Psicologia e Criminologia Forense
Por: Kleber.Oliveira • 2/12/2018 • 1.462 Palavras (6 Páginas) • 335 Visualizações
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No capítulo 6, Ana Beatriz trata dos psicopatas no mundo profissional, apontando este como um ambiente bem atraente para atuação psicopática, principalmente cargos mais elevados que proporcionam status social e poder, são cargos como de gerencia e chefia onde possuem certa influência e bons salários. Fala como empresas, públicas e privadas, com bases fracas e deficientes, são o palco ideal para o aparecimento dos chamados psicopatas “de colarinho branco”, além de como eles se utilizam pessoas e os seus cargos para realizarem prazeres deturpados. Expõe ainda, que a presença de um psicólogo dentro das empresas poderia inibir a contratação de pessoas com esse tipo de transtorno.
No capítulo 7, São relatados vários acontecimentos criminosos de muita frieza que chocam qualquer individuo que tenha sentimentos, a autora analisa exclusivamente e separadamente apenas os atos, que são de característica psicopática, não os autores. Levanta a tese da duvida, de como alguém é capaz de agir e fazer certas coisas.
"A realidade é que a tendência natural de todos os criminosos citados aqui, é de buscar explicações lógicas que justifiquem seus atos cruéis, mas para pessoas com mentes perversas, qualquer motivo é motivo".
A intenção da autora neste capítulo é mostrar situações que lembram a ação de psicopatas, mas em momento algum é afirmado por ela que os criminosos mencionados, de fato o são.
No capítulo 8, fala dos "psicopatas perigosos demais", inclusive esse é o titulo do capitulo, são uma parcela menor em termos de proporção e que apresentam um elevado grau de insensibilidade e fazem coisas inimagináveis. Deixa claro que todos os psicopatas são perigosos mas esses com menor ou nenhum grau de sensibilidade de longe são os mais assustadores.
Cita ainda, os estudos e contribuições do Dr. Hare para a área de psiquiatria, onde dedicou anos de sua vida reunindo características de pessoas com esse perfil. Comenta sobre a agressão contra a mulher e a sua relação com o tema. Traz um subtítulo especial para discursar sobre a reincidência criminal, aponta alguns casos verídicos, e explana sobre a grande probabilidade de pessoas diagnosticadas com o distúrbio de psicopatia voltarem a cometer os mesmos crimes, com o mesmo requinte de crueldade dos anteriores.
No capítulo 9, A autora fala sobre os "menores perigosos demais", e expõe como isso mexe com os mais delicados sentimentos humanos, pois quando falamos de "crianças" o que vem a mente é a associação à bondade, à pureza e à ingenuidade. É muito difícil conviver com a idéia de que existam crianças genuinamente más, frias e sem sentimento.
Neste capítulo discute sobre a punição para menores infratores e idade penal, explica sobre transtorno de conduta que é o diagnóstico dado a "psicopatas antes dos 18 anos". A autora finaliza o capítulo indagando qual seria a melhor solução para o caso.
No capítulo 10, inicia falando sobre "senso moral", esse senso é o que nos induz a fazer o que é certo, a ajudar o outro, algo, segundo o texto, fruto da seleção natural, um gene carregado no nosso DNA. Aqui mostra-se também, estudos feitos com animais, revelando senso moral genuíno nos mesmos. É apresentada a teoria da mente (se colocar no lugar do outro) e a teoria do cérebro social (emoções, sentimento e pensamento na relação com outras pessoas), para falar de senso de justiça, compaixão e evolução inerente ao ser humano. A direção é única, "...Somos seres sociais e, de alguma forma, estamos fadados a estabelecer relações com pessoas ao nosso redor. Nosso destino é a conexão com o outro..."
Vai falar no presente capítulo que não é só o lado biológico que é responsável pelo desenvolvimento de senso moral e de compaixão, mas também da cultura e do ambiente à qual somos expostos, pois estes tem seu papel influenciador na formação da nossa personalidade.
Para explicar a maldade original de fabrica dos psicopatas, e é esse o ponto central do capitulo, a autora fala sobre os aspectos neurofuncionais da emoção e da razão. explica de uma forma bem acessível que o que os psicopatas têm em termos de razão, lhes falta em emoção. não se compadecem e nem se arrependem. São seres sem "coração mental", termo usado por Ana Beatriz, E vai muito além, chega a afirmar que os psicopatas sem conteúdo emocional são incapazes de aprender através da experiência e por isso são intratáveis sob ponto de vista da ressocialização.
Chega a uma conclusão de que o psicopata é fruto de uma incapacidade que essas criaturas têm de sentir e de não de agir de forma correta.
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