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O CONTROLE DE ERVAS DANINHAS NO PERÍODO DE ENTRESSAFRA

Por:   •  22/6/2018  •  2.122 Palavras (9 Páginas)  •  275 Visualizações

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O capim-amargoso tem a existência de biótipos resistentes ao glifosato como a buva, assim se tornando uma planta de difícil controle. Além disso, sua capacidade de formação de rizomas, touceiras e capacidade de disseminação por sementes torna-se uma planta agressiva. Suas sementes são revestidas por pelos, as quais auxiliam sua dispersão a longas distancias. (GEMELLI et al., 2013)

A trapoeraba se desenvolve bem com umidade e temperatura adequadas, assim ocorrendo seu alastramento. É de difícil controle químico, tem apresentado tolerância aos herbicidas glifosato, isso pode estar relacionado com a não sensibilidade da enzima EPSPs (5 enolpiruvilshikimato-3-fosfato sintase). (RONCHI et al., 2002)

02 OBJETIVO

Manejar as plantas daninhas presentes nas lavouras no período de entressafra, para que não ocorra a matocompetição com a cultura da soja.

03 DESENVOLVIMENTO

3.1 DESCRIÇÃO DA UNIDADE CONCEDENTE

A COAMO – Cooperativa Agroindustrial é localizada em Dez de Maio no distrito de Toledo na região oeste do Paraná, que é uma filial de Campo Mourão. Conta com 32 funcionários tanto no escritório quanto no operacional, possui atualmente 300 cooperados, com a assistência técnica de 02 agrônomos. A área de atuação equivale a 8000 hectares, que abrange no verão uma área de 7000 ha para soja e 1000 ha para milho, no inverno 7500 ha para milho 2º safra e 500 ha para trigo. Sua capacidade de armazenagem é de 500.000 sacas.

O sistema operacional constitui com a classificação onde se realiza a amostragem, a determinação de umidade, impurezas e de grão ardido. A balança onde se realiza 02 pesagens, uma com o caminhão cheio e a outra com vazio. E a descarga, onde possui dois conjuntos, o conjunto 01 possui 03 moegas e o conjunto 02 possui 02 moegas. E por último se tem a emissão de comprovante de entrega.

O estágio foi realizado no período do dia 18/07/2016 á 02/08/2016 com uma carga horaria correspondente á 104 horas, o estágio foi acompanhado pelo Engenheiro Agrônomo Lucas Berger Munaro. Onde foi realizado o acompanhamento nas lavouras dos cooperados, financiamento e custeio agrícola, entendimento de análises de solo, amostragem de solo, acompanhamento das apresentações de empresas com seus respectivos produtos agrícolas, modo de aplicação e de misturas de herbicidas, laudos agrícolas.

3.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Nas lavouras após a colheita á um grande número de plantas daninhas que devem ser controladas, como principais a buva, o capim-amargoso que ambos tem o biótipo resistente ao glifosato, e a trapoeraba que é tolerante, assim ambas são de difícil controle químico. Assim quando há o pousio de inverno nas lavouras as plantas daninhas se alastram.

3.3 DESCRIÇÃO DAS CAUSAS E/OU CONSEQUÊNCIAS DO PROBLEMA

A alta resistência às adversidades externas é o principal fator para a propagação dessas plantas, que causam: redução da produção agrícola pela competição de luz e água pela cultura imposta posteriormente, aumentando o custo de produção.

Entretanto, não são somente à competição, mas sim a uma resultante pressões ambientais, as quais podem ser de efeito direto, como a própria competição, ou indireto, como o aparecimento de insetos, doenças, interferência na colheita e aumento de custos. Como também por fatores relacionados à densidade de plantio e ao espaçamento entre filas de semeadura.

Após a colheita do milho ocorre o pousio nas lavouras, onde vai haver o crescimento das ervas daninhas e a quebra da dormência, e a produção de sementes das mesmas o que dificultam o seu controle. Herbicidas aplicados em pós-emergência da soja apresentam limitações de eficiência e possibilidade de causar fitotoxidade á cultura, por isso a importância do controle das plantas daninhas no período do pousio.

04 RESULTADOS ESPERADOS

Para o controle das ervas daninhas existem diversas maneiras, como o controle preventivo que seria a utilização de sementes de boa procedência, livres de sementes de plantas daninhas. Limpeza de maquinários e implementos antes de entrar na lavoura, para não haver a disseminação de um lugar para outro.

O controle cultural, que é o uso de cultivares que cobrem rapidamente o solo, para não haver interferência que venha a surgir as plantas invasoras, e que sejam resistentes a pragas e doenças e que sejam mais agressivas em seu crescimento. A densidade de semeadura e a redução de espaçamento entre linhas diminui o potencial de crescimento das plantas daninhas por ter menos luz. Uso de cobertura morta para a proteção do solo, que diminui a emergência. E a rotação de culturas que seria a alternância de diferentes espécies vegetais, assim permitindo a rotação de herbicidas, dificultando a permanência e perpetuação de espécies e o aparecimento de biótipos resistentes.

O controle mecânico, que poder ser por meio de capinas, mas só são utilizadas em pequenas propriedades por necessitar de muita mão-de-obra e seu rendimento é de 8 dias homem por hectare. Pela utilização de roçadeiras para realizar o rebrote das ervas daninhas, como exemplo, o capim amargoso, mas também só utilizado em pequenas propriedades.

E o método químico que é o mais empregado e eficaz, que é a utilização de herbicidas registrados para cada cultura pelo Ministério da Agricultura. A seleção do herbicida deve ser baseada nas ervas daninhas presentes na lavoura e no seu comportamento quando aplicado a cultura ou a planta invasora.

Os herbicidas utilizados para o controle de buva no período de entressafra do milho para a soja, devem ser os eficientes para folha larga, em pesquisas o controle eficiente seria obtido com 2,4-D (1,5 a 2,0 L/ha de produto comercial) ou clorimurom (60 a 80 g/ha de produto comercial) associados ao glifosato (3 L/ha de produto comercial, formulação 36% de equivalente ácido). Mas para melhor controle se faz as aplicações sequencias, assim o glifosato associado ao 2,4-D ou ao clorimurom é aplicado 10 a 15 dias antes da segunda aplicação, a qual deve ser feita um a dois dias antes da semeadura, usando-se dicloreto de paraquate (2,0 L/ha de produto comercial) ou dicloreto de paraquate + diurom (1,5 a 2,0 L/ha de produto comercial).

Para o controle do capim amargoso é utilizado primeiramente o glifosato (3,0 L/ha de produto comercial) + Clethodim (1,0 L/ha de produto comercial) + oléo

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