O papel do coordenador pedagógico
Por: Hugo.bassi • 22/9/2017 • 812 Palavras (4 Páginas) • 590 Visualizações
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Compreendendo de fato o que vem a ser violência e preconceito, faz-se necessário agora adentrarmos na questão da violência escolar.
VIOLÊNCIA ESCOLAR
Um problema que vem se manifestando nas unidades e atingindo a todas as instituições inclusive as brasileiras, portanto se faz necessário estudarmos e nos aprofundarmos nesta questão visto que a escola é o local de aprendizagem e de socialização.
É preocupante, pois este problema vem afligindo escolas da periferia, e também escolas da classe média alta.
Vale lembrar que este não é um problema novo, recente, pois os primeiros trabalhos desenvolvidos nesta área foram na década de 1980.
Vale frisar que este estudo não teve como objetivo esgotar o debate sobre a violência escolar, mas sim debater alguns aspectos sobre a temática especialmente, às variadas definições que são utilizadas para o estudo da violência escolar e buscar alternativas para a superação deste problema.
De acordo com Charlot (2002), algumas distinções têm sido utilizadas.
- Violência na escola: quando a escola é o local de violências que não estão relacionadas às atividades da própria instituição, ou seja, quando certos grupos invadem o espaço escolar para resolver disputas do bairro, e que poderiam acontecer dentro ou fora da escola.
- Violência à escola: tipo de violência relacionada às práticas da própria instituição manifestadas por meio de ações contra a instituição (como depredações, incêndios ou agressão aos professores);
- Violência da escola: tipo de violência simbólica, institucional, onde se revela na adoção de um tratamento classificatório e excludente em relação aos alunos. Exemplos; modos de composição das classes, atribuição de notas, atos ou palavras considerados pelos alunos como desrespeitosos, preconceituosas ou racistas e que deve ser analisada junto com a violência à escola, uma vez que estão imbricadas.
COMO A ESCOLA DEVE TRABALHAR SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA?
A integração com a comunidade seria o caminho mais eficaz para combater a violência dura, que passa a respeitar o papel social da escola (ensinar) e a reconhecer que aquele espaço é de todos. Esta aproximação inicia-se com o diálogo com os pais. Envolvendo-os no acompanhamento da aprendizagem, levando ao conhecimento as dificuldades dos filhos Outra maneira que tem se mostrado bastante eficaz, são atividades esportivas e culturais, que podem ser realizadas em parcerias articulando o trabalho extracurricular com a aprendizagem de conteúdos e valorizando a história e a cultura local.
É óbvio, que manter um clima favorável à Educação mediante o entorno violento não é uma missão nada fácil e esta ação demanda tempo, paciência, sabedoria, pois se conquista em longo prazo.
Cabe o reconhecimento da equipe gestora quanto a existência da violência e buscar a melhor maneira de combatê-la.
Os primeiros passos para fechar as portas da escola para a violência é ter uma gestão que compartilha decisões, uma coordenação pedagógica atuante na formação dos professores e uma orientação educacional que atua para resolver os problemas de alunos, familiares e professores , e assim deixar sempre abertas as portas para a aprendizagem sempre visando o bem estar do aluno e a eficácia no alcance dos objetivos propostos.
REFERÊNCIAS:
www.cfge.ufscar.br/file.pnp/460/Material_didatico/a_violencia na_escola_como_os_sociologos_franceses_abordam_essa_questao_de_bernard_charlot.pdf Acesso em 02/dez/2015
www.cfge.ufscar.br/file.pnp/460/Material_didatico/familia_e_escola_interfaces_da_violencia_escolar_de_leila_maria_ferreira_salles_e_joyce_mary_adam_de_paula_e_silva.pdf acesso em 02/dez/2015
http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/aqui-violencia-nao-entra-470139.shtml Acesso em 02/dez/2015
Acesso em 02/dez/2015
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