ADMIN. CIENTÍFICA X TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Por:   •  28/9/2017  •  1.624 Palavras (7 Páginas)  •  496 Visualizações

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muitas delas existem até hoje. Abaixo seguem as principais delas:

• O mecanicismo da abordagem (teoria da máquina);

• A superespecialização que robotiza o operário;

• A visão microscópica do homem;

• Ausência de comprovação científica;

• Limitação do campo de aplicação a fabrica;

• Abordagem de sistema fechado (limitada).

Porém, mesmo com tantas críticas, a Administração Cientifica, tem um papel muito importante na formação do que conhecemos hoje como Administração.

Teoria das Relações Humanas

A Teoria das Relações Humanas é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Surgiu em consequência imediata dos resultados obtidos com a Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração.

Elton Mayo, com a intenção de estudar os efeitos das condições físicas dos trabalhadores à produtividade realizou um trabalho o qual o grande objetivo era descobrir o motivo o qual fazia com que os trabalhadores e empregadores viviam em constantes conflitos, além disso, verificar também outras situações que dificultassem esse convívio.

Na primeira fase, ele tinha como intenção confirmar se a iluminação era um fator que afetava a produtividade dos empregados. E o resultado que ele obteve, mostrou que não havia uma relação direta, no entanto, poderia ser que houvesse realmente alguma modificação dependendo do psicológico ou fisiológico do operário.

Na segunda fase, procurou observar como funcionava o campo de trabalho em grupo, ou seja, o social e o campo de liderança. A experiência se deu em uma sala com um ambiente ameno, sem uma supervisão dura, tendo assim mais liberdade, fazendo assim com que os operários interagissem mais.

Na terceira fase, no qual consistia um Programa de Entrevistas, Mayo fez uma entrevista com os operários, com o intuito de conhecê-los melhor, como os seus sentimentos e, inclusive as suas opiniões. E a partir dessas entrevistas, ele descobriu que os funcionários compartilhavam de lealdade entre si, e liderança de alguns deles, algo que formava uma organização não formal, com regras próprias, com previsão de punição a quem desrespeitasse.

Com a obtenção desses resultados, criou-se a Divisão de Pesquisas Industriais. E em consequência desta, surgiu a quarta fase, cujo foco de observação foi a igualdade de sentimentos que havia entre os membros do grupo e a relação de organização formal e informal. Os operários passaram a desenvolver métodos de companheirismo, e pressionava aqueles que eram tidos como ameaças da administração da empresa na qual trabalhavam.

Características das Relações Humanas:

Através da sua experiência, Mayo destacou algumas características das Relações Humanas. São elas:

• Nível de produção: é resultado da integração social: Se uma pessoa sofre com algum desarranjo social, a capacidade física não terá eficiência.

• Comportamento social dos indivíduos: O grupo é o maior incentivador do comportamento de um indivíduo.

• Recompensas ou punições sociais: O respeito acaba sendo perdido quando o trabalhador produzir abaixo ou acima da média.

• Grupos informais: Criam as suas próprias regras.

• Relações Humanas: São as atitudes que se desenvolvem com o convívio de pessoas e grupos.

• Importância do conteúdo do cargo: Os trabalhos cansativos, e até mesmo os simples, acabam se tornando desgastantes e monótonos, diminuindo a produção.

• Ênfase nos aspectos emocionais: organização informal.

Críticas à Teoria das Relações Humanas

No fim da década de 1950, a teoria entrou em declínio, e passou a ser muito criticada e chegou a um ponto em que suas concepções precisaram ser revistas e alteradas. Dentre as críticas, podemos citar:

• Oposição cerrada a Teoria Clássica.

• Inadequada visualização dos problemas de relações industriais.

• Concepção ingênua e romântica do operário.

• Limitação do campo experimental.

• Parcialidade das conclusões.

• Ênfase nos grupos informais.

• Enfoque manipulativo das Relações Humanas. (CHIAVENATO, 2000)

Aplicabilidade

A Teoria das Relações Humanas contribuiu para que atualmente nas empresas, haja uma atenção redobrada em relação aos colaboradores, pois eles são de grande importância para a organização.

Como a maioria das teorias administrativas, a Teoria das Relações Humanas colaborou com grande parte dos princípios que são tomados como base e utilizados atualmente nas empresas, sendo de importância fundamental para a construção dos alicerces de atenção especial aos colaboradores, que certamente são a parcela de maior importância dentro de uma organização, já que são eles quem a dirigem, a fim de conduzi-la a seus objetivos. As empresas têm como principal foco, escolher o perfil ideal de funcionário para cada cargo e função. E procuram oferecer remunerações que estão de acordo com o que eles buscam do funcionário, algo que possa vir a atrai-los devido aos benefícios que poderão obter e que faça com que eles atinjam as metas necessárias. Atualmente é impossível pensar em empresa, organização ou instituição sem fazer qualquer relação com grupo, pessoas, interesses, vontades, necessidades, liderança ou motivação.

Já na Teoria da Administração Científica, pode-se observar que as ideias de Taylor são com toda a certeza muito utilizadas nas indústrias, embora se pense um pouco diferente em relação as recompensas financeiras, pois além destas, procuram por recompensas sociais. Muitas empresas possuem funcionários que fazem determinado serviço, como por exemplo, em uma fábrica de chocolates, onde cada um fica responsável por uma etapa do processo de

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