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Unidade Curricular: Seminário de Projeto em Administração e Organização Escolar

Por:   •  3/7/2018  •  1.246 Palavras (5 Páginas)  •  399 Visualizações

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Comentário critico

Concordo inteiramente com a primeira tese apresentada “É necessário refundar a escola”, embora admita que não exista um só caminho para o fazer; haverá com certeza muitos, com diversos intervenientes neste processo, e que, como diz o ditado “cada cabeça sua sentença”, esto seja uma questão polémica e sem um fim à vista.

Temos atualmente, por exemplo, a “Municipalização do ensino”. Mais uma tentativa de refundar a escola, mas mais do ponto de vista organizativo do que do ponto de vista curricular. Na minha opinião o importante seria reformular “o que ensinar” e não “quem paga a quem ensina”. Sendo assim, admito que motivações para a refundação da escola sejam não só sociais, como também económicas e politicas.

Na segunda tese -A refundação da escola deve atender às necessidades dos “novos alunos” importa salientar que os novos alunos gostam de estar na escola pelo espaço, pelo convívio entre pares, pelas condições que muitas vezes não têm em casa, mas, infelizmente cada vez mais, não têm qualquer intenção de estudar ou de aprender. Porquê?

Por um lado porque em casa não ouvem discursos positivos, motivadores, favoráveis à escola e aos professores. Os alunos e as suas famílias perderam o respeito pela escola enquanto instituição onde há partilha do saber e lugar de aprendizagem das regras da vida em sociedade. Para muitos pais e encarregados de educação a escola desempenha uma função social muito importante porque os filhos ficam ao cargo de alguém durante grande parte do dia, são alimentados, têm direito a rastreios de saúde (auditivos, visuais, orais, alimentares…) recebem subsídios para materiais escolares, alimentação, visitas de estudo, brincam, convivem e sempre vão aprendendo alguma coisa. Estes pais estão longe de reconhecer na escola a sua real função, e naturalmente que os próprios alunos, não sendo devidamente motivados pelos pais e encarregados de educação para as aprendizagens, também não reconhecem na escola e, nos professores qualquer importância. Na minha opinião a justificação também passa pelo facto de os alunos não verem grande relação entre o seu dia a dia e aquilo que aprendem dentro da sala de aula. Há uma separação entre os conteúdos lecionados e a aplicação na vida prática. Eles são os próprios a considerar algumas aulas demasiado expositivas, demasiado teóricas, sem interesse, sem utilidade. Acresce ainda o facto de estarmos numa era muito digital, em que eles, se quiserem, facilmente acedem à informação por outros canais muito mais apelativos. Mas os alunos têm de querer!

E assim chegamos à terceira tese: Os novos alunos precisam de novos professores pelo que é necessário pensar a formação contínua de professores.

Considero, tal como o autor do texto, que é necessário um professor coletivo. Nesta profissão a partilha de saberes e as práticas de trabalho cooperativo são essenciais. Porquê? Desde logo porque todos os alunos, mais cedo ou mais tarde, são sujeitos a uma avaliação externa (exame nacional) e por isso importa que todos os alunos, independentemente do professor que tiveram, tenham tido acesso à mesma informação, para não criar situações de desigualdade dentro de uma mesma escola.

Por outro lado, do trabalho cooperativo, da reflexão conjunta entre pares, surgem novas ideias, novas metodologias e novas formas de ensinar para que novos professores possam responder às exigências/ necessidades de novos alunos.

Ana Paula Lopes da Silva Moura

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