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RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL EM PSICOLOGIA I

Por:   •  16/7/2018  •  3.011 Palavras (13 Páginas)  •  329 Visualizações

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Perguntei a R quais seriam seus planos para esse semestre, pois não estaria estudando. “Quero ver se faço um cursinho para concurso público, estou vendo valores ainda onde está mais em conta”. Respondi dizendo, muito bom, vejo que não quer ficar parado nesses 6 (seis) meses, e estudar visando um concurso para ter um futuro mais establizado finaceiramente faz com que amadureça mais enquanto pessoa, buscando ser mais responsavel até consigo mesmo (psicoeducação). Algo a mais que pense em fazer R? “To vendo se consigo um tempo pra fazer algum exercício, talvez correr 05:00h da manhã, ou fazer algum esporte, muay tay, musculação”. Como se sentiria se conseguisse esrututar seu dia a dia com esses objetivos para esse semestre?” Já quero faz um tempo voltar a fazer exercicio fisico, mas penso que adio por um pouco de preguiça, pois tempo e dinheiro posso me organizar e ter, estou muito sedentario já”. O primeiro passo você já deu que é se auto avaliar e perceber o que está acontecendo com você, o segundo seria correr atras desses objetivos e permancecer focado no que busca. (psicoeducação). Pergnto a R sobre relacionamento amoroso houve algum nesse período? “Continuo traquilo sobre isso (pensamento automático), apareceu uma moça que conversei por um tempo, mas vir que não era nada sério tanto que ela logo depois já tava namorando com outro”(crenças intermediárias). O que te fez pensar que não seria sério R? “Ah por que ela só me procurava quando queria saber para algum lugar, ai logo vir que não iria durar esse namoro, mas aquele ditado, solteiro sim, sozinho nunca. Estou bem assim”(esquiva). Apesar de ter acontecido essa situação com a moça, se permita, deixe acontecer antes de tomar qualquer tipo de posição a respeito do que irá acontecer, não antecipe os fatos, apenas sinta o momento no qual está vivendo, mesmo que não der certo se permita errar, irá aparecer em outro momento uma outra pessoa, e assim terá mais maturidade de encarar e assim pensar em seguir ou não.(reestruturação cognitiva).

E como está sua “mania” por deixar tudo organizado sem tirar nada do seu devido lugar? “Não vejo como mania, apenas gosto tudo irganizado, mas não é algo que me atrapalhe no dia a dia. Você acha que saberia identifacar caso estive lhe atrapalhando? “Não sei, pode ser que sim” (fuga).

Algo a mais que queira falar? “Esse mês quero começar a fazer uma boa ação com os garis que trabalham recolhendo o lixo do meu bairro, hoje comprei pão, queijo, presunto, refrigerante, e vou chamar eles para lanchar, quero fazer pelo menos uma vez por mês isso. Já ajudo na caixinha deles do natal, mas quero fazer mais, e essa foi a forma que achei pra ajudar”(crenças centrais). Admiro sua iniciativa em querer ajudar quem fornece serviço mesmo que indiretamente, nota-se que se preocupa com o bem estar das pessoas(psicoeducação). O que se passa em sua cabeça em querer fazer isso? “Me sinto satisfeito (Pensamentos Automáticos), ter como ajudar pelo menos assim, não é fácil o serviço, então quero ajudar com essa forma”

R o que você achou dessa sessão. Em algum momento você se sentiu desconfortável em algo que foi dito aqui? “Estou bastante tranquilo (pensamento automático), estava ancioso antes de vir, mas agora estou me sentindo bem melhor. Achei que foi bacana a sessão, sempre tem algo novo a ser construido”.

Avaliação subjetiva da sessão:

O paciente apresenta um repertório de avaliação sobre as suas crenças distorcidas apresentada nas sessões anteriores, percebe-se que durante essa sessão o paciente demonstrou mais funcionar a partir de esforços automáticos.

- RESUMO DA SESSÃO (7ª sessão)

O Paciente estava calmo, demonstrando está a vontade na sala de terapia, com uma leve suavidade de felicidade em seu rosto, no primeiro momento perguntei a R. como estava se sentido naquele momento. “Eu to bem (pensamento automático), só me sentindo um pouco ansioso para vir a sessão, pena que não podia vir mais cedo”. em seguida disse a R. Realmente não teria como antecipar o horário de seu atendimento por conta do agendamento de outro clientes, mas quero saber o que aconteceu para que você quisesse vir mais cedo.

R. respondeu. “Pelo fato de ter faltado sessão anterior por motivos de saúde, não queria me atrasar para que não pensace que eu talvez não viesse de novo”, respondi a R. Não tenha mais esse pensamento, e não se preocupe caso não puder vir, apenas avisasse com antecedência como havia feito com a falta anterior, assim fica respaudado na clínica o motivo da sua falta (Psicoeducação). Em seguida perguntei como havia se sentido na semana. R. não teve nenhum tipo de aborrecimento ou algo que pudesse deixá-lo de mau humor, porem, essa semana teve muita dificuldade para dormir, e por conta disso está se sentindo cansado o dia todo, e um irmão de um amigo de infância que morava na rua de sua casa havia falecido na quinta passada no estado do Pará, mas não tinha sido avisado por conta de tempo, talvez tenha sido isso que o estivesse deixado sem sono. Perguntei a R. como está se sentindo em relação à morte do irmão do amigo? R. Rspondeu. “No primeiro momento sem reação (pensamento automático), pois o choque em receber uma noticia do tipo não tem como ficar a vontade, mas depois me arrumei e foi prestar solidariedade”. disse a R. Seu gesto a essa situação foi nobre, o luto mesmo com quem observa de fora da situação é sentida, e um simples abraço para alguns faz uma grande diferença (psicoeducação).

Em seguida direcionei a pergunta sobre como estava o seu convívio familiar; R. Responde. “Está tudo normal (pensamento automático), pois quase não tenho tempo de está em família durante a semana, é mais no fim de semana que costumo ficar em casa com a filha e o convívio é melhor, mas tá chegando uma prima dos Estados Unidos para arrumar uma “situação” sobre a minha avó paterna, e vai ficar em casa o período que vai ficar no estado, pois ela disse que tem que ser uma mulher mesmo para resolver o problema, então eu quero ver mesmo se ela vai resolver o problema”.

Perguntei a R. se ele queria falar sobre esse assunto a respeito da avó, R. responde que não teria nenhum problema em falar. Sua avó mora com o neto que criou como um filho, tem 16 anos e não quer saber de estudar, só quer saber de jogar vídeo game, comer e dormir, não ajuda a avó fazer nada, a casa fede tudo bagunçado, muitas das vezes passa fome, pois o dinheiro que ela recebe ele fica com tudo, já houve boatos de que ele usa drogas, mas a avó defende de tudo, e muitas das vezes que foram falar para ela,

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