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Desperdício de Medicamentos no Rio de Janeiro

Por:   •  16/4/2018  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  398 Visualizações

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Logo, para calcularmos a produtividade do aproveitamento dos materiais acima, usamos:

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Fora o absurdo na dimensão macroeconômica, no qual o problema adquiriu proporções milionárias, nesses últimos anos. Uma outra forma de desperdício de medicamentos que talvez tenha pouca visibilidade para o cidadão comum é o de cada "farmacinha" doméstica, as sobras de receitas e tratamentos médicos (anti-inflamatórios, antibióticos, auto medicação) dão um testemunho comum do fluxo de dinheiro que os brasileiros jogam diariamente no lixo em forma de comprimidos e ampolas pela falta de organização que faz com que a pessoa não ache o medicamento quando procura, comprando um outro, a falta de planejamento que faz com que compre mais do que precisa ou a indisponibilidade de quantidades menores à venda.

Além de todo o desperdício de dinheiro e desperdício de algo que realmente auxilia o tratamento de quem precisa, os produtos já vencidos se não descartados corretamente podem poluir lençóis freáticos, rios, riachos e contribuir com sua parte para desequilibrar, mais ainda, o já tão combalido meio ambiente.

Anualmente, Governo e cidadãos gastam em torno de 13 bilhões com medicamentos que acabam impróprios para consumo devido a data de validade ou má acondicionamento, isso sem levar em consideração o último escândalo que relatamos a cima sobre a distribuidora Log Rio.

Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam que o desperdício de medicamentos, incluindo os comprados no varejo pelos hospitais e pelo poder público, gira em torno de 20%, isso quer dizer, apenas 80% de produtividade. Ou seja, a cada 5 remédios comprados, um vai para o lixo.

A solução para esse gigantesco desperdício vai muito além da organização e comunicação, seria um estudo de área. A fim de saber onde um medicamento é mais requisitado, o mapeamento epidemiológico, leva ao conhecimento das doenças mais prevalentes, no lugar. E assim pode ser determinada a quantidade de medicamento a ser distribuída para aquela localidade. “Quando um farmacêutico assume a gestão da assistência, a sua primeira providência, antes de realizar a compra dos medicamentos, é determinar a realização do perfil epidemiológico. Isso, por si só, já faz - e muito -, baratear o número de itens a ser adquirido”, informa a Dra. Lérida Vieira.

Bibliografia

- http://extra.globo.com/noticias/rio/enquanto-medicamentos-sao-jogados-fora-pacientes-ficam-sem-remedio-18735802.html

- http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/04/governo-estadual-descartou-8-4-toneladas-de-medicamentos-no-ano-passado-4740346.html

- http://www.cff.org.br/impressao.php?noticia=452

- http://extra.globo.com/noticias/rio/desperdicio-na-saude-em-apenas-60-medicamentos-materiais-incinerados-mais-de-14-milhoes-foram-perdidos-18793384.html

- http://opresenterural.com.br/noticia/ministra-defende-uso-de-inseticida-biologico-para-controle-do-aedes-aegypti/6511

- http://www.noraldinojunior.com.br/geral/flagrante-de-fitas-para-medicao-de-glicose/

- http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/elaborando-indicadores-indicadores-de-produtividade/

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