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A felicidade em universitários segundo a psicologia positiva

Por:   •  25/12/2017  •  4.415 Palavras (18 Páginas)  •  464 Visualizações

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Saúde, boa condição financeira e acreditar no futuro foram as outras formas apontadas de como alcançar o objetivo de ser feliz.

x.3 Relevância de discutir-se sobre felicidade

Todos os entrevistados afirmam que discutir sobre o tema é relevante para a sociedade. Os motivos são variados, por exemplo a participante 5 acredita na vontade global do homem em sentir-se feliz e fala sobre uma verdadeira perseguição disto:

“Porque é algo que o ser humano busca muito, ...é... todos os dias..é... a felicidade, é.... lê muito sobre isso, como buscar a felicidade tanto no relacionamento pessoal, é... profissional, financeiro...”

O participante 2 colabora com a ideia da necessidade social de falar sobre o assunto quando diz que: “quando a gente aborda isso, acho que tanto pessoalmente e socialmente faz as pessoas serem melhores”. Já o participante 1 enxerga que estar feliz nos ajuda a proceder de forma melhor e a falta dela nos leva a fazer as coisas “simplesmente por que temos que fazer”.

Interessante também observar que os entrevistados não somente falam que discutir sobre a felicidade ajuda a desenvolver a sociedade, mas também a falta do debate traz prejuízo para todos. A participante 3 diz:

“Às vezes associamos a felicidade a coisas muito fúteis... é.... difícil de explicar, tipo, a gente acha que só vai ficar bem se tiver feliz financeiramente, esquecendo de outros fatores como eu ti falei antes, como os amigos e os familiares, então a gente condiciona a nossa felicidade a estar com uma condição financeira estável, o que pra mim não é bem isso, envolve muito mais do que isso numa sociedade. ”

O participante 2 fala:

“Acho que muita economia, muito... sabe, muito... acho que tudo voltado pra economia e dinheiro, acho que a felicidade pra muita gente é dinheiro, mas ás vezes a pessoa não vê muita, muita sentido nisso.”

Enfim, todos os pesquisados acreditam que o tema é intrínseco a todos nós e construtivo, com um destes chegando a dizer que há necessidade de discutir-se isso de forma acadêmica. Essa associação é considerada positiva pelos pesquisadores, pois ao trabalhar com universitários espera-se que o meio acadêmico também esteja inserido em sua forma de pensar sobre o mundo. E, mesmo ao tratar de um tema considerado de cunho extremamente pessoal, foi notável que o grupo pesquisado sente a necessidade de uma discussão que quebre as barreiras do que está previamente estabelecido.

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Y. Discussão dos dados

Os dados e resultados obtidos nesta pesquisa coincidiram com os dados encontrados na literatura em que nos baseamos. Bem-estar, boa convivência com amigos e família, dinheiro, conhecimento, experiências gratificantes e diferentes formas de investir em si mesmo continuam sendo determinantes na visão das pessoas, no nosso caso, dos universitários.

Alguns fatores sobrepõem-se aos outros, como Dela Coleta e Dela Coleta (2006) relatam, os grupos influenciam muito em quais são os fatores que mais se destacam. Em nossa amostra fatores abstratos foram atribuídos de mais importância, contudo não muito a mais que os fatores tangíveis.

Uma das principais informações apreendidas dessa pesquisa foi que o grupo universitário atribui alta importância social ao debate do tema, acreditando que todos se beneficiam e não apenas podem, mas devem refletir e dedicar espaços de sua vida para lidar com o assunto. Devido ao tema estar longe de um consenso, é requerida a empatia com a visão de felicidade do outro, assim como a necessidade de minimizar o efeito de visões que podem ser nocivas sobre o tema, sendo urgente primeiro identifica-las.

Segundo os pesquisados ignorar o tema não apenas evita o avanço individual e social, pois pessoas felizes produzem mais nas mais variadas formas, mas prejudicam. Por ser uma busca inata que utiliza energia psíquica, quando não canalizada para as melhores possibilidades há perca dessa energia, perdendo-se assim muitas experiências gratificantes, como saúde, por exemplo.

Quando perguntados sobre o desejo de acrescentar algo à entrevista no fim, cinco dos seis participantes optaram em trazer voluntariamente através de respostas de cunho mais pessoal experiências de suas vidas em que haviam sido felizes e também momentos em que sabiam não estar felizes. Isso nos ajuda a enxergar que a maioria dos universitários enxerga o assunto de forma próxima a si, como algo inserido em suas vidas, corroborando com as respostas que todos deram sobre a relevância do assunto.

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REVISÃO TEÓRICA, SOMENTE RETIRAR A PARTE FÓRMULA DA FELICIDADE

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NO LUGAR DO ÚLTIMO PARÁGRAFO DA METODOLOGIA

Para descrever e interpretar o conteúdo das entrevistas, captando os sentidos simbólicos, manifestos ou não usaremos o método de análise de conteúdo de forma objetiva.

Segundo Moraes (1999) o processo da análise de conteúdo, é constituída de cinco etapas, sendo elas:

1 - Preparação das informações, onde se identifica as diferentes amostras de informação a serem analisadas

2 - Unitarização ou transformação do conteúdo em unidades, para poder definirmos e isolá-las, com o intuito de posteriormente submetê-las à classificação.

3 - Categorização ou classificação das unidades em categorias, onde são agrupados os dados considerando a parte comum existente entre eles.

4 – Descrição, como esta pesquisa é de cunho qualitativo, será produzido um texto síntese para expressar o conjunto de significados presentes nas diversas unidades de análise incluídas em cada uma delas.

5 – Interpretação, finalmente para uma compreensão mais aprofundada do conteúdo das mensagens, transmitiremos as percepções da equipe sobre tudo o que foi produzido nessa pesquisa.

Esperamos assim conseguir ao fim, apreender e comparar os dados com a teoria da Psicologia Positiva, assim como artigos previamente selecionados e utilizados como base teórica.

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