NUTRIGENÉTICA X NUTRIGENÔMA: PAPEL DOS NUTRIENTES E COMPOSTOS BIOATIVOS DOS ALIMENTOS NA EXPRESSÃO DO GENE. DOENÇAS RELACIONADAS À PREDISPOSIÇÃO .

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Já o termo Nutrigenômica se refere às influências de fatores dietéticos diante do genoma humano (ORDOVAS 2004). Faz-se necessário a investigação de como os nutrientes podem modificar a expressão gênica nas células e nos tecidos de interesse para que venha a haver uma melhor compreensão de como os componentes alimentares podem afetar as rotas metabólicas e o controle homeostático ou o equilíbrio corporal (MULLER & KERSTEN 2003). É focada nas diferentes condições e associações com fenótipos metabólicos de células e tecidos específicos.

A Nutrigenética aborda o estudo de um indivíduo em relação à resposta a algum nutriente ou dieta em particular, já a Nutrigenômica estuda as diferenças entre os nutrientes com relação à expressão gênica. Apesar de apresentarem objetivos distintos, a expectativa é que seja possível identificar uma grande variedade de genes cuja sua expressão possa ser modificada por componentes alimentares incorporados dentro de uma dieta a fim de que possam ser criadas estratégias nutricionais visando melhorar a qualidade de vida, a saúde e a realização da prevenção de doenças.

As doenças que alcançam proporções epidêmicas no mundo ocidental, como o câncer, a obesidade, a diabetes e as doenças cardiovasculares, são doenças as quais sua etiologia está relacionada tanto a fatores ambientais quanto a fatores genéticos, estes em grande número (MUTCH ET AL. 2005). Nestes casos, as análises de tais fatores não conseguem fornecer indicativos que sejam suficientes para que possam se associar ao risco de desenvolvimento da doença e serem utilizados como método de prevenção das mesmas. Para esta classe de doenças, se faz necessário considerar não apenas os hábitos de vida do paciente, mas também seu perfil genético específico e como o mesmo responde aos desafios ambientais (modificações nutricionais) (VAN OMMEN 2004).

Assim, nos últimos anos, a área da Nutrigenética tem se tornado muito mais abrangente, no sentido de estar se tornando focada principalmente em características multifatoriais, e na maneira e magnitude com que cada hábito alimentar influencia indivíduos com diferentes perfis genéticos. Com o conjunto de dados que se espera obter neste campo, será possível, no futuro, uma intervenção dietética personalizada de acordo com cada perfil genético individual, o que possibilitará uma grande melhoria na prevenção primária de doenças multifatoriais (MUTCH ET AL. 2005).

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Nutrigenética x Nutrigenôma

METODOLOGIA: O presente trabalho estará então sendo focado nas duas áreas cujos conceitos foram apresentados anteriormente. Como no Brasil ainda não existem pesquisas relacionadas a estes testes, será apresentado o perfil de uma paciente que já estava alcançando alguns níveis de obesidade. Serão apresentados os resultados da sua dieta feita a partir de outro tipo de teste, como isso afetou sua vida e seu modo de pensar quanto às doenças e polimorfismos genéticos já que a mesma tem predisposição. Será analisado o seu perfil genético específico e como a mesma responde aos desafios ambientais. A maior parte do trabalho falará justamente sobre as quatro piores doenças que por causa de histórico e predisposições genéticas podem afetar a saúde do paciente: o câncer, a diabetes, problemas cardiovasculares e a obesidade. E por fim, será mostrada a interação gene-dieta.

OBJETIVOS: O presente artigo terá como objetivo mostrar uma nova forma de Nutrição Personalizada. Também apresentar como uma boa dieta pode ajudar uma pessoa que tem predisposição a evitar ser atingida pelas doenças que comprometam a sua saúde. E mostrar como desde o primeiro ano de vida de um ser humano já se pode desenvolver distúrbios por causa da alimentação (gene-dieta e fase fetal).

REFERÊNCIAS:

- http://www.cristinasales.pt/pt/consultas/nutricao-funcional/consultas/nutrigenetica/#sthash.OAFduVL6.geGsutQZ.dpbs;

- http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1332/915;

- http://www.suapesquisa.com/doencas/;

- http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=30;

- http://www.abran.org.br/images/agosto2011/a011.pdf;

- http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/278.pdf