O Alongamento Estático

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Em consenso os autores apontam como sendo um dos métodos utilizado na área da educação Física e saúde na busca por flexibilidade, sendo utilizado na preparação física de atividades esportivas e o mais difundido nas escolas, em atividades recreativas e academias pela facilidade de aplicação, assim alguns autores também dizem que este método apresenta menor risco de lesões. Assim, (Milazzotto, Corazzina, Liebano, 2009) apontam que:

“O alongamento estático passivo é o método de mais fácil realização e o mais frequentemente utilizado(1,2,7-9). Decoster et al.(10) afirmam, em sua revisão de literatura, que os indivíduos que realizam o alongamento estático alcançam ganhos maiores de amplitude de movimento quando comparados com os que empregam as técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva.”

Através do alongamento estático que é mais lento, a excitabilidade do motoneurônio alfa pode ser diminuída, favorecendo as propriedades mecânicas ao criar melhor adaptação ao tecido muscular e conjuntivo. Este método gera menos consumo de energia e diminuição do sofrimento muscular, favorecendo o relaxamento e alívio da dor. (MOORE, 1980; OSTERNING, 1990; VUJNOVICH, 1994; DEVRINES, 1981 apud CASTRO E SIMÃO).

2.1 BENEFÍCIOS

2.2 Os exercícios de alongamento possuem um papel importante

Eles preparam a musculatura, favorecem a recuperação e permitem evitar:

- Os problemas tendinosos.

- Os problemas musculares:

distensões, lacerações, curvaturas, contraturas.

- Os problemas articulares.

- Eles permitem uma melhor mobilidade, uma melhor flexibilidade

- Eles desenvolvem uma determinada amplitude de movimento.

- Eles se opõem à rigidez

Eles mantem e melhora a extensibilidade muscular e a mobilidade articular

Eles intervêm no reequilíbrio dos problemas morfológicos, na correção da postura

O exercício de alongamento tem um papel anti-stress e permite a obtenção do bem estar.

- Os exercícios de alongamento, ao regularem o tônus postural, podem diminuir as tensões e liberar o esportista da "rigidez psíquica".

- Além disso quando os exercícios são intensos e sustentados, eles provocam uma liberação importante de endorfinas.

Eles melhoram a tomada de consciência corporal, o gesto técnico, o desempenho

8 a 10 anos iniciar

Quando a atividade a atividade física aumenta, desde que os exercícios realizados produzam aumento de volume muscular (determinados esportes o fazem mais do que outros), é chegado o momento de iniciar de modo muito simples o jovem esportista aos exercícios de alongamento muscular.

12-16 anos Melhorar e aumentar (ci. p.2i)

Os exercícios de alongamento devem fazer parte do treinamento, qualquer que seja a idade. A partir dos 12 anos, o reforço muscular qualitativo e quantitativo torna-se indispensável com o estirão de crescimento e os problemas que o acompanham. Ele caracteriza-se por um aumento desequilibrado: o comprimento dos ossos sempre precede o alongamento muscular, explicando a “rigidez “do jovem esportista dessa faixa etária, e a força muscular que exerce uma tração fragiliza um pouco mais as zonas de inserção. Durante o crescimento, é conveniente ensinar ao nosso esportista as diferentes técnica nicas de alongamento. aplica-las após uma avaliação médica, de acordo com suas atividades e suas sessões de treinamento. Uma prática quotidiana (5 a 8 minutos) supervisionada por pessoas orientadas (pais ou educadores) produzirá efeitos benéficos.

18 45 anos Realizar Regularmente (cf. p.21)

Antes e após o esforço, fora das sessões de treinamento após lesões musculares, em caso de rigidez ou de um problema morfológico, os exercícios de alongamento de- vem lazer parte de sua atividade. O que representava uma obrigação deve tornar-se uma necessidade quotidiana. Uma necessidade para todos aqueles que praticam esportes enrijecedores ou para os adeptos da musculação.

O após os 50 anos Manter (ci. p.2l)

Os alongamentos realizados durante toda a vida fazem parte da higiene. Talvez eles sejam a razão do bem-estar de alguns indivíduos. Eles contribuem para uma ginástica de manutenção' nos tratamentos de grupo. Eles permitem estimular o paciente astênico ou vítima da idade avançada. Sob uma forma talvez um pouco mais lúdica, eles mantêm a flexibilidade a fim de poupar a coluna, os tendões e aliviar as articulações.

REFERÊNCIAS

BADARO, Ana Fátima Viero et al. Flexibilidade versus alongamento: esclarecendo as diferenças. Santa Maria – RS. Ed. Saúde. vol 33, n 1: p 32-36, 2007. Disponível em:

CASTRO, Luis Eduardo Viveiros de; SIMÃO, Roberto. Flexibilidade e seu Treinamento. Rio de Janeiro – RJ. Disponível em: http://www.sanny.com.br/downloads/mat_cientificos/flexibilidade.pdf>

MCATEE. Robert E; Alongamento Facilitado; Ed. Manole LTDA; 1ºed. Bela Vista; SP, 1998

CESAR, Eurico Peixoto. PAULA, César Augusto P, PAULINO, Denise, TEIXEIRA Luciana Miranda Lima, GOMES, Paulo Sérgio Chagas. Efeito agudo do alongamento estático sobre a força muscular dinâmica no exercício supino reto realizado em dois diferentes ângulos articulares; revista Motricidade, Edições Desafio Singular; 2015, vol. 11, n. 3, pp. 20-28 disponível em Plataforma SCIELO http://www.scielo.mec.pt/pdf/mot/v11n3/v11n3a04.pdf> acessado em 21 de Maio de 2016.

CHRISTOPHE