A Vitamina B6 na Nutrição

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O fósforo está presente em fosfolipídios, em nucleotídeos e em ácidos nucléicos. Conforme cita Cozzolino (2009), como o fosfato é consumido de forma reversível e pode ser reciclado indefinidamente, a função do fósforo na dieta é num primeiro momento participar de crescimento de tecidos e, então, repor as perdas por excreção e pela derme. Os fosfatos também tem funções nos ossos, na transferência de energia e nos ácidos nucléicos, além de prevenir a saída de substâncias químicas da célula.

Nos alimentos, o fósforo está presente nas formas inorgânica e orgânica, sendo que a quantidade indicada para ser ingerida diariamente varia de 20 a 50 nmol (0,6-1,5 g de fósforo/dia). Alimentos como feijão, ervilha, cereais e castanhas, não possuem uma quantidade considerável de fósforo, mas nos demais alimentos eles apresentam uma boa biodisponibilidade.

Em bebês, tanto as quantidades de fósforo ingerido quanto a biodisponibilidade, variam conforme a alimentação. A principal fonte de absorção é o leite materno, alcançando em torno de 90%. O leite de vaca vem logo a seguir, alcançando em torno de 72%. Uma baixa ingestão de fósforo por essas crianças, pode ser benéfica em alguns casos, pois pode reduzir a proliferação de microrganismos patogênicos.

Cozzolino (2009) explica que raramente ocorre deficiência de fósforo, tendo em vista que plantas e animais possuem quantidade acima das recomendações e sua absorção é bem eficiente. Uma eventual deficiência de fósforo, em bebês por exemplo, pode resultar em um aumento da absorção de cálcio e na reabsorção óssea, o que compromete a remineralização dos ossos. O excesso de ingestão de fósforo é chamado de hiperfosfatemia, que causa ajustes no controle do sistema hormonal, calcificação, principalmente dos rins, aumento da porosidade dos ossos e possivelmente pode causar a redução da absorção de cálcio.

Referência:

COZZOLINO, Silvia M. Franciscato. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. Barueri: Manole, 2009.