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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

Por:   •  8/7/2018  •  2.071 Palavras (9 Páginas)  •  255 Visualizações

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A alface é uma das hortaliças mais consumidas pelos brasileiros, podendo ser cultivada em todo território brasileiro. Com o advento da hidropônica, ganhou ainda mais popularidade devido ao aumento da produção e oferta no mercado de produtos com melhor qualidade e disponibilidade durante todo ano. Os principais atributos para ter uma alface de qualidade são, plantas bem formadas e com boa aparência de folhagens. Obtidas com plantas sem danos físicos, insetos e lesões provocadas por doenças (EMBRAPA, 1998).

O aumento nos custos de produção, principalmente em adubos minerais e o crescimento nos poluentes ambientais, trazem maior importância a resíduos orgânicos como fonte de adubação na área agrícola, além da sua ciclagem de C e nutrientes, o fator econômico é muito atrativo. (Silva et al., 2010).

A composição química dos estercos pode variar muito, e depende de vários fatores, como a espécie animal, raça, idade, a alimentação fornecida, em caso de aves o material usado como cama, a quantidade de ração que cai e se mistura com o esterco, entre outros. (Todesco et al., 2008).

As plantas produzidas com adubação orgânica recebem um incremento na produtividade e também tem características qualitativas melhores que as cultivadas com adubos minerais (Silva et al., 2011).

As folhas de alface são normalmente consumidas cruas em forma de saladas, e podem conter microrganismos patogênicos ao homem, caso tenham sido irrigadas, pulverizadas ou lavadas após a colheita em água contaminada (EMBRAPA, 1998).

Sendo assim, a necessidade de produtos mais saudáveis sem a adição de produtos químicos vem aumentando. Juntamente com um aumento da consciência de consumidores e de produtores para atenderem essa demanda crescente. Que contribui para uma vida mais saudável e o menor impacto na biodiversidade.

No Brasil, a ideia do cultivo orgânico ganhou apoio da mídia dando maior força nos últimos anos, ganhando espaço nas mesas da população que, por sua vez, procurava opções de uma alimentação mais saudável e equilibrada (EMBRAPA, 2007).

3. PROBLEMA

Como se desenvolve a alface crespa utilizando adubação orgânica.

Com qual adubação orgânica há um melhor desenvolvimento da alface crespa.

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4 OBJETIVOS

Esse projeto tem como objetivo, avaliar o desenvolvimento vegetativo da alface tipo crespa sob dois manejos de adubação orgânica, com esterco bovino e de aves e de dois espaçamentos diferentes.

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5. JUSTIFICATIVA

Com a elaboração desse projeto pode se comprovar que com o plantio de alface crespa com adubação orgânica gera um maior aproveitamento da cultura com custo beneficio bom.

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6. HIPÓTESE

A cultura da alface obterá um maior desenvolvimento foliar sendo cultivada com a utilização de adubo orgânico.

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7. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – BASE TEÓRICA

Adubação de plantio: as hortaliças folhosas respondem bem à adubação orgânica que deve ser aplicada com base na análise do solo. Fonte de micronutrientes (NPK, Ca e Mg) e micronutrientes, a adubação orgânica melhora a qualidade das hortaliças e a conservação do produto, além de manter a umidade do solo.

Transplante: o transplante das mudas (4 a 6 folhas) deve ser em canteiros, previamente preparados e adubados, na profundidade que estavam na bandeja, espaçadas de 20 e 30 cm entre plantas e fileiras.

Irrigação: a grande exigência da alface (93% do peso é água), aliado a baixa capacidade de extração de água do solo, torna pequenos períodos de estiagem em seca. Os sistemas de irrigação mais utilizados na alface são: aspersão convencional, micro aspersão e gotejamento. No verão deve-se irrigar pela manhã e no final da tarde. No inverno e no verão, é suficiente uma irrigação pela manhã.

A alface (Lactuca sativa) originou-se de espécies silvestres, ainda atualmente encontradas em regiões de clima temperado, no sul da Europa e na Ásia Ocidental (Filgueira, 2003). É a mais popular das hortaliças folhosas, sendo cultivada em quase todas as regiões do globo terrestre. Pode ser considerada uma boa fonte de vitaminas e sais minerais, destacando se seu elevado teor de vitamina A, além de conter vitaminas B1 e B2, vitaminas C, cálcio e ferro (Fernandes et al., 2002).

De acordo com Katayama (1993), apresenta baixo teor de calorias, tornando-se uma das formas de salada in natura mais consumida por todas as Classes sociais brasileira. Entretanto, o seu cultivo apresenta limitações, principalmente em virtude de sua sensibilidade às condições adversas de temperatura, umidade e chuva (Gomes et al., 2005). Quanto às desvantagens do seu cultivo, destaca-se a dificuldade de conservação e transporte póscolheita, fato que limita sua produção aos cinturões verdes das grandes cidades, obrigando os produtores a obter o máximo de aproveitamento da produtividade (Santos, 2001).

A planta é herbácea, delicada, com caule diminuto, ao qual se prendem as folhas. Estas são amplas e crescem em roseta, em volta do caule, podendo ser lisas ou crespas, formando ou não uma cabeça, com coloração em vários tons de verde, ou roxa, conforme a cultivar, e são essas características que determinam à preferência do consumidor. O sistema radicular é muito ramificado e superficial, explorando apenas os primeiros 0,25m do solo, quando a cultura é transplantada. Em semeadura direta, a raiz pivotante pode atingir até 0,60m de profundidade (Filgueira, 2003).

O solo ideal para o cultivo dessa hortaliça é o de textura média, rico em matéria orgânica e com boa disponibilidade de nutrientes. Para se obter maior produtividade, é necessário o uso de insumos que melhorem as condições físicas, químicas e biológicas do solo. As maiores produções podem ser obtidas a partir da melhoria das características químicas e físico-química do solo, o que poder ser obtida com o acréscimo de doses crescentes de compostos orgânicos (Souza et

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