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Historico da Psicologia Geral e Juridica

Por:   •  30/4/2018  •  1.677 Palavras (7 Páginas)  •  374 Visualizações

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Até o século XVII os filósofos estudavam a natureza humana por intermédio da hipótese, a percepção e a generalização, pois baseavam-se na sua pouca experiência . Até esse período, o homem olhava para o passado a fim de alcançar as suas respostas. Somente aplicavam instrumentos e métodos científicos que já se tinham obtidos resultados eficazes nas ciências físicas e biológicas. Apesar disso, ocorreu uma larga transformação nos seis estudos, fazendo assim um estudo substancialmente cientifico, baseado em observações e experimentações cuidadosamente controladas para estudar a mente humana, fazendo com que a Psicologia alcançasse uma identidade que a distinguiria das suas raízes filosóficas.

Com o aperfeiçoamento da Física e das novas tecnologias, os métodos e as descobertas da ciência cresciam vertiginosamente, fazendo surgir maravilhosas e surpreendentes formas de divertimento nos jardins reais da Europa. Por meio da água, que fluindo através de tubulações subterrâneas, colocava-se em funcionamento figuras mecânicas que realizavam movimentos variados. Esses divertimentos aristocráticos refletiam e reforçavam o espanto do homem diante do milagre das maquinas. Progrediu e aperfeiçoou-se todos os tipos de maquinas para a ciência, indústria e entretenimento, como relógios mecânicos bastante preciosos, alavancas, guindastes e outros, tudo isto criado para servir ao homem. Parecia não haver limites de criação e usos para essas máquinas. A ideia básica teve origem da física das obras de Galileu, que implantou a ideia de que o universo era formado de partículas de átomos em movimento, portanto, estaria sujeito a leis de medição, cálculo e passível de previsão. A observação e a experimentação, seguidos pela medição eram marcas distintivas da ciência e começou a ficar evidente que todos os fenômenos poderiam ser descritos e definidos por um número, ou seja, eram quantificáveis. Essa necessidade de medição era vital para o estudo do universo como máquina e fez surgir diversos aparelhos de medição como termómetros, réguas, barómetros, etc. A relação deste fato, que se deu aproximadamente 200 anos antes do estabelecimento da Psicologia como ciência é direta e conveniente, pois isso deu sentido à uma forma que uma nova Psicologia, que estava a ser germinada, teria que adaptar, pois se todo universo era agora como uma maquina, ordenado, previsível, observável, mensurável, por que é que o homem não pode ser visto sob a mesma luza? Dito de outra forma, os mesmos eficazes métodos experimentais e quantitativos, utilizados para revelar os segredos do universo físico, podiam ser aplicados na exploração e previsão dos processos e condutas humanas.

No momento em que o empirismo se tornou dominante, surgiu uma nova desconfiança sobre todo o conhecimento até então obtido, dos conceitos e da visão que se tinha das coisas, dos dogmas filosóficos e teológicos do passado, ao qual a ciência estava presa. Diversos homens contribuíram na elaboração de questões, tão importantes para a mudança. Dentre eles, um se destacou mais, por contribuir diretamente para a historia da Psicologia Moderna, libertando-nos dos dogmas teológicos e tradicionais rígidos que dominaram desde a época aristotélica. Esse grande homem, que simbolizava a transição da Renascença para o período moderno da ciência e que representa os primórdios da Psicologia Moderna foi René Descartes.

A grande contribuição de Descartes para a Historia da psicologia Moderna foi a tentativa de resolver o problema corpo-mente que era uma questão controversa e que perdurava desde o tempo de Platão, sendo que a maioria dos pensadores deixaram de adotar uma visão monista e adotaram a sua posição dualista, aonde mente e corpo são de naturezas distintas.

A mais importante de Descartes foi O Discurso do Método, que era dividido em seis partes. Nessa obra, Descartes estabeleceu que somente através da Razão, que mediava todas as relações sujeito-objeto, é que se pode chegar à verdade sobre as coisas; o filósofo francês fez também severas criticas ao sensualismo dizendo que os sentidos podem enganar e, partindo as ideias de galileu, disse que a chave para a compreensão do universo estava na matemática.

Após Descartes, a ciência moderna e a psicologia desenvolveram-se rapidamente e, em meados do século XIX, o pensamento europeu foi impregnado por um novo espirito, o Positivismo. Esse conceito foi obra de Auguste Comte, que para tornar os seus conceitos os mais viáveis possíveis, se limitou nessa obra a apenas fatos cuja verdade estava acima de qualquer suspeita, ou seja, somente aos fatos que poderiam ser comprovados cientificamente, observáveis e indiscutíveis. Este espirito materialista gerou ideias de que a consciência poderia ser explicada através em termos da Física e da Química e os investigadores neste campo concentraram-se na estrutura anatómica e fisiológica do cérebro. Durante este período histórico, na Inglaterra, estavam em grande atividade um terceiro grupo de filósofos, os empiristas. Investigavam como a mente adquire os conhecimentos e diziam ser somente através das experiências sensoriais que isso acontece.

Positivismo, materialismo e empirismo converteram-se nos alicerces filosóficos de uma nova psicologia, onde os fenômenos psicológicos eram constituídos de provas fatuais, observacionais e quantitativas, sempre baseados na experiência sensorial. O método dos empiristas apoiava-se completamente na observação objetiva e na experimentação, e diz que a mente se desenvolve através da acumulação progressiva das experiências sensoriais. Desta forma, é nítido que estas ideias iam de encontro às teorias de Descartes, que dizia que algumas ideias eram inatas.

Três filósofos historiadores que contribuíram para a historia da psicologia foram David Hume (1711-1776), com a obra Tratado Sobre a Natureza Humana (1739), David Hartley (1705-1757) com sua obra: Observação Sobre o Homem, Sua Constituição, Seu Dever e Suas Expectativas (1749) e James Mill (1773- 1836) com sua obra: Análise dos Fenómenos da Mente Humana (1829).

- Atuação do Psicólogo Forense

Um psicólogo forense pode desempenhar um papel específico em um caso individual, determinando se um suspeito é passível de sofrer as penas da lei, ou seja, se a sua pena deve ou não ser atenuada devido a transtornos mentais.

As atividades do psicólogo forense são limitadas em seu escopo e no tempo de atuação.

- Funções do Psicólogo Forense

- Avaliação de competência;

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