Teorias analíticas avançadas

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Essa estrutura funcional heterogênea da Worldcom criada pela característica de diversas empresas terem sida aglutinadas em sua caminhada de fusões, fez com que a cultura organizacional da empresa se formasse de forma “bagunçada”, onde não existia unicidade nem tão pouco uma gestão empresarial que resguardasse os técnicos de contabilidade contra os desmandos de Ebbers e Sullivan, sempre que eram exigidos a tal. Percebe-se que no Conselho de administração a coisa não era muito diferente, pois apesar de conter um grande número de conselheiros, basicamente Ebbers é quem dominava as reuniões e decidia os rumos da empresa, e nós sabemos que isso é extremamente nocivo para a saúde da gestão empresarial.

O declínio e fim de fato ocorreu quando uma funcionária bastante compromissada, Cooper, começou a efetuar um processo de auditoria profundo, mesmo sendo desencorajada pelo CEO Sullivan, que impedia os avanços da mesma e limitava seu acesso aos documentos da empresa. Cooper conseguiu com a ajuda de outro funcionário, ter acesso aos livros contábeis da Worldcom, e dessa forma descortinou todo o rombo que havia sido encoberto até então, com aval da empresa de auditoria externa Arthur Endersen, que omitia essas informações a pedido de Ebbers e Sullivan. De posse da conclusão da sua profunda auditoria, Cooper levou seu resultado até o Comitê de Auditoria em Washington, que a partir de então, confrontou os envolvidos, que não tendo resposta e justificativa para tamanha manobra, acabaram sendo demitidos, presos, afastados. A Worldcom foi indiciada por fraude e seus papeis na bolsa foram rebaixados; a auditoria Arthur Andersen foi obrigada a cessar suas atividades, mas a funcionária responsável por desvendar toda essa trama teve reconhecimento por parte dos órgãos competentes, mas não por parte dos colegas de Worldcom, que achavam que a culpa de tudo o de mau que acontecera com a empresa foi obra dela.