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ANÁLISE DE COMPOSTO ORGÂNICO DESCONHECIDO

Por:   •  16/10/2017  •  4.865 Palavras (20 Páginas)  •  524 Visualizações

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Desta forma, com a elaboração do presente relatório objetivou-se verificar a eficácia dos métodos utilizados para caracterizar e identificar compostos orgânicos, uma vez que dentro desta disciplina foi possibilitado aos acadêmicos explorar os conhecimentos obtidos ao longo do curso e aprimorá-los, permitindo o seu enriquecimento.

2 AMOSTRA DESCONHECIDA

A amostra desconhecida foi entregue através de sorteio aos alunos. Este relatório é referente a amostra de numeração 12, que tem como características ser sólida com formato de pequenas esferas de aproximadamente 1,5 mm de cores brancas, não apresentam odor (Figura 1).

[pic 3]

Figura 1. Amostra desconhecida nº 12

3 EXPERIMENTOS

3.1 Teste de Chama ou Inflamabilidade

Este teste tem uma grande importância para a identificação de substâncias, pois através da coloração liberada na chama, pode-se identificar várias características específicas de cada amostra. A coloração liberada no aquecimento deve-se às interações atômicas dos níveis e subníveis de energia quantizada.

Durante a realização deste teste alguns fatores devem ser observados, como coloração, presença de fumaça ou fuligem, odores liberados e inflamabilidade das substâncias, todos estes quesitos se tornam essenciais na identificação.

3.1.1 Metodologia

Tabela 1. Material e Reagentes utilizados no teste de Inflamabilidade

Material

Reagentes

1 colher

Água (H2O)

8 Pipetas graduadas de 5 mL

Benzeno (C6H6)

4 Peras

Etanol (C2H6O)

Bico de Bunsen

Éter Etílico [(C2H5)2O]

Diclorometano (CH2Cl2)

Hexano (C6H14)

Glicerina (C3H8O3)

Óleo de Cozinha

Amostra Desconhecida – Nº 12

Utilizando uma colher, pegou-se cerca de 0,10 g da amostra sólida e com o auxílio de um bico de Bunsen, promoveu-se o aquecimento brando.

Após o início do aquecimento, observou-se há ocorrência da formação de chama (visualizando a sua coloração), verificando também a presença ou ausência de fuligem, odor característico além da presença de impurezas.

3.1.2 Resultados e Discussão

- Água - Ao ser aquecida iniciou o seu processo de ebulição, sem odor ou fuligem. Essa fumaça liberada foi identificada como o vapor característico da água em efervescência.

- Hexano – Logo ao primeiro contato com o aquecimento deu-se início ao seu processo de combustão, caracterizando um material de fácil ignição. A chama resultante teve por característica ser de coloração amarelo-alaranjado, e liberar uma fumaça escura. O fato de ter liberado essa coloração de chama e não apresentar fuligem caracteriza um hidrocarboneto alifático.

- Diclorometano – Esta substância em aquecimento não gerou chama, o que é caracterizado pela presença do halogênio Cloro. Porém iniciou a sua ebulição logo após entrar em contato com a chama, o que caracteriza um ponto de ebulição baixo. Além disso, durante a sua ebulição liberou um odor forte.

- Etanol – Iniciou a combustão rapidamente, caracterizando um potencial de ignição alto. A chama liberada foi de coloração azul, sem apresentar odor ou fumaça.

- Éter Etílico - Logo ao primeiro contato começou o processo de ebulição, para então iniciar a ignição, desta forma, observa-se que esta substância possui um ponto de ebulição baixo e um alto poder de ignição. A chama resultante teve por característica ser de coloração amarelo intenso, sem liberar odor ou fumaça. Essas características são típicas de hidrocarbonetos alifáticos.

- Benzeno – Sua ignição deu-se de forma rápida, e gerou uma chama persistente de coloração alaranjada, liberou fuligem, fagulhas e odor forte. Ao término da queima, pode-se observar na colher a presença de resíduos escuros. O fato de ter liberado fuligem durante a queima, caracteriza alta instauração ou elevado número de carbonos. Além disso, pode-se observar que a queima foi incompleta produzindo carbono elementar e óxido de carbono.

- Glicerina – Em aquecimento demorou a iniciar sua ignição e da mesma forma para parar, a chama formada teve por característica apresentar coloração azul claro, liberando uma fumaça branca sem odor ou fuligem.

- Óleo de Cozinha – Houve a formação de uma chama persistente amarelo-alaranjado intenso, houve a liberação de uma fumaça escura com odor característico de gordura em ebulição.

- Amostra Desconhecida nº 12 – Não houve a formação de chama em contato com o aquecimento, apenas houve a transformação de fase coma formação de um resíduo marrom claro.

3.1.3 Conclusão

A partir da análise dos resultados obtidos, pode-se afirmar que este teste se torna fator crucial para a descoberta de diversas informações dos compostos analisados como polaridade, massa molecular e entre outros, a presença de elementos específicos para determinada amostra. Além disso, a partir deste teste pode-se ter uma ideia do ponto de fusão e da inflamabilidade da amostra a ser analisada.

3.2 Determinação do Ponto de Fusão

Este teste é utilizado para amostras sólidas e se baseia na temperatura em que ocorre a mudança da fase sólida para a líquida, a energia cedida para o processo é utilizada para romper as ligações intermoleculares que permitem às moléculas se manterem organizadas na forma de cristal. Uma substância funde sempre na mesma temperatura se não houver nenhuma mudança de pressão. Desta forma, pode-se identificar uma substância através de seu ponto de fusão, pois é considerado uma constante física, onde cada substancia tem seu ponto de fusão especifico.

Neste procedimento é importante a utilização de um tubo de Thiele com o contato da chama

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