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A Psicologia e Midia

Por:   •  10/12/2018  •  1.605 Palavras (7 Páginas)  •  390 Visualizações

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emoções, historias e fatos não contundentes com tua realidade.

A psicologia por si só, se utiliza por aqueles que de fato podem a manter em atividade de pesquisas, observações, coleta e aplicação é como foi construída ao longo dos anos, muito enriquecedora, porém é possível já observarmos o quanto a difusão a descaracterizou ao público que não a reconhece como a ciência que de fato ela é.

A televisão como meio predominante de comunicação.

Embasado em teorias psicológicas de Herbert Simon e Anthony Donws, que afirmam os custos psicológicos da obtenção e processamento da informação, W. Russell Neuman formula a hipótese de que essa é a conseqüência do instinto básico de uma platéia preguiçosa. Em suas palavras “[...] As pessoas são atraídas para o caminho de menor resistência.” Isso se da as condições que passamos no dia a dia, como por exemplo, um longo dia de trabalho árduo, e na falta de alternativa para o envolvimento pessoal/cultural a TV acaba sendo a opção mais apropriada.

Isso é conhecido como a síndrome do mínimo esforço, pois não há uma coleta e analise das informações. De acordo com estudos sobre a mídia apenas uma pequena porção de pessoas escolhe antecipadamente o programa que assistirá. Em um primeiro tempo as pessoas decidem assistir a televisão, depois são examinados os programas ate que se escolha o mais atrativo ou menos maçante. Em geral a interação com a mídia é combinada com o desempenho de tarefas domesticas, refeições e interação social. É a presença de fundo quase constante.

A TV é caracterizada como meio de comunicação de massa ou grande mídia. A audiência em geral pode ser homogênea ou homogeneizada. Surge assim o conceito de cultura de massa, é uma expressão resultante do controle desse tipo de tecnologia de comunicação eletrônica exercida por governos e oligopólios empresariais, que são os chamados MASSA MEDIA, grandes detentores de poder na sociedade.

Umberto Eco afirma que não existe uma cultura de massa no sentido imaginado pelos críticos das comunicações de massa, visto que a os efeitos causados a cada um depende das circunstancias socioculturais. Sendo assim o conceito de mídia de massa refere-se a um sistema tecnológico, não a uma forma de cultura, cultura de massa

A utilização da Psicologia no mercado

A psicologia se tornou maior conhecida através de sua utilização no mercado de vendas. Foi por meio de pesquisas elaboradas por instituições especializadas, que empresas viram seus lucros subirem e suas vendas ganharem grande impulso.

O que pode e deve soar como fator positivo, também traz outro lado desse avanço. A difusão de que psicologia é utilizada apenas para geração de lucros monetários. O lucro maior deveria ser a correta utilização dos resultados obtidos pelas pesquisas.

O que observamos de maneira clara, é a real utilização do Behaviorismo, idealizado por Watson, que busca um equilíbrio do ser com ele mesmo, e com o meio. O homem busca atender suas necessidades, básicas e criadas como é o que a publicidade faz.

A publicidade busca na psicologia explorar o comportamento humano visando o consumismo de produtos, serviços ou qualquer outro tipo de meio de geração de lucro, através das análises do comportamento humano. Há a junção, dos conhecimentos de psicologia com a demanda criada justamente por esses conhecimentos. Marlow desenvolveu um esquema em pirâmide onde podemos analisar as necessidades básicas. A publicidade se vale desses conhecimentos para condicionar o comportamento dos consumidores, potencializando suas necessidades e exaltando desejos.

Era de se admitir que a presença penetrante dessas mensagens de sons e imagens subliminarmente provocantes produzisse grandes impactos no comportamento social. Russell Neuman após pesquisas e estudos conclui o oposto. Em suas palavras “As descobertas acumuladas em cinco décadas de pesquisa sistemática de ciências sociais revelam que a audiência da mídia de massa, não está desamparada, a mídia não é todo-poderosa.”

Segundo Draper, embora cidadãos norte-americanos estejam expostos a 1.600 mensagens publicitárias por dia, as pessoas respondem (e nem sempre de forma positiva) apenas cerca de 12 delas. Experimentos psicológicos descobriram que mesmo se a TV apresentar 3.600 imagens por minuto, por canal, o cérebro respondera de forma consciente apenas um estimulo sensorial entre cada milhão de estímulos enviados.

Mesmo com essas duvidas razoáveis sobre os anunciantes continuam a fazer suas publicidade. Devido a função social da televisão que é: estar ou não estar. Se uma mensagem esta na televisão ela poderá ser modificada, transformada ou mesmo subvertida, mas em uma sociedade organizada em torno da mídia, a existência de mensagens fora da mídia fica restrita a redes interpessoais, portanto desaparece do inconsciente coletivo.

CONCLUSÃO

Concluímos com esse a realização deste trabalho que tanto a psicologia, quanto a mídia possuem caráter e relevância de grande importância para a sociedade.

Ora pelo poder transformador que ambas causam, ora em função de consumo, seja como for, participam ativamente da rotina e do eu de casa individuo.

A visão, por vezes citada de que a mídia, mas precisamente a publicidade causa somente o enfoque em causas que geram retorno monetário, pode começar a ser substituída pelo reconhecimento em questões onde a divulgação por parte dessas mídias de questões que envolvem o bom desempenho da psicologia e seus resultados para todos. Como por exemplo, a divulgação dos estudos psicológicos sobre a aprendizagem especial, visto que hoje em dia há muita

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