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A Felicidade em Universitários Segundo a Psicologia Positiva

Por:   •  30/12/2017  •  6.158 Palavras (25 Páginas)  •  363 Visualizações

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Segundo Seligman apud Passareli-Carrazzoni & da Silva (2012, p.514) o bem estar subjetivo, pode ser nomeado de extroversão estável, parecendo o afeto positivo na felicidade estar relacionado à fácil sociabilidade, o que propicia uma interação natural e agradável com outras pessoas. Ainda conforme o autor, pessoas que por sua vez possuem mais amigos (tanto íntimos como casuais), são mais felizes, além de conseguirem se manter casadas por períodos mais longos de tempo e de exercerem mais atividades sociais; o que, segundo o autor, é um indicador facilitador de contato social.

2.2 Fatores da felicidade

Alguns fatores comumente são imaginados como forte influenciadores da felicidade, contudo durante pesquisas, eles não demonstraram ser tão influentes assim. Fatores como saúde, inteligência, riqueza, beleza e instrução, por exemplo, possuem pouca determinância no nível de felicidade. Para Seligman, o que importa é a percepção subjetiva que as pessoas tem de si mesmas. (SELIGMAN, 2004 p.75-76).

Seligman diz que se mudarmos algumas circunstâncias externas, é possível adquirir um aumento no nível constante de felicidade, tais mudanças seriam as seguintes: Viver em uma democracia, casar-se, evitar eventos negativos e emoções negativas, estabelecer uma rede rica de contato social e por último, ter uma religião.

Ferraz, Tavares e Zilberman (2007, p. 238-240) analisam uma série de pesquisas quais os fatores internos que mais contribuem para a felicidade. Alguns deles são: ter pensamentos e emoções otimistas, considerar os eventos negativos externos à sua pessoa, ser extrovertido, ser grato e ter resiliência, que seria o processo de adaptar-se positivamente a contextos de grande adversidade.

2.3 Bem estar subjetivo no contexto universitário

A pesquisa sobre bem estar subjetivo com universitários possui um bom grau de replicabilidade em várias regiões do Brasil. Analisando as pesquisas de Dela Coleta & Dela Coleta (2006) e de Albuquerque et al.(2008) e Dela Coleta, Lopes & Dela Coleta (2012), observamos que estudantes universitários possuem certas semelhanças.

Primeiramente os universitários tendem a apresentar resultados que são mais semelhantes à região, do que próprias de um grupo (ALBUQUERQUE et. al, 2008, p. 573). Depois percebemos que fatores ambientais e externos aos indivíduos tem bastante influencia nesse grupo, apresentando variabilidade maior que no geral (DELA COLETA, LOPES e DELA COLETA, 2012). Mas ainda segundo os autores fatores internos, pessoais e de sociabilidade como por exemplo, extroversão, gratidão, não-solidão e amizade, apresentaram baixos níveis de variação e apresentaram scores altos.

Apesar dos estudos apresentarem variações em certa medida, possuem dados que corroboram, de forma inequívoca, que variáveis demográficas, convivência sistemática com outro, a prática de uma religião, maiores níveis de educação e, sobretudo, mais elevados níveis socioeconômicos, facilitam maiores índices de satisfação, bem-estar subjetivo e felicidade, como já identificado em estudos anteriores (DELA COLETA, LOPES e DELA COLETA, 2012).

- METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa de caráter descritivo exploratório. A escolha da abordagem qualitativa deveu-se à potencialidade de entendimento de valores subjetivos acerca do tema central da pesquisa.

Será construída uma amostra por conveniência, constituída por 6 acadêmicos do quarto período do ano de 2015 do curso de Química da Universidade Federal do Amazonas. O número de participantes se deu por sugestão da nossa orientadora.

Entrevista é o instrumento a ser utilizado nesta pesquisa para a coleta de dados. Serão 6 entrevistas estruturadas, compostas por 5 perguntas subjetivas, a serem realizadas no segundo semestre de 2015. Os próprios pesquisadores efetuarão as entrevistas e estas serão registradas com um gravador digital portátil e, posteriormente, transcritas na íntegra.

Para descrever e interpretar o conteúdo das entrevistas, captando os sentidos simbólicos, manifestos ou não usaremos o método de análise de conteúdo de forma objetiva.

Segundo Moraes (1999) o processo da análise de conteúdo, é constituída de cinco etapas, sendo elas:

1 - Preparação das informações, onde se identifica as diferentes amostras de informação a serem analisadas

2 - Unitarização ou transformação do conteúdo em unidades, para poder definirmos e isolá-las, com o intuito de posteriormente submetê-las à classificação.

3 - Categorização ou classificação das unidades em categorias, onde são agrupados os dados considerando a parte comum existente entre eles.

4 – Descrição, como esta pesquisa é de cunho qualitativo, será produzido um texto síntese para expressar o conjunto de significados presentes nas diversas unidades de análise incluídas em cada uma delas.

5 – Interpretação, finalmente para uma compreensão mais aprofundada do conteúdo das mensagens, transmitiremos as percepções da equipe sobre tudo o que foi produzido nessa pesquisa.

Esperamos assim conseguir ao fim, apreender e comparar os dados com a teoria da Psicologia Positiva, assim como artigos previamente selecionados e utilizados como base teórica.

3.1 Apresentação dos Resultados

3.2 Significado da Felicidade

Mesmo contando com apenas 6 participantes, baseamos nossa análise de dados no conhecido artigo de Dela Coleta (2006), onde há uma pesquisa sobre felicidade e seus significados na visão da Psicologia Positiva também em contexto universitário. O artigo corroborará na comparação dos dados obtidos por esta equipe com uma pesquisa anterior mais ampla.

Todos os entrevistados apontaram mais de um fator que podem ser significados a respeito da felicidade, apesar de termos uma amostra reduzida, segue uma tabela com os principais significados de felicidade, juntamente com a quantidade de vezes em que os itens foram mencionados.

Possíveis significados de felicidade

Qtd.

Bem-estar

2

Experiências

2

Família

2

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