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A Ética Profissional

Por:   •  14/3/2018  •  2.711 Palavras (11 Páginas)  •  339 Visualizações

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Um dos objetivos da ética é a busca de justificativos para as regras proposto pela moral e pelo direito.

“A ética exige compromisso pessoal, envolve uma forte vontade, exige a luta para alcançamos metas relacionados com o que os actos e as coisas têm de bom, de moral de honestidade, de sinceridade, de lealdade, de responsabilidade, de consciência do bem comum, numa palavra exige cultivar a justiça e a verdade”

A ética sempre esta associada a uma acção com objectivo comum, por isso que a ética pode comprometer a vida de um homem.

2.1 Os Princípios

No dia-a-dia de um ser humano deparamos com varias situações em que pode modificar a actude ou mesmo a moral de uma acção e é nessa vertente que as autoras fazem análise de alguns princípios éticos e morais que acharam mais importante para o trabalho.

Para começar basearam num conjunto de princípios básicos do autor Antonio Argandana (1994:20,21) onde escolheram apenas nove (9) desses princípios porque são esses que se encaixam melhore nesse contexto.

- Uma boa intenção não justifica uma acção eticamente má – os fins não justificam os meios;

- Uma boa acção não justifica uma má intenção – os meios não justificam o fim;

- Não há acções moralmente neutras, porque todas obedecem a uma motivação;

- Nunca se deve fazer mal directamente;

- Não devemos querer o mal;

- Devemos evitar o mal;

- Pode-se tolerar o mal menor, quando é inevitável, ou quando as alternativas existentes são piores. Não se trata de fazer o mal, apenas tolera-los;

- Também se pode cooperar no mal, em certas condições muito restritas e quando não existem outras opções disponíveis melhores;

- Em caso de conflitos convém sempre procurar o bem maior.

As autoras identificaram que esses princípios em si não podem melhorar a vida da sociedade mas aliam se com o fim de criar uma sociedade mais justa e mais fraterna. Ou seja esses princípios são fundamentais para ajudar a melhorar o nosso conceito da ética e a melhorar as relações interpessoais e organizacionais.

2.2 Os Direitos

Logo ao ouvir a palavra direito vem em mente a palavra liberdade, dignidade, o direito a vida, ao desenvolvimento da personalidade, ao meio de subsistência entre outros, e não importa quem seja e nem onde vive.

As autoras referem que os direitos são uma ordenação de relações interpessoais, e como ordenação de vida em sociedade torna – se estruturados de vínculos comunitários. E logo a seguir chama atenção para ter muito cuidado e para evitar transgressão desses vínculos sob pena de sanções.

Os direitos profissionais estão ligados á qualidade profissional, tem muito a ver com as condições e a qualidade do meio onde esta inserido profissionalmente com um fim a realizar.

A ética visa o comportamento do individuo e o direito são normas positivas que a sociedade cria para responder a imperativos profundos e traduzi - los na prática.

Segundo as autoras o direito aponta o seguinte: respeita o outro, mesmo que seja estranho, promove o bem comum, não faça nada para prejudicar.

Façamos aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem a nós.

Costuma-se dizer que "onde está a sociedade, ali está o direito"

2.3 Os Deveres

Esta associada ao direito, uma sociedade é constituída por seu direito e deveres e não só também esta associada a moral e a obrigação mas o texto relata os deveres a nível profissional que não foge a essas regras e obrigações.

O termo deveres deriva do latim debere, de babere, significa de um modo geral imperativo que se impõe a liberdade com caracter necessitante, exigindo-lhe que actuem com determinado sentido.

Para qualquer organização ou empresa têm de ter um conjunto onde define os direitos e deveres dos seus profissionais.

Deveres envolve a vida profissional, sob os ângulos da conduta a ser seguida para a execução de um trabalho. Esses deveres impõem-se e passam a governar a ação do indivíduo perante seu cliente, seu grupo, seus colegas, a sociedade, e especialmente perante sua própria conformação mental e espiritual.

2.4 A Honestidade – Pode – Se Ser Sempre Honesto?

A honestidade é uma palavra muito usada em muitas situações ou espaço, e no texto questiona se será possível? E em que situação verifica o facto?

A honestidade tem a ver com a consciência e o caracter de cada individuo perante a sociedade em que esta inserido.

Carlos Martin (1993:18) Defende a importância da honestidade. “Homem de honra pode também significar, em dado momento, alguém que se orienta em conformidade com as normas de uma sociedade de delinquentes que não transgride nenhuma das regras internas do seu grupo.” Ou seja tudo isso vem da consciência do respeito e da honra.

Um homem honesto é aquele que respeita as leis, as normas imposto pelo meio em que vivi.

Apenas para refletir as autoras dessem que não é o que esta a acontecer nas sociedades de hoje e que o que mais se houve nesses últimos tempos é a desonestidade.

Agora toda a gente tem o interesse em se promover de qualquer forma honesto ou desonestamente. Precisámos trabalhar para que tenhamos sociedade mais honesta e justo porque com o desenvolvimento de caracter desonesto contraria os princípios éticos.

Portanto para responder a questão podemos ser sempre honesto mas na sociedade que estamos nem sempre é possível ser honesto devido influências do meio.

Kenneth e peale ao abordarem esta questão, ao falarem do poder da gestão ética, apresentam a seguinte máxima: “Não é preciso enganar para vencer. Para onde quer que nos voltamos hoje, vemos sinais de deterioração ética. Continuamos a fazer-se milhões de imorais….Muitos acham que tinham de vigarizar para vencer” (1993;7)

Concordo em parte com o autor realmente não é preciso ser desonesto para alcançamos os nossos objectivos,

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