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A Análise do Comportamento

Por:   •  8/3/2018  •  4.655 Palavras (19 Páginas)  •  470 Visualizações

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Utilizando o “Sniffy: o rato virtual” (2006), foi possível observar seus comportamentos na conhecida “Caixa de Skinner”, que também é representada virtualmente. O rato virtual apresenta comportamentos básicos que um rato normal apresentaria, então foi possível uma primeira observação em seu Nível Operante, que se caracteriza pelo nível em que o sujeito opera no ambiente sem qualquer intervenção experimental. Passando por técnicas de emparelhamento de estímulos neutros (som da barra) com um estímulo incondicionados (pelotas), fazendo o rato associar o som com a liberação da comida, técnica essa necessária para o próximo experimento de pressão a barra, onde são reforçados alguns comportamentos e colocas em extinção outros, fazendo assim uma modelagem. Com isso, o rato passa por um processo de Extinção, onde não há mais reforço ao se pressionar a barra. Sendo, então necessário um Recondicionamento, onde novamente a pressão à barra é aprendida, sendo esse comportamento adquirido mais facilmente pelo seu histórico anterior. Depois foi-lhe impelido a Discriminar entre dois tipos de som, um que serviria como estímulo discriminativo para a liberação da pelota e outro como estímulo delta e a não liberação do alimento. Por fim, foram utilizados Esquemas de Reforçamento Intermitentes de Razão.

Nesse experimento com o “Sniffy” foi possível utilizar os três princípios básicos da Análise do Comportamento: Observação, como foi feito durante todo o experimento; Análise, ao computar os resultados e definir os comportamentos (sendo este um passo fundamental para o próximo princípio); Intervenção, onde é necessário agir no ambiente, de modo a modifica-lo para obter um comportamento alvo (Haydu e Souza, 2009).

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Método

Sujeito:

O sujeito utilizado para experimento foi o rato virtual Sniffy, do programa “Sniffy Pro For Windows” (2006). Sendo assim, um rato branco padrão oferecido pelo programa.

Ambiente, materiais e instrumentos:

As práticas em laboratório foram realizadas dentro do laboratório de informática da UNIP – Universidade Paulista, localizada na 913 Sul (Brasília), localizado no subsolo do bloco D, a sala tinha aproximadamente 40m² e várias mesas disponibilizando computadores, além de cadeiras para os alunos se sentarem e uma mesa exclusivamente para o professor. O programa utilizado fora o Sniffy the Virtual Rat, Pro Version 5.2f3, programa criado em 1999, versão antiga do atual Sniffy de 2005. Todos os computadores tinham como sistema operacional o Windows 7, as caixas de som não foram utilizadas, mas era disponível o uso de fones de ouvido, a iluminação do ambiente era várias lâmpadas fluorescentes no teto, sendo ele bem claro. Para observar e listar os comportamentos, foram utilizados lápis e folhas de registro referentes as práticas de laboratório.

Nível Operante (NO):

O Nível Operante (NO) consiste apenas em uma observação do sujeito (Sniffy – O Rato Virtual), já que não há manipulação das ações ou emprego de reforço. Para isso foi definido comportamentos a serem observados: levantar-se, limpar-se, farejar, pressionar a barra e beber água. Em uma folha de registro (anexo 1) dividida em linhas que representavam cada minuto, esses termos foram definidos e colocados em colunas para que fosse possível, em um período de 20 minutos, analisar o comportamento de “Sniffy”, ou seja, quantificar as suas ações. Assim, o “SniffyPro.exe” foi executado, quando o programa abriu com todas as suas funcionalidades corretas, clicou-se no botão “Experiment” no canto superior esquerdo, e em seguida, o botão “Design Operant Experiment...” foi pressionado. Na “pop-up” que apareceu, foi selecionado “Extinction” e o botão “OK”. O rato virtual então começou a se comportar conforme descrito acima. Dois alunos foram necessários, um para observar os comportamentos e controlar o tempo e o outro para marcar na tabela quantos e quais comportamentos o “Sniffy” reproduziu, atentando-se para o tempo e para a marcação correta de cada um. Ao término do tempo, o botão “File” no canto superior esquerdo foi pressionado, em seguida o “Save As” também foi, escolhendo a pasta de destino para onde o arquivo seria direcionado. Os comportamentos observados foram contabilizados para então serem divididos pelo tempo (20min), assim encontrando a taxa.

Treino ao comedouro (TC):

Para proceder com o Treino ao comedouro, é necessário ter o arquivo salvo do “Nível Operante”. Esse procedimento é essencial para que o rato virtual associe o som da barra, que é um estímulo neutro, a liberação de comida, fazendo assim um emparelhamento entre o som e a disponibilidade de alimento (pelota). Com o “SniffyPro.exe” executado, foi necessário clicar em “File” no canto superior esquerdo, depois em “Open” e selecionar o arquivo do “NO” salvo no último laboratório. Feito isso, imediatamente clicou-se em “Experiment”, depois em “Design Operant Experiment...” e foi selecionado “Continuous” e em seguida, o botão “OK”. Nesse experimento não foi utilizado tabela semelhante a do Nível Operante, pois o Treino ao Comedouro independe de tempo e só termina quando a barra “Sound-Food”, no canto superior direito, ficar completa, significando que houve um correto emparelhamento entre o som e a liberação da pelota, porém foi necessário registrar o número de pelotas apresentado, marcar a hora em que o experimento começou e a hora em que ele foi finalizado (anexo 2). Para desenvolver com sucesso a tarefa, foi necessário liberar pelotas pressionando o botão “space” no teclado ou clicando sobre a barra repetidamente, liberando uma pelota atrás da outra, para que “Sniffy” fique perto do comedouro e faça a associação necessária. Quando o rato se afastava por muito tempo (aproximadamente 20 segundos), foi necessário liberar pelotas para ele voltar e refazer o processo de liberação das pelotas sucessivamente. Quando a barra “Sound-Food” chegou ao seu ápice, imediatamente clicou-se no botão “File” e depois em “Save As” e após nomeá-lo com “TC” o arquivo foi para o mesmo local de destino do “NO”.

Modelagem (MOD):

Para a prática de modelagem, foi utilizado o mesmo procedimento dos outros dois, executando o arquivo do programa “SniffyPro.exe” e depois seguindo os mesmos passos, deixando o “Design Operant

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