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TERAPIA OCUPACIONAL EM CONTEXTOS HOSPITALARES: UNIDADES NEUROLÓGICAS

Por:   •  3/11/2018  •  1.454 Palavras (6 Páginas)  •  590 Visualizações

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Em diferentes combinações e gradações, os sinais e sintomas acima citados, compõem os principais grupos de doenças neurológicas, a saber: Doenças vasculares: acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame. Doenças desmielinizantes: esclerose múltipla e outras. Doenças infecciosas: meningites, encefalites. Tumores do Sistema Nervoso Central ou Periférico. Traumatismos cranianos (repercussão no cérebro) ou raquianos (repercutem sobre a medula espinal). Doenças inflamatórias: polirradiculoneurite, polimiosite. Alterações do desenvolvimento: deficiência mental, paralisia cerebral, déficit de atenção/hiperatividade, dislexia e outros.

Doenças degenerativas, com ou sem hereditariedade definida, com ou sem distúrbio metabólico detectado: fenilcetonúria, distrofia muscular progressiva, Parkinson, Alzheimer, adrenoleucodistrofia (doença do óleo de Lorenzo) e muitas outras. Considerando que o paciente neurológico necessita freqüentemente de um diagnóstico funcional, de acordo com o seu grau de comprometimento e de o déficit ser temporário ou permanente (seqüela), existem especialidades paramédicas altamente relacionadas ao atendimento neurológico, tais como Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Pedagogia e Fonoaudiologia, envolvidas com o tratamento paliativo de reabilitação, cujos princípios o neurologista deve conhecer para poder recomendar.

A UTI neurológica é uma estrutura específica dedicada ao tratamento de pacientes com as mais diversas patologias, desde acidente vascular cerebral (hemorrágicos ou isquêmicos) a traumatismos crânioencefálicos e infecções no sistema nervoso central (como meningite, por exemplo). Atende também pessoas que tenham sido acometidas por aumento de pressão intracraniana ou processo de desobstrução dos vasos sanguíneos do cérebro.

Durante a internação na UTI, o paciente deve ser orientado sempre que possível, sobre o seu estado, de forma a evitar estresse, intercorrências e ansiedade por parte do familiar, o qual deve ser orientado sobre a rotina da unidade, estado geral do paciente, permanência, transferência, entre outros.

A cirurgia neurológica é indicada para diversos distúrbios neurológicos. Ela é parte integrante do tratamento de pacientes neurológicos, dentre eles: tumores cerebrais, malformações arteriovenosas e aneurismas. O paciente ao passar por uma neurocirurgia necessita de um acompanhamento constante, visto que pode sofrer alterações metabólicas de forma rápida e letal.

CONCLUSÃO

Pensando na Terapia ocupacional enquanto ciência apta a estudar a atividade humana como um todo, a atuação do profissional no contexto onde está inserido a neurologia, na prática que se referem a reabilitação se faz crucial, a readaptação dos pacientes as suas atividades habituais, sendo assim ressaltada a importância do Terapeuta Ocupacional nos diversos campos de atuação, incluindo o contexto hospitalar.

“A Terapia Ocupacional Neurológica é fundamental na reabilitação, uma vez que visa resgatar o papel do indivíduo dentro da sociedade, bem como estimular o máximo de independência e autonomia nas atividades de vida diária (AVD).” FLÁVIA HOHL DERIGGI

A terapia ocupacional como área da saúde tem um alcance infinito por se tratar de ocupações humanas nas suas diversas complexidades, em especifico na neurologia o papel geral do Terapeuta Ocupacional é a reabilitação desses indivíduos as suas atividades de dia-a-dia (AVD e AIVD),entendendo que o campo neurológico é vasto e de grandes variações, por compreender inúmeros diagnósticos com características diferentes, o papel do profissional é propiciar para os pacientes todas as possibilidades de retomar suas atividades. Assim no contexto hospitalar se agrega ao paciente as intervenções de estar hospitalizado trazendo por estas também consequências que os afastam dos seus papeis ocupacionais, se ressaltando a suma importância da terapia ocupacional na equipe hospitalar neurológica.

As atividades práticas nessa área são numerosas devido a diversidade de cada paciente, a construção do próprio plano de tratamento tem que se dar junto ao paciente, família, diagnostico e terapeuta, apoiando sempre na tríade atividade, terapeuta e paciente. São tantas as atividades a serem produzidas que se torna inviável escrever elas aqui, pois elas vão se dar junto a essa construção respeitando a singularidade desses seres envolvidos, porém ainda vale a ressalva da importância dele nesse contexto.

Reflexão: “A Terapia Ocupacional fundamentou-se no conceito de que os seres humanos têm uma natureza ocupacional. Isto é, é natural estarem envolvidos em uma atividade, e o processo de estar ocupado contribui para a saúde e o bem estar do organismo.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DE CARLO, M. M. R. P.; BARTALOTTI, C. C.; PALM, R. D. C. M. A terapia ocupacional em reabilitação física e contextos hospitalares: fundamentos para a prática. São Paulo: Editora Roca, 2004.

DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. (Org.). Terapia Ocupacional - Reabilitação Física e Contextos hospitalares. São Paulo: Editora Roca, 2004.

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Dispõe sobre a alteração do artigo 1º (Reconhecer as seguintes Especialidades do profissional Terapeuta Ocupacional) da Resolução COFFITO nº 366. Resolução COFFITO nº 371 de 06 de novembro de 2009. Diário Oficial da União nº 228, Seção 1, página 852 de 30/11/2009, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009.

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Fixa e estabelece os Parâmetros Assistenciais Terapêuticos Ocupacionais

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