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Psicologia do desenvolvimento

Por:   •  30/12/2017  •  1.752 Palavras (8 Páginas)  •  415 Visualizações

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Famílias constituídas por apenas um dos pais, embora as crianças se saem razoavelmente bem socialmente e educativamente tendem a ficar atrás dos que moram com os pais. Os fatores como idade, situação financeira, mudanças de moradia e o envolvimento com o pai também contribuem para o seu desenvolvimento.

Já em um novo casamento pode ser estressante para criança e sua lealdade com o pai ou a mãe ausente pode interferir na formação de vínculos com o padrasto ou madrasta. Entretanto os meninos têm mais dificuldades em adaptar-se do que as meninas.

Crianças que vivem em famílias constituídas por casais homossexuais não são mais propensas a ter problemas sociais ou psicológicos ou ter tendência a ser homossexuais do que crianças que foram criadas em famílias heterossexuais.

Os papeis e a responsabilidade dos irmãos são mais estruturadas em sociedade não industrializada do que em sociedade industrializada. Culturalmente em sociedade não industrializada os irmãos já são educados a cuidarem e ensinarem os mais novos. Em contrapartida nas sociedades industrializadas tendem a não sobrecarregar os irmãos mais velhos com os mais novo. Isso ocorre também pelo número de irmãos em uma família que em sociedades não industrializadas são maiores do que em sociedade industrializadas. Esse relacionamento é fundamental pois é com ele que a criança aprende a resolver seus conflitos e a relacionar-se com os outros. O relacionamento entre pais e filhos influenciam também nas relações entre irmãos.

Na terceira infância os grupos de amigos se tornam mais importantes e geralmente é formada por crianças do mesmo sexo, idade, etnia, e condições socioeconômicas que vivem perto ou frequentam a mesma escola. O grupo de amigos ajuda as crianças a desenvolver habilidades sociais, lideranças, cooperação, comunicação e regras, além de adquirir senso de aflição e de identidade sem a influência dos pais ajudando a desenvolver o autoconceito. O lado negativo dos grupos é que eles podem reforçar o preconceito o que para os alvos de discriminação tendiam a apresentar sintomas de depressão ou problemas de condutas. Os grupos podem alimentar tendência antissociais principalmente em crianças na pré-adolescência por sofrer a pressão de se ajustar ao grupo. Normalmente a interação com os grupos são saudáveis, porem se torna um problema quando a criança começa a ir contra seus melhores julgamentos sendo influenciadas a cometerem furtos ou usarem drogas. A popularidade nos grupos torna-se importante pois influencia a autoestima e a no ajustamento social na adolescência, crianças populares tendem a ter boa capacidade cognitiva e habilidades sociais. Aquelas crianças impopulares estão propensas a desenvolver problemas psicológicos, abandonar a escolas, são insensíveis ao sentimento alheio e não se adaptam a novas situações. Relacionamentos familiares e valores culturais afetam a popularidade da criança. Crianças podem passar boa parte do tempo em grupos, mas a intimidades com apenas alguns indivíduos que é criado a amizade, geralmente do mesmo sexo e que compartilham os mesmos interesses, as amizades ajudam as crianças a suportar situações estressantes e ajudam a se sentir bem com ela mesma. Meninos costumam ter mais amigos porem as meninas buscam uma amizade mais intima.

Durante a terceira infância a agressividade diminui, à medida que a criança vai se tornando menos egocêntrica e mais sociável. A agressão instrumental dá lugar a agressão hostil, ou seja, com a intensão de ferir outra pessoa. Crianças muito agressivas tendem a ser impopulares e mal adaptadas. A agressividade está relacionada ao modo com que elas processão informações sociais como o ambiente em que vivem ou a agressividade promovida por mídias eletrônicas.

O bullying é uma forma de agressão, é deliberada e persistente dirigida contra um alvo especifico, podendo ser física, verbal ou emocional. Serve para que o agressor mostre dominância, sustentar o poder ou ganhar admiração, geralmente as vítimas são fracas, submissas ou provocadoras. Nos dias atuais o cyberbullying vem tornando-se mais comum com o aumento das tecnologias os agressores têm fácil acesso as vítimas. Tanto o agressor como a vítima tendem a ser deficientes em habilidades para solucionar problemas sociais. Os fatores de risco são diversos crianças se tornam ansiosas, deprimidas, desconfiada, quietas e submissas, além disso o bullying afeta a atmosfera escolar pois a vítima começa a ter baixo rendimento, faltas frequentes e umas chegam a parar de frequentar escola. Aumentar a consciência e a responsabilidade, ensinar habilidades sociais e emocionais e promover responsabilidades socais aos estudantes são passos importantes para a redução do bullying.

São poucas as crianças com algum tipo de distúrbio mental grave, porem um diagnóstico é fundamental porque eles podem levar a transtornos psiquiátricos na idade adulta. Transtornos emocionais e comportamentais são mais comuns em crianças como transtorno de conduta, comportamento agressivo desafiador ou antissocial, algumas crianças tendem a apresentar transtorno de ansiedade ou do humor, depressão infantil ou fobia escolar. As técnicas de tratamento incluem em psicoterapia individual ou familiar, arte terapia, ludo terapia, terapia comportamental e o uso de medicamento.

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