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Psicologia Sócio Historico

Por:   •  12/3/2018  •  5.057 Palavras (21 Páginas)  •  237 Visualizações

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A rede de relações sociais entre indivíduos tende a ser cada vez mais densa, reduzindo o âmbito em que o homem pode substituir momentos tolerados pelo controle social. Assim, a reflexão filosófica tradicional torna-se a essência do homem determinado pela natureza da sociedade e sua dinâmica. Portanto, a sociedade se depara com problemas provenientes de fatos controláveis da categoria central, esses fatos apresentam a observação e se constituíram da própria concepção como ciência, que constitui os mais perigosos processos de socialização total.

HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Temas básicos da sociologia; Trd. Alvaro Cabral. São Paulo: Cultix: Universidade de São Paulo, 1956.

III - Indivíduo

A sociologia defende as ciências com ênfase no objeto, onde o conceito de indivíduo tem sua origem das relações entre grupos e classes; instituições sociais e sua tendência para considerar o indivíduo um dado irredutível confiando a sua análise em estudos da Biologia, Psicologia e Filosofia. A teoria das mônades oferece um modelo conceptual para a visão do homem concreto na sociedade burguesa. Assim, a soma de indivíduos singulares a essência de um ser coletivo ou agregado nada mais é que um modo de ser das entidades que o compõem. A filosofia se converteu com o passar dos anos em uma ciência da sociedade. E as relações entre o indivíduo e a sociedade constituem um tema central da sociologia.

Portanto, a vida humana não é apenas causualidade na convivência, mas sim desenvolveu o conceitos de indivíduo como unidade social fundamental. O contexto histórico do desenvolvimento do indivíduo, encontrou sua expressão social na Reforma protestante. A transformação histórico-social do indivíduo tem sua fonte no cristianismo, e se apresenta na construção hegeliana da História universal.

A vida só adquire sentido na correlação em condições sociais específicas, pois a máscara social do personagem é um indivíduo. Em segundo lugar, o indivíduo e a sociedade é inseparável da relação com a natureza. O homem não social só poderá ser um animal ou um Deus. Kant defende a resistência da fórmula aristotélica que considera o homem um ser destinado à vida em sociedade, e lhe atribui uma tendência associativa, em que é capaz de desenvolver sua potencialidade natural.

O indivíduo é um ser novo e criador de novidade, cujas as ações são totalmente suas. O indivíduo extrai as suas ações de seus próprios valores, e as palavras são transmitidas por meio de interpretação individual.

A concepção do indivíduo na categoria da sociedade considera o indivíduo como um ser da natureza. Pois a origem do homem no mundo como indivíduo; ser biológico, diante da natureza social envolve uma sociologia critica e reformulada. Para evitar a idolatria da comunidade social.

O indivíduo surge de certo modo quando estabelece o seu eu e eleva o seu ser-para-si. O indivíduo é aquele que se diferencia a si mesmo dos interesses e pontos de vista dos outros; estabelece como norma a autopreservação e o desenvolvimento próprio. No século XVIII, a palavra indivíduo passou a designar o homem singular. O indivíduo surge como nova autoconsciência do mesmo modo que o universal, a sociedade, como unidade das mônadas só se manifesta na medida em que o eu somos é nós e nós e o eu. Segundo Hegel, o trabalho do indivíduo para suas necessidades e sua satisfação é conseguida em virtude do trabalho dos outros.

A própria forma do indivíduo é a forma de uma sociedade que se mantém viva em virtude da mediação do mercado livre, no qual se encontram sujeitos econômicos, livres e independentes. Quanto mais o indivíduo é reforçado mais cresce a força da sociedade. Em sentido amplo o indivíduo, é o contrário do ser natural. A interação e a tensão do indivíduo e da sociedade se resumem na dinâmica de todo o complexo. E é porque a sociologia enfatizou, o primado da sociedade sobre o indivíduo em virtude da posição peculiar que ocupa na divisão do trabalho entre as ciências. A interação entre indivíduo e a sociedade tem sido evitada pela sociologia positiva. Conforme a teoria de Platão a justiça declara a construção de uma utopia, que coube a Tomas Morus, na idade moderna declarar que o objetivo da constituição econômica do Estado é, exigir que todos os cidadãos efetuem a servidão do corpo para o livre cultivo das necessidades do espírito.

No pensamento de Hegel, o indivíduo da sociedade burguesa é trazido pela oposição entre a existência e a burguesia particular e política universal. O ideal anti-feudal da autonomia do indivíduo compreendia a autonomia da decisão política dos indivíduos no contexto econômico, mas se transformou em uma ideologia que exigia a manutenção da ordem vigente. Para o indivíduo totalmente interiorizado a realidade converte-se em aparência e a aparência em realidade. O indivíduo desconhece o mundo de que intimamente depende até o julgar de seus bens.

HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Temas básicos da sociologia; Trd. Alvaro Cabral. São Paulo: Cultix: Universidade de São Paulo, 1956.

IV - O Grupo

A palavra grupo designa a lógica da linguagem, é uma expressão ocasional, e apresenta diferentes significados. Grupo de comunidade de interesses ou aglomeração de indivíduos. Possui critérios fundamentais que constituem um núcleo de identificação de diversas configurações e assume caráter formal. Representa um círculo de pessoas que atuam contemporaneamente e de modo semelhante. Na linguagem científica utiliza bons fundamentos, em que o conceito de grupo é adotado para trabalhadores.

O conceito formal de grupo adquire características objetivas no papel que desempenha. Tende a abranger figuras sociológicas. Os atributos da palavra grupos transitórios, efêmeros, duradouros e grupos abertos e exclusivos. A importância da palavra segundo Cooley abrange os grupos de diversão e as vizinhanças. Popularizadas por grupos primários, com importância para o desenvolvimento da personalidade; situando-se em agrupamentos do tipo do Estado, Classe, Partido....

A tendência de Durkheim centrada no individuo enfatiza sua polêmica contra o universalismo histórico, as associações singulares e concretas, os grupos sociais. Ainda afirma que a lei conteana dos três estágios de desenvolvimento da sociedade é uma visão inteiramente subjetiva, na realidade o desenvolvimento da humanidade envolve o - conceito de tipo social que permite eliminar a divergência estéril entre o nominalismo9

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