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A Psicologia do Desenvolvimento

Por:   •  8/7/2018  •  1.671 Palavras (7 Páginas)  •  283 Visualizações

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O self categórico aparece desde a primeira infância e sendo que na segunda, ele sofre um amadurecimento. A criança cada vez mais vai se autocaracterizando, podendo se descrever fisicamente e falar dos seus gostos, como por exemplo, sua brincadeira favorita ou seu desenho predileto.

Self Emocional se caracteriza principalmente na regulação emocional, que é a capacidade de controlar os estados emocionais. Outra característica do self emocional é a empatia que é desenvolvida na segunda infância, onde a criança consegue identificar o sentimento do outro e também corresponder a esse sentimento. É também nesse contexto que pode ser construído o sentimento de solidariedade da criança, onde a mesma sente tristeza ou preocupação por outra pessoa. Além disso, as crianças dessa fase começam ter consciência do certo e errado de acordo com sua cultura, gerando sentimentos morais, como por exemplo, vergonha, culpa e orgulho.

De acordo com os estágios do desenvolvimento de empatia propostos por Hoffman “A criança de 3 anos se encontra no estagio de empatia pelos sentimentos de outra pessoa. “A partir dos 2 aos 3 anos e continuando durante os primeiros anos de escola, as crianças percebem os sentimentos dos outros, correspondem parcialmente àqueles sentimentos e respondem ao sofrimento dos outros de modos não egocêntricos. Durante esse período, as crianças se tornam capazes de distinguir um leque mais amplo de emoções”. (Denise Boyd e Helen Bee, 2011, p.271).

Self social, a criança começa a entender os papeis sociais, desenvolvendo mais suas habilidades sociais. É nessa fase que a criança começa brincar em grupos, interagindo com as outras crianças. Um ponto importante é o brincar sociodramático, que as crianças fingem assumir papeis, como brincar de casinha, escolinha. Essas brincadeiras são extremamente saudáveis, além de contribuir para a compreensão de papeis, ajuda as crianças a ser mais independentes.

Métodos

- Sujeito

A criança observada do sexo feminino possui três anos de idade, a mesma vive com seus pais e duas irmã, sendo uma de 13 e a outra de 15 anos. Seu nível sócio econômico é de classe media baixa, onde somente seu pai possui a renda fixa para o sustento da casa. Na maior parte do tempo ela passa com a sua mãe em casa, ou vai para a escolinha na parte da manhã.

- Instrumentos

A observação teve a duração de 60 minutos. Os dados foram registrados durante o processo de observação, utilizando breves anotações em seu decorrer, conforme a percepção das observadoras.

- Aparatos de pesquisa

Como aparatos, usamos caderno e caneta para fazer as anotações durante a observação. Para a parte teórica, foram utilizados computadores, impressoras e celulares como forma de comunicação entre os membros do grupo.

- Procedimentos

Observamos a criança em ambientes diferentes. Em sua casa, no carro a caminho da festa e na mesma propriamente dita.

Resultados

A criança observada apresenta um grande desenvolvimento, possuindo uma altura um pouco mais elevada que os demais da sua idade.

Aparentemente seu peso está na média, de acordo com sua altura. Utilizando a maioria das vezes a mão direita, para desenvolver as atividades.

Ela mostra uma facilidade para andar, correr, pular, empurrar (como observamos na brincadeira com seu amigo de 10 anos) e principalmente na manipulação de objetos, como por exemplo: conseguir alimentar sozinha com o uso da colher.

A criança se comunica com clareza, havendo assim uma fácil compreensão. Em atividades que exige concentração percebe que a criança se distrai facilmente com outras coisas ao seu redor, por exemplo, no momento em que estava assistindo televisão, demostrou-se desinteressada na programação infantil a qual estava passando.

No quesito personalidade, vemos que a criança demostra ser tímida no primeiro contato com pessoas desconhecidas, mas depois de um tempo, a mesma vai se familiarizando e mostrando-se mais a vontade em meio à situação, tornando-se bastante comunicativa.

Ao longo da observação, percebemos que a criança compreende as regras estabelecidas por pessoas mais velhas, como no caso seus pais, demostrando ser educada e obediente. Quando brincava com o menino mais velho, para as observadoras ficou claro que ele estava fingindo se divertir com a brincadeira, somente para entretê-la.

Um ponto interessante a se destacar é a questão do apego, nos momentos em que ela se sentia insegura, buscava apoio e conforto em membros de sua família, principalmente em sua mãe e na irmã mais velha.

Discussão

A criança a qual fizemos a observação é realmente muito insegura quando se trata de interagir com pessoas desconhecidas. Sentindo-se protegida no colo de sua mãe ou da sua irmã mais velha, ela sabe que pode confiar e mal algum lhe acontecerá. Esse comportamento de apego com um dos seus familiares é extremamente normal comparado com a teoria que diz que, com crianças de três anos o apego continua sendo algo muito forte, pois elas tendem a buscar segurança através de seus cuidadores, no caso a mãe.

Em relação ao pai, percebe-se que a mesma possui uma boa relação com ele, porque ela sente sua falta quando ele não está presente, como por exemplo, na festa, em que a criança chegou a questionar a ausência do pai.

Em alguns momentos a criança mostra ser muito observadora, em ambientes aparentemente novos, observa atentamente tudo o que está ao seu redor, para ela tudo é novo naquele momento, naquele lugar, naquele espaço físico.

Quando um conhecido (menino mais velho de 10 anos) a buscou para brincar,

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