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Equipe de Professores da Unidade Curricular de Processos Biológicos

Por:   •  25/5/2018  •  8.658 Palavras (35 Páginas)  •  426 Visualizações

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Assim, através da Teoria celular, a base da Biologia Celular, percebe-se que conhecer a célula e seu funcionamento é fundamental para compreender a vida e, consequentemente, a ciência que a estuda.

Por fim, estudar as principais características dos dois tipos de células: os procariontes e os eucariontes. Conhecer suas diferenças estruturais e seu funcionamento fisiológico, além de estabelecer as relações entre espécies levando em conta estes dois tipos de células.

O que você deverá conhecer:

- As condições da Terra primitiva, nas quais teria se originado a vida.

- O conceito de biogênese da vida.

- As duas formas celulares atualmente existentes: os procariontes e eucariontes. Suas semelhanças, diferenças e os níveis de organização pluricelular que podem atingir.

- O conceito de mudanças adaptativas e os princípios básicos da teoria da evolução.

- A teoria celular: quando surgiu e qual o seu significado.

- As principais características dos dois tipos de células (procariontes e eucariontes) e exemplos de animais de acordo com o tipo de célula

O que você deverá compreender

- O significado da diversidade biológica como resultado do processo adaptativo / evolutivo.

- A célula como a unidade básica da vida.

- A célula como uma unidade integrada de organelas autônomas e interdependentes.

- A célula como um conjunto de processos bioquímicos interligados de fluxo energético, síntese e degradação de macromoléculas.

- A célula como a unidade fundamental de formação de tecidos, órgãos, sistemas e organismos.

- A célula como veículo de propagação e de perpetuação da vida.

Bibliografia básica

REZEK, Ângelo Junqueira. Biologia Celular e Molecular, 9ª edição. Guanabara Koogan, 01/2012. VitalSource Bookshelf Online. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2129-5/pageid/12

Bibliografia complementar

LODISH, Harvey, BERK, Arnold, KAISER, Chris A., KRIEGER, Monty, BRETSCHER, Anthony, PLOEGH, Hidde, A. Biologia Celular e Molecular, 7th edição. ArtMed, 01/2014. VitalSource Bookshelf Online. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582710500/pageid/33

Recursos adicionais

Seriados de divulgação científica:

- Cosmos (2015)

- Through the Wormhole (Através do Buraco da Minhoca)

- Aplicativos que você poderá instalar (Android): Icell e CellWorld

QUESTÕES

1. Como explicar as importantes relações simbiontes entre bactérias e seres humanos? Dê exemplos.

2. Explique qual a importância da compartimentalização celular em eucariotos.

3. Monte uma tabela descrevendo o máximo de diferenças entre eucariotos e procariotos.

4. À microscopia, como seriam observadas as principais organelas de uma célula eucariota?

5. Como podemos classificar os vírus neste contexto celular? São células procariontes ou eucariontes?

2 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS CÉLULAS

Apresentação

Na aula sobre evolução, abordamos questões fundamentais que continuam sem respostas definitivas: onde e como se originaram as moléculas precursoras da vida; como essas moléculas se diferenciaram ao longo do tempo e se combinaram em formas cada vez mais complexas de organização, desenvolvendo estruturas que, eventualmente, adquiriram a propriedade de fazer cópias de si próprias, originando células primitivas precursoras das atuais células eucariontes e procariontes, dando início ao longo processo evolutivo que culminou na biodiversidade atual, incluindo a nós, humanos.

A diversidade de formas de vida que nos cerca é imensa; não há dúvidas quanto a isso. Mas essa diversidade oculta um aspecto nem sempre evidente: embora diversos entre si, os organismos, sejam eles plantas, animais ou quaisquer outras formas de vida na Terra, são constituídos por um número relativamente pequeno de tipos de moléculas orgânicas, divididas em quatro categorias ou “famílias” principais: carboidratos, ácidos graxos, aminoácidos e nucleotídeos.

São moléculas relativamente pequenas, que possuem uma coisa em comum: todas são formadas por um “esqueleto” de átomos de carbono, aos quais se ligam outros elementos, como o hidrogênio, o oxigênio, o fósforo, o nitrogênio e o enxofre, além de outros menos comuns.

A complexidade da vida que conhecemos não está na diversidade de monômeros existentes, mas na imensa possibilidade de combinações entre esses monômeros, formando grandes moléculas que podemos designar genericamente como polímeros; palavra que pode ser traduzida como “formados por muitas partes”.

Tomemos como exemplo a glicose; talvez o carboidrato mais importante para o funcionamento celular, por ser a principal fonte de energia para as células. A glicose é uma molécula pequena formada por seis carbonos (portanto, uma hexose). Isoladamente, a molécula de glicose é um monômero; especificamente um monossacarídeo.

Mas elas podem se combinar duas a duas por meio de uma ligação covalente, formando um dissacarídeo, a maltose, encontrada nos vegetais. Elas podem também se combinar em grandes polímeros com centenas de moléculas, formando o amido (carboidrato de reserva dos vegetais) ou o glicogênio (carboidrato de reserva dos animais).

Esse é o raciocínio de base para compreendermos as estruturas e as propriedades das macromoléculas biológicas, as formas como são sintetizadas e suas funções no organismo.

Primeiro, conhecer as características e os principais exemplos destas moléculas orgânicas, para então conhecer as formas como elas se combinam na formação de importantes biomoléculas como as proteínas e os ácidos nucleicos, lembrando

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