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ORATÓRIA FORENSE ANTROPOLOGIA E PSICOLOGIA FORENSE

Por:   •  4/4/2018  •  9.622 Palavras (39 Páginas)  •  344 Visualizações

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ESQUEMA GERAL DO DISCURSO

- NA ORATÓRIA E RETÓRICA:

Cursos: 1)Básico – Nível: I.

2)Aprofundado – Nível: II.

3)Avançado – Nível: III.

1.1. Primeira Parte: Introdução – Vocativos

(Parte Inicial do Discurso): Saudar as Autoridades, e o Público em geral (Auditório).

1.2. Segundo Parte: Exórdio

(Introdução): Início do tema: Objetivo Principal: Atrair a Atenção das pessoas. (do auditório).

1.3. Terceira Parte: Assunto Central do Discurso Narração ou Exposição do Tema.

Objetivo Principal: Informar o auditório (Pessoas) sobre o tema abordado no Discurso. (Informar o Público)

1.4. Quarta Parte: Argumentação ou Confirmação

Objetivo Principal: Convencer e Persuadir o auditório (Público em geral).

1.5. Quinta Parte: Peroração – Epílogo ou Conclusão

Objetivo Principal: Conclamar o auditório (Público).

Pensamento Final, para o Encerramento do Discurso.

- DELIMITAÇÃO DO TEMA:

2.1. Oratória: É a ciência e a arte de bem falar.

2.2. Retórica: É a arte de bem ordenar o Discurso (Oração). É a ciência e bem convencer e persuadir.

2.3. Eloquência: É a arte de bem impressionar.

2.4. Dialética: É a arte de bem argumentar.

2.5. Lógica: É a ate de bem pensar e raciocinar.

“O SÁBIO PLANTA A SEMENTE O MEDIOCRE, A COME, E O TOLO: A JOGA FORA”...

Provérbios Chinês.

ORATÓRIA FORENSE

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CONCEITO DE ORATÓRIA

Oratória é a arte de falar em público de forma estruturada e deliberada, com a intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes. A oratória refere-se ao conjunto de regras e técnicas adequadas para produzir e apresentar um discurso e apurar as qualidades pessoais do orador.

Na Grécia Antiga e em Roma a oratória era estudada como componente da retórica, ou seja, a composição e apresentação de discursos, e era considerada uma importante habilidade na vida pública e privada. Aristóteles, Cícero e Quintiliano estão entre os mais conhecidos autores clássicos que estudaram o tema. A oratória tem sido essencial no catolicismo, na política.

Na oratória, como em qualquer forma de comunicação, existem cinco elementos básicos a considerar, muitas vezes expressos como "quem diz - o quê - a quem - por que meio - com que efeitos?". O propósito de falar em público pode variar, da simples transmissão de informações, à necessidade de motivar as pessoas a agir ou, simplesmente, contar uma história. Os bons oradores devem ser capazes de alterar as emoções dos seus ouvintes e não apenas informá-los. Entre as personalidades que ficaram famosas pelos dotes como grandes oradores estão Demóstenes, Cícero, Padre António Vieira e Winston Churchill.

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CONCEITO DE RETÓRICA

Retórica (do latim rhetorica, originado no grego ῥητορικὴ τέχνη [rhêtorikê], literalmente a arte/técnica de bem falar, do substantivo rhêtôr, «orador») é a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva.

A retórica teria nascido no século V a.C., na Sicília, e foi introduzida em Atenas pelo sofista Górgias, desenvolvendo-se nos círculos políticos e judiciais da grécia antiga. Originalmente visava persuadir uma audiência dos mais diversos assuntos, mas acabou por tornar-se sinónimo da arte de bem falar, o que opôs os sofistas ao filósofo Sócrates e seus discípulos. Aristóteles, na obra "Retórica", lançou as bases para sistematizar o seu estudo, identificando-a como um dos elementos chave da filosofia, junto com a lógica e a dialética. A retórica foi uma das três artes liberais ensinadas nas universidades da Idade Média, constituindo o "trivium", junto com a lógica e a gramática. Até o século XIX foi uma parte central da educação ocidental, preenchendo a necessidade de treinar oradores e escritores para convencer audiências mediante argumentos.

A retórica apela à audiência em três frentes: logos, pathos e ethos. A elaboração do discurso e sua exposição exigem atenção a cinco dimensões que se complementam (os cinco cânones ou momentos da retórica): inventio ou invenção, a escolha dos conteúdos do discurso; dispositio ou disposição, organização dos conteúdos num todo estruturado;elocutio ou elocução, a expressão adequada dos conteúdos; memoria, a memorização do discurso e pronuntiatio ou acção, sobre a declamação do discurso, onde a modulação da voz e gestos devem estar em consonância com o conteúdo (este 5º momento nem sempre é considerado).1

A retórica é uma ciência (no sentido de um estudo estruturado) e uma arte (no sentido de uma prática assente numa experiência, com uma técnica). No início, a retórica ocupava-se do discurso político falado, a oratória, antes de se alargar a textos escritos e, em especial, aos literários, disciplina hoje chamada "estilística". A oratória é um dos meios pelos quais se manifesta a retórica, mas não o único. Pois, certamente, pode-se afirmar que há retórica na música ("Para não dizer que não falei da Flores", de Geraldo Vandré: retórica musical contra a ditadura), na pintura (O quadro "Guernica", de Picasso: retórica contra o fascismo e a guerra) e, obviamente, na publicidade. Logo, a retórica, enquanto método de persuasão, pode se manifestar por todo e qualquer meio de comunicação.

[pic 2]

Quem deseja ter razão decerto a terá com o mero fato de possuir língua.

[pic 3]

Goethe

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