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Documentação para seminário de Christian Dior e a marca

Por:   •  29/9/2018  •  1.666 Palavras (7 Páginas)  •  256 Visualizações

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Além de causar, o conceito do New Look vinha carregado de extravagância e exagero: vestidos tradicionalmente feitos com 5 metros de tecido, agora usavam até 40 metros. Dior conquistou o mundo da alta costura pela ousadia e impacto com suas roupas. Afinal, para ele, “as peças, eram feitas não somente para serem bonitas, mas também para chocar”.

Ainda em 1947, lançou uma linha de perfumes, conhecida como Parfums Christian Dior, que iniciou suas atividades com o lançamento da fragrância “Miss Dior”, um verdadeiro clássico até os dias de hoje. A Maison não se deterá aí, criando Poison em 1958, Dune em 1991, e o mais recente, Dolce Vita, em 1995. “Um perfume é uma porta aberta para um universo redescoberto. Esse é o motivo por que me tornei perfumista, a fim de que o simples destampar de um frasco seja suficiente para fazer ver todos os meus vestidos e a fim de que cada mulher vestida por mim deixe atrás de si um rastro de desejos. O perfume é o complemento indispensável da personalidade feminina, é o toque final de um vestido, é a rosa com que Lancret assinava suas telas” (Christian Dior, 1950).

Dois anos após a inauguração, a Maison Dior já era responsável por mais de 5% das exportações francesas. Dior, já tinha uma boutique de luxo em Nova York, além de estar bem estabelecido para assinar contratos de licenças com empresas americanas.

Em 1954, Dior inovou mais uma vez ao estilo com vestidos tubulares que escondiam a forma. O vestido-saco revolucionou de forma surpreendente cabeças e corpos. Também criou modelos luxuosos, com muita seda e tule bordado, além de tecidos transparentes, com saias sobrepostas e comprimentos variados.

Dior faleceu aos 52 anos de idade, dez anos depois de fundar sua Maison. No dia 23 de outubro de 1957, em suas férias no litoral italiano, com um ataque cardíaco no auge da sua Glória. Mas, o futuro da empresa não corre qualquer risco. Deixou um império de luxo, com 22 coleções, 28 ateliês e 1.200 empregados. Em dez anos foram vendidos mais de 100 mil vestidos, um milhão e quinhentos mil metros de tecidos decorados, e 16 mil croquis realizados. Ingressou no mercado de massa em Nova York, foi capa de revista Time segurando a inseparável tesoura de costura, e, ao popularizar suas criações, foi acusado de banalizar a cultura francesa. Inaugurou lojas Dior na Inglaterra, México, Cuba, Canadá e Japão.

Representado por Yves Saint-Laurent, jovem com apenas 21 anos, que além de talentoso, provocou protestos dos discípulos de Dior por ter criado peças pouco tradicionais para a marca, como jaquetas de couro e vestidos curtos. O Império absorve desde 1953 o estilista de sapatos Roger Vivier, já conhecido nos Estados Unidos, oferecendo-lhe uma vitrine na esquina com a rua François. O calçado, elemento essencial para completar a silhueta, faz parte desse refinamento, desse “total look Dior” que surge quando o costureiro incorpora à sua grife as luvas, as bolsas e as jóias.

Após a morte de seu mentor, sua primeira coleção foi magnífica e aclamada pelos críticos. Realizada em apenas nove semana, possuíam cortes perfeitos, tecidos requintados e detalhes meticulosos, assim como Christian Dior a faria.

Em 1960, dois anos após Yves Saint-Laurent resolver abrir sua Maison, é chamado pelo exército e substituído por Marc Bohan, um estilista francês mais experiente, que consegue uma osmose perfeita entre sua própria criação e a fidelidade ao espírito de Christian Dior.

A partir de 1989, o italiano Gianfranco Ferré, em uma pequena tentativa de renovação da Maison, é escolhido para ser o novo diretor de criação da marca Christian Dior. O italiano prossegue na linha de perfeição e elegância inscritas geneticamente nas letras de ouro da Maison. Perfeição de que é símbolo a escola de alta-costura. Logo em sua primeira coleção ganhou o dedal de Ouro oferecido pela empresa Helena Rubinstein ao melhor artista de cada temporada. Lojas sofisticadas de Dior, foram inauguradas em Nova York, Los Angeles e Tóquio. Apesar do crescimento, não havia a mesma intensidade o brilho e a característica de Christian Dior, o que favoreceu para a mais reverenciada marca se tornar uma Bela Adormecida no universo da moda.

Em 1996, John Galliano, assume o cargo de diretor criativo da grife, responsável pela criação das coleções de alta costura e prêt-à-porter feminino. O estilista assumiu o posto criativo da Christian Dior com o apoio de Bernard Arnault, do grupo LVMH, influente conglomerado do segmento de marcas de luxo, que havia adquirido a grife francesa em 1985. John causou uma reviravolta na Dior, que fez com que a marca voltasse aos tempos de glória: sua contratação e sua “coleção dos mendigos”, causou arrepios ao desfilar modelos vestidos como mendigos na passarela. O estilista, ainda colocou nas passarelas trapezistas, acrobatas chineses, monges shaolin, freiras e esfinges. E um dos seus últimos desfiles, modelos exibiram vestidos em estilo imperial, com bordados preciosos. Enquanto isso, uma banda de hard rock tocava e destruía seus instrumentos a chutes e pauladas.

Apesar do seu enorme sucesso, sua rebeldia causaria sérios problemas para a marca. E isto aconteceu em 2011, depois de ter sido suspenso de suas atividades após ser detido em paris, acusado de insultos antissemitas a um casal em um bar, foi demitido pela marca francesa.

Após Bill Gaytten assumir o posto como inteiro, finalmente em 2012,

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