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Percepção de estudantes do ensino médio em relação ao psicologo escolar

Por:   •  26/1/2018  •  4.070 Palavras (17 Páginas)  •  519 Visualizações

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1.2 PROBLEMA

A prática do psicólogo na escola é importante para o cumprimento de seus objetivos apoiando alunos, família, a instituição e a sociedade. Devido a esse papel do psicólogo escolar queremos saber o reconhecimento como profissional para alunos das escolas públicas e privadas. Por muitos não reconhecerem o papel do psicólogo escolar, os alunos acreditam que o mesmo serve apenas para o preenchimento de sua carga horaria, fazer horário de estudos, conversar com alunos indisciplinados ou com algum tipo de problema mental. Diante da pesquisa que faremos, queremos mostrar outras funções que o psicólogo pode exercer no ambiente escolar e com isso,fazer com que os alunos de ensino médio possam valorizar o papel do psicólogo escolar e o procure com mais frequência em suas instituições.

O estudante da rede privada por manter um maior contato com o psicólogo escolar possui uma percepção maior a respeito desse profissional, isso por que na rede privada tem uma infraestrutura bem mais estruturada do que escola pública dessa forma, o estudante da rede pública não possui uma percepção em relação ao psicólogo escolar por conta desses fatores, Diante da pesquisa que faremos, queremos mostrar outras funções que o psicólogo pode exercer no ambiente escolar e com isso, fazer com que os alunos de ensino médio possam valorizar o papel do psicólogo escolar e o procure com mais frequência em suas instituições.

Diante disso, chegou-se ao seguinte problema de pesquisa: Estudantes de escolas privadas valorizam mais o psicólogo escolar do que estudantes de escola pública?

1.3 HIPÓTESES

H: Estudantes de escolas privadas não valorizam o psicólogo escolar mais do que estudantes de escolas públicas.

H1: Estudantes de escolas privadas valorizam o psicólogo escolar mais do que estudantes de escolas públicas.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a percepção de estudantes de Ensino Médio em relação à figura do psicólogo escolar.

1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Verificar, de forma geral, o que os estudantes pensam acerca papel do psicólogo na escola.

Identificar se há uma diferença na percepção de estudantes de escolas privadas e escolas públicas acerca do psicólogo escolar.

Demonstrar em que situações o psicólogo escolar é mais útil para as instituições de ensino.

1.5 JUSTIFICATIVA

Tratando especificamente dessa mudança pretendida em relação ao psicólogo escolar, o seu papel, com o tempo, acabou por mudar e uma nova imagem deste profissional vem sendo construída e espera-se que, desenvolvida positivamente a partir da postura adotada pelo profissional em si e do apoio dos diversos âmbitos de participação na escola (PAULA; PEREIRA, 2010).

Além disso, em novembro de 2010 foi decretada a Lei que “Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de assistência social nas escolas públicas de educação básica”, que decreta que “as redes públicas de educação básica contarão com serviços de psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, por meio de equipes multiprofissionais”. Dessa forma, sendo a figura do profissional de psicologia obrigatória nas escolas públicas e tão recorrente nas particulares, faz-se importante trabalhar a visão dos alunos em relação a este profissional, visando, acima de tudo, estabelecer conexões entre as duas figuras, ou seja, aproximá-las (PAULA; PEREIRA, 2010).

A participação do Psicólogo Educacional está no cotidiano da escola, nas reuniões de conselho de classe, onde poderá estabelecer novas maneiras de olhar os alunos, evitando rótulos, diagnósticos imprecisos e hipóteses únicas. Deverá também participar do processo de construção do Projeto Político Pedagógico da escola (ANDRADA; CATARINA, 2005).

Nessa direção, pensar hoje em dia na atuação do psicólogo escolar de uma forma mais interdependente no contexto educacional é também se conectar às diversas possibilidades de uma atuação educacional integrada, a qual se distancia de um modelo paradigmático de doença e problemas restritos ao fracasso escolar, e aproxima-se da noção de saúde psicológica, inaugurando estratégias de promoção e bem estar aossujeitos em processo de desenvolvimento (GASPAR; COSTA, 2011).

Abordar a história, os compromissos e as perspectivas da Psicologia Escolar e Educacional significa tratar de três dimensões fundamentais de seu estatuto como área de conhecimento articulada a um campo de prática social. A natureza dessa relação se expressa, pelo menos, em duas dimensões: a psicologia educacional como um dos fundamentos científicos da educação e da prática pedagógica e a psicologia escolar como modalidade de atuação profissional que tem no processo de escolarização seu campo de ação, com foco na escola e nas relações que aí se estabelecem. Dada a complexidade e a multiplicidade dessas questões, seu estudo comporta um amplo espectro de focos possíveis, tornando necessária uma delimitação que implica a opção por alguns caminhos em detrimento de outros, que podem ser abordados em outras oportunidades (ATUNES,2008).

2. Referencial Teórico

2.1 Psicologia Escolar

A atuação da Psicologia Escolar no Brasil ocorreu simultaneamente ao desenvolvimento da Psicologia enquanto ciência. Sua atuação era predominantemente associada à prática psicométrica, que é o conjunto de técnicas utilizadas para explicar e comprovar experimentalmente um conjunto de comportamentos, e ao desenvolvimento de intervenções clínicas individuais em instituições de ensino. A causa dos problemas educacionais estava centrada no aluno, de forma que fatores externos - sociais, econômicos, políticos, institucionais, históricos e pedagógicos eram ignorados. O principal objetivo era resolver os problemas escolares, sobretudo, o temido “fracasso escolar ou alguma falha quantos aos seus estudos” (DIAS; PATIAS; ABAID, 2014).

Com o passar do tempo, pouco a pouco o psicólogo escolar passou a expandir o seu campo de trabalho, abrindo espaço para a circulação de discursos e entendimento das queixas advindas

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