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Controle químico do cafeeiro

Por:   •  6/11/2018  •  4.184 Palavras (17 Páginas)  •  245 Visualizações

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- Pó-Solúvel (PS) - neste tipo de formulação o fungicida é totalmente solúvel em água, por isso mesmo não necessita de agitação constante, mas poucos são os casos conhecidos de fungicidas solúveis em água

- Granulados (G) - São produtos sob a forma de grânulos. Os granulados apresentam maior facilidade de aplicação e maior segurança ao usuário. Devido ao tamanho, as partículas não estão sujeitas à deriva observada nas formulações em pó. Outra vantagem é que podem ser formuladas de modo a liberar o ingrediente ativo parceladamente, numa taxa controlável;

- Concentrado Emulsionável ou Emulsão ou Emulsão concentrada (C.E; E; E.C) - É uma formação líquida, concentrada, e sua aplicação requer uma diluição em água. Requerem alta concentração de um agente emulsificante solúvel em óleo. As formulações em concentrados emulsionáveis provocam menos desgaste nos bicos, proporciona mistura mais homogênea. Apresenta a vantagem de propiciar maior penetração do ingrediente ativo no interior do vegetal.

- Soluções especiais para UBV (ultra baixo volume) - São formulações do produto técnico puro ou dissolvido em óleo, nunca em água. São altamente concentradas, portanto podendo apresentar toxicidade muito elevada.

- Fumigantes - São encontrados sob a forma líquida ou sólida, dentro de embalagens hermeticamente fechadas. São usados em ambientes fechados, devido a exclusiva ação fumigante, em contato com o ar liberam gases. Ex.: fosfina, brometo de metila, e outros.

- Pasta - Forma pastosa, para ser utilizado sem diluição sob partes vegetais.

- Suspensão Concentrada (SC) (“Flowable”) – Neste tipo de formulação o princípio ativo sólido é mantido suspenso em água. Neste tipo de formulação as micropartículas permanecem em suspensão, sendo de fácil dispersão e de grande estabilidade.

- Grânulos dispersíveis em água - GRDA - (Dry Flowable) - Neste tipo de formulação o ingrediente ativo sólido é mantido sob a forma de grânulos. Quando é adicionado a água transforma-se em uma suspensão. Inúmeros fungicidas estão disponíveis sob esse tipo de formulação para o controle de doenças.

As formulações em pós molháveis (PM), suspensão concentrada (SC), concentrado emulsionável (CE), grânulos dispersáveis em água (GRDA) e pó-solúvel (PS) devem ser aplicados diluídos em água; entretanto as formulações em pó-seco (P), granulados (GR) em ultra baixo volume (UBV) são preparados para pronto uso.

Em geral, os fungicidas podem ser empregados para controle de fungos fitopatogênicos através de:

Proteção da folhagem: nestes casos os fungicidas são aplicados às plantas em crescimento, através de pulverização ou polvilhamento, a fim de protegerem folhas, brotações novas, etc., evitando-se que ocorra a penetração do fungo.

Tratamento de sementes: vários fungicidas eliminam estruturas de fungos, externa e internamente nas sementes. Este tratamento pode evitar a disseminação de doenças e conferir proteção contra certos patógenos do solo.

Proteção de ferimentos: tecidos de plantas vivas expostas por ferimentos podem ser protegidos contra a penetração de organismos fitopatogênicos, aplicando-se, preventivamente, uma pasta fungicida.

Desinfestação do solo: vários fungicidas, quando aplicados ao solo sob a forma de fumigação, solução, ou de grânulos, podem eliminar ou reduzir a população de organismos do solo. Esta prática é conhecida como desinfestação.

Tratamento pós-colheita: o tratamento de frutos e outras partes vegetais utilizados para alimentação, com fungicidas, após a colheita, é de grande importância, porque visa protegê-los contra organismos que causam podridões durante o armazenamento, transporte e comercialização.

Tratamento de madeiras: o tratamento de madeiras com certos fungicidas visa preservar mourões, postes, dormentes, etc., contra o apodrecimento causado por fungos (basidiomicetos). O tratamento baseia-se na impregnação dos tecidos da madeira com substâncias químicos de longo efeito residual, sob vácuo.

Quimioterapia: na quimioterapia, empregam-se fungicidas sistêmicos que apresentam a capacidade de curar a infecção de um patógeno já instalada nos tecidos da planta hospedeira.

Fatores que influenciam a performance dos fungicidas no campo

I- Fatores físicos

1-Depósito na superfície das plantas: A deposição das partículas do fungicida nos locais possíveis de penetração do patógeno é ponto muito importante a ser considerado na aplicação dos fungicidas. Por exemplo, para controle da ferrugem do cafeeiro com fungicidas protetores, a pulverização deve atingir a face inferior das folhas para evitar que o fungo penetre pelos estômatos.

2-Tamanho das partículas e redistribuição: Apenas o depósito do fungicida na superfície foliar não garantirá a efetividade do produto, em condições de campo. O fungicida deve ser distribuído de modo que ofereça a máxima proteção nos campos de infecção.

3-Tenacidade: Após o fungicida ser depositado na superfície das plantas, torna-se necessário considerar os fatores físicos que o mantém na superfície tratada e as condições de meio ambiente, que poderão removê-lo.

- II-Fatores químicos

1-Fotólise: Na presença de luz solar, certos produtos químicos sofrem mudanças, devido à absorção de energia suficiente para causar dissociação da molécula em fragmentos.

2-Hidrólise: Alguns compostos tendem a hidrolisar-se na presença de água e formar compostos inertes ou com espectro de atividade modificado.

3-Fitotoxicidade: Um composto químico pode ser excelente fungicida mas, se for fitotóxico, na prática, seu uso no controle de doenças de plantas pode ser limitado.

- III-Fatores biológicos

- Alguns organismos degradam moléculas presentes nos produtos químicos. Artropodas, Anelídios, Colembolas, Fungos, Bactérias, Nematóides, Vírus, Actinomycetos, Protozoários.

IV-Fatores climáticos

Temperatura, Intensidade de luz,Vento, Insolação, Chuva.

CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

Quanto ao modo de ação:

a-Protetores

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