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RESUMO QUADRO DA ARQUITETURA NO BRASIL, NESTOR GOULART REIS FILHO CAP 1 AO 4

Por:   •  10/1/2018  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  982 Visualizações

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1. A IMPLANTAÇÃO DA ARQUITETURA NO SÉC. XIX.

É nessa época que se dá a necessidade de criar uma identidade pra arquitetura nacional, que compreende os anos de 1800 à frente: período repleto de mudanças sutis, mas notáveis. Contudo, o início do século em questão ainda foi marcado pelas obras de inspirações ibéricas, ou seja, pela arquitetura colonial.

As intervenções estéticas começaram de forma tímida em suas fachadas, dando lugar à arquitetura neoclássica, trazida discretamente pela Academia de Belas-Artes e também pela Missão Cultura Francesa, mas ainda assim, obedecendo a um dos padrões coloniais, que no caso são as linhas contínuas formadas pelas residências sobre vias públicas.

Somente após um tempo, surgiram os jardins frontais, telhados quatro águas e porões altos – marcantes nesse período – como principais características desta nova arquitetura nacional. As calçadas e passeios começaram a tomar suas formas também no espaço urbano das cidades, trazendo comodidade e segurança.

A outra metade do século XIX abrigou a ascensão desse tipo de arquitetura, pois o trabalho escravo estava em decadência e era crescente a comanda de mão de obra especializada. Além das novas formas de implantação, com afastamentos e entradas laterais além dos já citados, jardins.

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1. IMPLANTAÇÃO DA ARQUITETURA NO SÉC. XX.

Assim como o século anterior, ainda houve uma demora na busca de novas estéticas a serem trabalhadas, conservando-se ainda técnicas antigas da arquitetura e dos lotes. Durante esse período, ocorre a ampliação de serviços públicos por necessidade, já que a tendência desde sempre é o crescimento em massa de densidade demográfica nas cidades.

Eram válidos ainda, os aspectos de funcionalidade e conforto, como os jardins e espaçamentos laterais. É durante esse contexto que surgem modelos do movimento modernista – de cunho comercial e residencial assumindo gradualmente a forma vertical –, foi quando as mudanças ocorreram de formas modestamente radicais entre duas guerras que envolviam vários países.

O empreendedorismo foi separado da residência, e o comércio superou o setor agrícola abrindo portas para produtos industrializados. As casas não tinham mais plantações, logo, deram lugar a uma única árvore frutífera; pode-se dizer que a sociedade viveu um êxodo, e isso interfere de forma direta na arquitetura: o foco das necessidades do homem virou para a sociedade como um todo.

Visualmente, as obras tomaram formas cada vez mais limpas, ou seja, sem muitos detalhes; aos olhos mais críticos essas mudanças vanguardistas eram quase bizarras, porém, popularizadas posteriormente. Enfim, alcançado o modernismo puro, na segunda metade do século XX.

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CONCLUSÃO

O Brasil sofreu (e ainda sofre) com a contribuição da cultura colonial. Isso é real no nosso dia a dia, mas hoje, compreendemos isso como a composição da nossa identidade como uma nação, seja ela na linguagem, ou na arquitetura, tal contribuição é de extrema importância.

Nos textos anteriores, explanam-se de modo amplo as influências socioculturais no mundo e o acompanhamento da arquitetura junto da evolução do Brasil antigo e contemporâneo, analisando os contextos históricos e suas correlações com a expansão da estrutura urbana no mesmo.

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