A MORTE E O MORRER NO CONTEXTO HOSPITALAR

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“se o senhor me curar...”

O quarto estágio o da depressão, ocorre quando o paciente toma ciência da sua debilidade física e quando ele não consegue mais negar sua condição de doente e as perspectivas da morte são claramente sentidas. Esses pacientes começam a ter crises de choro, desinteresse, tristeza e podem até tentar antecipar a sua morte.

“Não aguento mais...”

O último estágio conhecido como aceitação, é aquele em que o doente constata que não há mais nada a ser feito, nem para reverter à doença nem para evitar o sofrimento. É o período na qual o paciente vai encontrando uma certa paz. Segundo Kubler Roos, é realmente um estágio do descanso final. Geralmente o paciente pede para restringir as visitas, se conversa pouco, normalmente fica somente na presença, mantendo esta postura até os momentos derradeiros, em um gesto de apoio e solidariedade.

“Já posso partir!”

3. CONCLUSÃO

A morte e o sofrimento fazem parte da vida dos seres humanos e não estão distantes de nossas realidades. As pessoas ao se depararem em vida diante destas realidades sejam por doenças terminais ou diagnósticos irreversíveis, desenvolvem diversos processos: a negação, a raiva, a depressão, a barganha e a aceitação. Outro ponto a ser destacado é a perda de um ente querido para aqueles que ficam e que após essa perda podem até desenvolver fases semelhantes às primeiras citadas.

Contudo, vale ressaltar que pessoas enlutadas necessitam de atenção e acompanhamento para assimilarem as perdas sofridas e possam seguir em frente com suas vidas.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Kübler-Ross, Sobre a Morte e o Morrer. Martins Fontes, São Paulo, 1992

D’Assumpção, Evaldo Alves. Sobre o viver e o morrer: Manual de Tanatologia e Biotanatologia para os que partem e os que ficam. Petrópolis, 2010.

De Marco,Mario Alfredo psicologia Medica: abordagem integral do processo saúde-doença, porto alegre, 2012