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A ÉTICA PROFISSIONAL NO AMBIENTE CORPORTATIVO

Por:   •  7/9/2017  •  6.789 Palavras (28 Páginas)  •  583 Visualizações

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do lucro. São propostas, também, pelo referencial teórico formas pelas quais é possível inserir princípios éticos na gestão e formulação de estratégias das empresas.

Na gestão, principalmente pelo desenvolvimento do compromisso ético da liderança e pelo uso de instrumentos de controle, como o código de ética.

Por fim, apresenta-se a influência da gestão pautada em princípios éticos nos relacionamentos da empresa com seus diversos públicos, e como a confiança gerada pode proporcionar um desempenho mais sustentável e, por isso, superior.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I – Ética 11

Capítulo 1.1 – Ética e seus fundamentos 11

Capítulo 1.2 – Ética no ambiente corporativo 12

CAPÍTULO II – Moralidade empresarial 16

Capítulo 2.1 – A moralidade e a geração de valor: A missão moral dos negócios 16

Capítulo 2.2 – Liderança e códigos de ética 18

CAPÍTULO III – Estudo de caso: BankBoston 21

Capítulo 3.1 – Características da organização estudada 21

Capítulo 3.2 – Resultados de análise e entrevistas 23

CONCLUSÃO 30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31

FOLHA DE AVALIAÇÃO 36

INTRODUÇÃO

Ética pode ser entendida como a disciplina filosófica que estuda a ação humana que, por sua vez, pode ou não estar em conformidade com a razão. A ética filosófica procura “estabelecer princípios constantes e universalmente válidos para a boa conduta da vida em sociedade”

Em tempos de globalização, diversidade e responsabilidade social, torna-se premente adotar posturas mais corretas nas relações pessoais, na política e nos negócios. Isso não significa que conceitos como ética e moral sejam adequados e necessários apenas ao momento presente. Pelo contrário, têm sido vitais para o prosseguimento seguro, justo e sustentável das sociedades mesmo que de forma intrínseca ou não intencional. Nesse contexto, deve-se considerar a importância das organizações privadas e lucrativas para o crescimento e desenvolvimento das sociedades. Além disso, a empresa deixa de ser apenas um agente de maximização de lucro nas trocas econômicas e torna-se, também, um dos mais importantes foros de interação social e de realização pessoal para muitos indivíduos. Tal importância acarreta maior responsabilidade. Consumidores, trabalhadores, investidores e outros membros da comunidade passam a questionar muito mais o que tem sido dito e feito.

A empresa precisa, então, adotar um modelo de gestão pautada em princípios éticos que atendam às exigências que recaem sobre ela, harmonizando os interesses diversos desses agentes. Competitividade e sobrevivência no longo prazo exigem equilíbrio entre as políticas e práticas administrativas e as ações da empresa junto ao mercado e à sociedade. É preciso realizar o “lucro com ética”.

Nesse sentido, o avanço da tecnologia da informação facilita muito a tarefa de vigiar a atividade empresarial. É possível obter informações sobre as empresas, seus erros e decisões mais importantes, no chamado “tempo real”. Assim, considerar um modelo de gestão ética tem a ver com a sustentabilidade do desempenho organizacional ao longo do tempo.

É uma tarefa difícil diagnosticar com precisão o que veio primeiro: a demanda de um mercado consumidor mais exigente e ativo, ou a ação pioneira de algumas empresas que se anteciparam e ousaram assumir posturas responsáveis, antes que isso lhes fosse cobrado. O que importa é que esse é um desafio aos executivos e gestores atuais, crescente e certo para os futuros.

Os executivos estão num “beco sem saída”: de um lado, ativistas sociais que exigem das empresas níveis cada vez mais elevados de responsabilidade social; de outro, investidores que os pressionam, sem trégua, para alcançar a maximização dos lucros no curto prazo.

Atribuir à atividade empresarial responsabilidades que vão além da geração de lucros não significa apenas um ônus. Há diversos indicadores de que a atividade “economicamente correta” traz benefícios ao desempenho organizacional. Em 1999, a Dow Jones criou o Índice de Sustentabilidade Dow Jones, com ações de empresas internacionais que apresentavam desempenho definido como “sustentável”, caracterizado por critérios econômicos, ambientais e sociais estabelecidos. As empresas que compunham o Índice tinham proporcionado em média maiores retornos aos seus acionistas nos últimos cinco anos, do que outras empresas nas mesmas regiões do mundo. Além disso, estas empresas também apresentavam desempenho melhor do que suas concorrentes pertencentes ao mesmo setor.

Provocar mudanças na gestão das organizações rumo à gestão ética exige preparo e envolvimento daqueles que são os responsáveis pelas decisões estratégicas das organizações, seus administradores. Do ponto de vista da administração da grande organização, o executivo não é mais uma entidade moral autônoma. Ao contrário, deve ser um líder moral, responsável pelo comportamento de outras pessoas e da própria instituição, assim como por seu próprio caráter.

É preciso, para isso, mudar a cultura corporativa. São necessários instrumentos inseridos num programa de ética consistente para permitir que os valores para a formação da cultura ética sejam internalizados nas organizações.

Diante de tantos fatores expostos, a importância de estudar as formas pelas quais a ética é aplicada à atividade empresarial. Codificar as práticas empresariais aceitáveis, que equilibram as demandas sociais com a responsabilidade econômica das empresas é uma maneira consistente de proporcionar informação e facilitar sua replicação. Disso dependerá a sobrevivência do planeta e, consequentemente das sociedades.

CAPÍTULO I

ÉTICA

1.1 Ética e seus fundamentos

Entender a evolução das idéias acerca do tema é bastante

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