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AVALIAÇÃO DE DEFENSIVOS ALTERNATIVOS E QUÍMICO NO CONTROLE DO PULGÃO

Por:   •  22/10/2017  •  2.282 Palavras (10 Páginas)  •  445 Visualizações

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PALAVRAS - CHAVE: Hortícolas. Pragas. Inseticida.

- INTRODUÇÃO

Organizações responsáveis por questões populacionais realizaram estudos nos últimos anos que comprovaram um constante crescimento da população mundial, em registro notou-se que o número de habitantes quase que triplicou nos últimos 70 anos e se os estudos estiverem corretos o mundo terá cerca de 9 bilhões de habitantes ate o ano de 2050.

O grande número de habitantes é sinônimo de uma grande demanda por alimentos, sendo assim a produção agrícola é desafiada a manter uma produção que dê conta de toda essa demanda e com padrão de qualidade tanto nutricional quanto visual.

Entre as varias opções ofertadas a população pela horticultura, o repolho (Brassica oleracea) é uma hortícola de amplo consumo e com boa agregação de valor, logo o cuidado torna-se essencial com essa cultura. Originário da Costa Norte Mediterrânea, Ásia Menor e Costa Ocidental Europeia, o repolho é uma cultura folhosa, de folhas arredondadas e cerosas que se imbricam, possui caráter social devido a utilização de muita mão de obra, sendo cultivada por pequenos produtores, porém com conhecimentos de cultivo escassos.

A tecnologia é a principal aliada da produção, um exemplo disso é o melhoramento genético, processo pelo qual a cultura passa afim de desenvolver resistência a pragas e doenças, porém nem sempre a cultura melhorada é viável, fazendo com que o produtor faça uso de defensivos agrícolas afim de combater a praga.

O pulgão (Brevicoryne brassicae),é uma das pragas que mais acomete a cultura do repolho, sua toxina ou viroses transmitidas pelo mesmo são introduzidas a partir do momento em que o pulgão suga a seiva da planta, danificando o produto final. Tem como característica um corpo esbranquiçado graças a uma secreção excretada pelo próprio corpo e optam por atacar folhas mais jovens e brotos.

Para o combate do pulgão, o uso de defensivos tanto químicos quanto alternativos é recomendado, afim de diminuir a incidência da praga na cultura. O defensivo químico terá um resultado mais eficiente, porém com maior custo de manejo já os defensivos alternativos mantêm um menor custo de manejo e obtenção um produto final mais saudável. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar o efeito do uso de defensivos alternativos no controle do pulgão na cultura do repolho e compará-lo ao efeito de defensivos químicos, e com isso proporcionar ao produtor o conhecimento e acesso aos produtos naturais podendo utiliza-los como controle de pragas em sua cultura.

- PROBLEMÁTICA

Segundo Nakano et.al (2002), o repolho a exemplo do que acontece com as demais hortaliças, também sofre com o ataque de pragas, as quais demandam atenção especial por parte dos produtores; sendo assim vemos o quanto não só o repolho mas as plantas em geral sofrem com o ataque de pragas que em alguns caso inviabilizam a produção causando prejuízo. O combate é realizado fazendo uso de inseticidas químicos, os quais podem acabar com a praga, mas também infectar a própria planta. Contra isso, o uso de produtos que estão ao alcance de qualquer um como inseticidas como inseticida acontece, porém será que surtem o mesmo efeito ?

- OBJETIVOS

- GERAL:

- Controlar a incidência do pulgão (Brevicoryne Brassicae) na cultura do repolho (Brassica oleracea).

- ESPECÍFICOS:

- Fazer uso de defensivos alternativos e químicos;

- Verificara eficiência do defensivo alternativo e do químico;

- Comparar a eficiência do defensivo alternativo com a do químico.

- JUSTIFICATIVA

É sabido que a demanda por alimentos em grande escala e com boa qualidade são desafios a serem vencidos todos os dias pelo produtor rural, esse que busca métodos afim de melhorar sua produção, livrando-a de pragas e doenças. Não somente o controle deve ser levado em consideração, mas os métodos para esse controle também, o uso de defensivos químicos industriais é eficaz, porém tem um custo muitas vezes inviável ao pequeno produtor. Deste modo a procura por alternativas de controle dessas pragas são sempre bem vindas.

Neste trabalho buscarei fazer testes com produtos que estão ao alcance de qualquer pessoa afim de controlar o pulgão (Brevicoryne brassicae) na cultura do repolho, identificando a eficiência de cada um e fazendo registro para que o pequeno produtor também possa fazer uso livrando sua área produtiva de pragas e diminuindo o custo de manejo.

- REVISÃO DE LITERATURA

O repolho (Brassica oleracea) é planta herbácea, bienal e muito consumido no Brasil, tendo grande presença na dieta alimentar das famílias. Dentre as hortaliças o repolho constitui-se em alimento de excelente qualidade, apresentando teores apreciáveis de β-caroteno, cálcio e de vitamina C (Ferreira et al., 2002).

De acordo com Fontanetti et al. (2006), o repolho tem uma forte importância na alimentação diária, pois é um alimento que possui vários modos de preparo, podendo ser consumido cru ou cozido e que apresenta altos teores de vitaminas e sais minerais necessários para nutrição humana.

A cultura do repolho, como qualquer outra hortaliça, apresenta caráter social devido ao número de empregos gerados em consequência da exigência de mão-de-obra desde a semeadura até a comercialização. Estima-se que cada hectare plantado com hortaliças possa gerar, em média, entre 3 a 6 empregos diretos e um número idêntico de indiretos (Melo e Vilela 2007).

O repolho (Brassica oleracea) a exemplo do que acontece com as demais hortaliças também sofre com o ataque de pragas, as quais demandam atenção especial por parte dos produtores. Os pulgões apresentam-se como uma das principais pragas da cultura, causando apreciáveis danos as crucíferas. Constituem grandes colônias e, pela sucção continua de seiva, produzem o engruvinhamento das folhas, nas quais se alojam e prejudicam o desenvolvimento da planta (Nakano et al., 2002).

Os pulgões reproduzem-se partenogeneticamente e, em condições de alimento abundante e clima favorável, produzem sucessivamente fêmeas ápteras que irão começar uma nova colônia. O crescimento, desenvolvimento, fecundidade e longevidade desse inseto

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