Alongamento prática

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Para fins comparativos, os valores para cada caso são mostrados na tabela 1.

Nº marcações

(cm)[pic 12]

(cm)[pic 13]

%AL

10

50

71,43

42,86

41

205

252,3

21,76

Tabela 1- Comparação entre os resultados de percentual de alongamento para 10 e 41 marcações.

Observa-se que para um número de marcações menores o percentual de alongamento foi bem maior que para mais marcações. Isso se deve ao fato de que quanto mais próximo da região onde acontece a fratura do material, maior é a deformação. Se as marcações analisadas estão mais longe da região onde acontece a ruptura, então, a deformação é menor. Dessa forma, como no primeiro caso foram utilizadas 5 marcações para cada lado a partir da região da fratura, o %AL foi bem maior do que quando foram utilizados todos os riscos.

3.3. Forma da fratura

[pic 14][pic 15]

(a) (b)

[pic 16]

(c)

Figura 2. (a) e (b) imagens da região fraturada. (c) Região da fratura com as partes reunidas.

Conforme previsto na literatura, para materiais dúcteis a fratura é conhecida como “taça cone”. O efeito pode ser observado na figura 2c, mesmo com o corpo de prova retangular, devido à formação de inclinações na ruptura, que de outra forma seria reta e normal à tensão no caso de uma ruptura frágil.

A fratura do tipo dúctil ocorre apenas após extensa deformação plástica e se caracteriza pela propagação lenta de trincas resultantes da nucleação e crescimento de micro cavidades.

4. CONCLUSÃO

A ductilidade é uma importante propriedade dos materiais, especialmente os de uso estrutural. Foi possível verificar que, no caso do aço 1020, um aço comercial de uso abundante, possui uma ductilidade razoável (21% no caso do alongamento). Isso justifica seu uso tão consagrado na indústria em eixos, engrenagens, colunas, virabrequins etc.

É interessante notar que a ductilidade expressa como alongamento percentual é uma propriedade do material. Em contrapartida, a redução percentual de área não é uma propriedade do material, pois difere em função do formato do corpo de prova. Certamente, se tivesse sido utilizado um corpo de prova cilíndrico no lugar do retangular, por exemplo, um outro valor de redução de área teria sido encontrado.

5. REFERÊNCIAS

Callister, W.D., Ciência e Engenharia dos Materiais Uma Introdução, editora: LTC

George E. Dieter, Metalurgia Mecânica. McGaw-Hill.

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