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FICHAMENTO: UM TOQUE DE CLÁSSICOS

Por:   •  6/11/2018  •  1.479 Palavras (6 Páginas)  •  274 Visualizações

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positivista de Comte Deus cede lugar à humanidade. A r eligião posi tiva, sem

teologia e sem Deus, seria dedicada a aplicar os princípios da fraternidade à vida social;

18. Herbert Spencer representa uma corrente sociológica – o darwinismo social – que, na

esteira de Comte e Saint-Simon, vê a sociedade c omo um sistema vivo, dotado de funções e

relações ordenadas;

19. Estes foram os p recursores da sociologia, que nasce e fetivamente com Marx, Durkheimer eMax Weber.

Durkheim

O objeto da sociologia

1. As revoluções do século XVIII – francesa e industrial – e as ideias de Comte e Saint Sim on

constituem, respectivamente, o contexto histórico e a influência intele ctual que marcaram a

sociologia de Émile Durkheim, embora el e tenha também sido influenciado p ela

fenomenologia de Kant, pelo Socialismo de Cátedra e pelo Racionalismo Alemão;

2. Para Durkheim, o fato social é algo dotado de vida própria, externo aos membros da

sociedade e que exerce sobre seus corações e mentes uma autoridad e que os leva a agir, a

pensar e a sentir de determinadas maneiras;

3. Os fatos sociais são o objeto da sociologia;

4. A sociedade não é uma soma, mas uma síntese. A vida social está no todo e n ão nas partes;

5. Os estados de consciência coletiva são distintos dos estados de consciência individual;

6. As representações coletivas são uma das expressões do fato social. El as compreendem os

modos “como a sociedade vê a si mesma e ao mundo que a rodeia”;

7. Outro componente fundamental do conjunto dos fatos sociais são os valores de uma

sociedade;

8. Os fatos sociais são coercitivos e externos aos indivíduos;

9. Mas a única alternativa para o indivíduo não é prostrar-se impotente diante das regras

sociais. Elas podem ser mudadas, inovadas, mas esta mudança exigirá um protagonismo

coletivo;

O método da sociologia

1. Para Durkheim o método sociológico deveria assemelhar-se ao método das ciências naturais,

mas deveria manter a atenção nas dif erenças entre os fatos so ciais e seus con gêneres

naturais;

2. Em síntese o Método Sociológico deve (1) co nsiderar os fatos sociais como coisa, (2)

abandonar p ré-noções, (3) definir os caracteres exteriores – como clima, es paço e tempo – e

(4) focar os eventos coletivos – as instituições – e nunca as manifestações individuais;

3. Com este método Durkheim concebe que a C oisa (objeto) não apenas difere da Idéia

(intelecto, pré-noção) mas se opõe a ela. A Coisa, para ele, é tudo aqui lo que ainda não

conhecemos e só podem os conhecer at ravés de obs ervação e experimentação, pulando para

fora de nós mesmos, ist o é, superando o nosso arsenal de conhecimento pré -existente para,

pela observação e experimentação, agregar a Coisa à int eligência, ao universo do que já

conhecemos;

A dualidade dos fatos morais:

1. As regras morais não são fatos sociais. Elas são coativas mas, apesar disso, nos parecem

agradáveis justamente porque são indi spensáveis à ordem. Elas garantem a coletividade

mantendo a regra acima das relações sociais cotidianas e efêmeras;

2. Isto de se r ao mesmo tempo coativo e d esejável é o que faz com qu e os f atos morais sejam

duais. Como o sagrado (Deus), o fato moral é “o ser proibido, que não se ousa violar; mas é

também o ser bom, amado, procurado”;

3. A re gra moral, pa ra Durkheim, nos ajuda a ultrapassar nossa natureza física e alcançar uma

natureza superior – a social;

4. As celebrações coletivas, por sua vez, reatualizam os fatos morais, reforçando a

coletividade;

Coesão, solidariedade e os dois tipos de consciência:

1. Para Durkheim todos temos duas consciências – uma individual, psíquica, que diz respeito à

nossa vida pessoal e outra coletiva, articulada às representações sociais que nos dão o

sentimento de pertença a um grupo ou grupos distintos;

2. A diferenciação social, p ara Durkheim, ao invés de diminui r a coesão social, a fortalece. Isto

porque, tal como homem e mulher, no âmbito da divisão do trabalho emergem

dessemelhantes que se desejam, que precisam uns dos outros. Assim, o equilíbrio e a

solidariedade ori ginam-se na própria diferenciação, constituindo fortes laços que unem os

seus membros às sociedades orgânicas;

3. Entretanto, há dois tipos de solidariedade: a mecânica – que “liga diretamente o indivíduo à

sociedade, sem nenhum intermediário” – e a o rgânica – derivada da complexificação da

sociedade e da intensificação da divisão do trabalho;

4. Ambas mantém a coesão social. A primeira, qu e tende ao definhamento, nas sociedade

simples; a segunda, que

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