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CONTRIBUIÇÕES DA FORMAÇÃO ACADÊMICA NA ATUAÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR

Por:   •  30/3/2018  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  379 Visualizações

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Key words: ​School Psychology, college, theory, professional practice

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INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo identificar e analisar a relação entre

teoria e prática do profissional que atua na área da Psicologia Escolar. Para

elucidar esta temática, objetivou­se também, através da realização de uma

entrevista, conhecer as contribuições da formação de um profissional atuante

nesta vertente, detectar os fatores positivos e negativos da mesma, bem como, as

dificuldades encontradas na prática que teoricamente não foram vistas no

Processo de Ensino Aprendizagem. Além disso, buscou­se descobrir, dentro da

experiência profissional, quais são as atividades que desempenha.

Fazendo uma análise histórica desta vertente, a Psicologia

desenvolveu­se enquanto ciência, neste ínterim, iniciou­se a atuação da Psicologia

Escolar no Brasil, a qual preocupava­se com a quantificação dos fenômenos

psíquicos juntamente com os laboratórios das escolas de educação e de filosofia

(BOCK, 2003; GUZZO, 2002; MARINHO­ARAÚJO & ALMEIDA, 2005; PATTO,

1997; SOUZA, 2007). Meira & Antunes (2003) apontam que o objetivo principal

era resolver os problemas escolares para que o fracasso escolar fosse evitado.

Sua prática possuía um caráter clínico­terapêutico, resumia­se na psicometria –

indicava em que áreas as crianças apresentavam dificuldades – e intervenções

clínicas de forma individual realizadas nas próprias instituições de ensino. O aluno

era visto como a causa dos problemas educacionais, não levando em conta os

fatores sociais, históricos, políticos, econômicos, pedagógicos e institucionais

(CASSINS e COLS., 2007; TEIXEIRA, 2003). Neste período histórico da Psicologia

Escolar, todos os problemas referentes à má aprendizagem e comportamento,

eram imputados ao “aluno­problema” ou à sua respectiva família, apontada muitas

vezes como incapaz e desnaturada (MARINHO­ARAÚJO & ALMEIDA, 2005).

De acordo com Patto (2004), a Psicologia Escolar seguia o viés de uma

ideologia que excluía e estigmatizava os estudantes e suas famílias, rotulando­os

como os que aprendem e os que não aprendem, atitude esta, baseada na divisão

de classes. A partir de então, ela deve ocupar­se com teorias e práticas

reprodutivas do status quo levando em consideração o significativo papel social da

escola na formação do cidadão (PATTO, 1997).

Conforme os estatutos da Associação Brasileira de Psicologia Escolar ­

ABRAPEE (2005) Algumas das temáticas de estudo, pesquisa e atuação

profissional neste campo são os processos de desenvolvimento humano,ensino e

aprendizagem, escolarização em todos os seus níveis, avaliação psicológica,

políticas públicas em educação, inclusão de pessoas com necessidades

educativas especiais, gestão psicoeducacional em instituições, história da

psicologia escolar, formação continuada de professores e entre outros. O

Conselho Federal de Psicologia (2007, 18) propõe um trabalho interdisciplinar e

integrado aos contextos educacionais, podendo ser desenvolvido de forma

individual ou em grupo, nos níveis de promoção, prevenção e tratamento. As

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