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Planeamento e Estratégia Unidade curricular: Introdução à Gestão

Por:   •  14/5/2018  •  3.634 Palavras (15 Páginas)  •  387 Visualizações

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Figura 5-Modelo cinco forças de Michael Porter

Figura 6- As fases do ciclo de um produto

Figura 7-Análise SWOT

Figura 8-Segmentação, targenting e posicionamento.

INTRODUÇÃO

No século XX, começou-se a falar de um tema importante para uma organização: o Planeamento. Este conceito assenta em projeções a longo prazo de valores a que ele está destinado, uma avaliação do ambiente e definir objetivos e estratégias da empresa.

O presente trabalho pretende, essencialmente, ajudar e esclarecer os conceitos de planeamento e estratégia, relacionando-os com os conceitos básicos deste tema escolhido.

O trabalho encontra-se dividido em três capítulos principais.

O primeiro capítulo deste trabalho que estuda os conceitos iniciais e básicos sobre esta temática, diz respeito à noção de planeamento, níveis de gestão e níveis de planeamento.

Quanto ao segundo capítulo, é um dos mais importantes deste trabalho, pois relaciona planeamento com a gestão estratégica de uma organização, mencionando a evolução do planeamento tradicional para a planeamento estratégico.

Por último, o terceiro capítulo, capitulo esse vocacionado para o ambiente externo, ou seja, o modelo cincos forças de Michael Porter, a formulação de uma estratégica ao nível global (ciclo de vida de um produto) e o marketing estratégico.

Numa segunda parte do trabalho é desenvolvido o enquadramento prático em torno do tema Planeamento e Estratégia. É efetuada uma pequena apresentação da Empresa The Coca-Cola Company bem como uma breve exposição de todo o seu processo de Planeamento.

Em suma, com este trabalho procura alcançar os objetivos propostos e ir ao encontro das metodologias da unidade curricular Introdução à Gestão.

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PLANEAMENTO[pic 3]

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Noção de Planeamento

Planear é uma das básicas e essenciais funções dos gestores.Peter F. Drucker[1]

Segundo José Eduardo Carvalho (2014), o planeamento consiste no método de ordenar as atividades, definir objetivos para atingir um futuro desejado, além de minimizar os recursos necessários à consecução dos mencionados objetivos. O planeamento, além de organizar atividades a serem executadas dentro de cenários preestabelecidos, compara os dados reais, estimando os recursos a serem utilizados no futuro para alcançar os objetivos estabelecidos.

Uma das ações empresarias da gestão e responsabilidades fundamentais de um gestor é, sem dúvida, o Planeamento, pois este processo contínuo determina antecipadamente o que deve ser feito e como deve ser feito, visa fundamentalmente a elaboração de uma estratégia tendo em conta as políticas adotadas pela organização. Os planos (definição de objetivos) devem ser definidos em termos precisos, de tal modo que sirvam de guias claros para os gestores e todos os grupos de colaboradores, ou seja, forma como a organização se irá desenvolver no futuro.

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Missão e Objetivos

A estratégia competitiva é a combinação dos fins (missão, objetivos e metas) que a empresa busca e os meios (políticas ou estratégias) utilizados pela empresa para sua concretização, de acordo com Michael E. Porter (1990).

O processo de definição da missão deve ser conduzido por um grupo de trabalho que integre colaboradores da empresa de modo a identificar os vários públicos da empresa (stakeholders[2]); começa com Qual é o nosso negócio? – o cliente é que define o negócio, pois todos são importantes, é o ponto de partida. Quem é o nosso cliente? A forma como esta pergunta é respondida determina, em grande medida a forma como o negócio (a organização) se define a si próprio, o estilo de direção da organização.

A missão de uma organização estabelece as finalidades estratégicas gerais que expressam as ideias principais da gestão global – de nível superior – da empresa proporcionando orientações para o seu desenvolvimento futuro. A sua função é dar continuidade de orientação e uniformidade de propósitos.

Os objetivos consistem no resultado desejado na atividade de qualquer organização, numa forma clara são as "metas" e "alvos" a atingir, assim, por lado a missão é definida de uma forma genérica, vaga, não quantificada, por outro os objetivos devem ser explicitados de forma concreta e enquadrados no tempo. Os objetivos da empresa têm que ir ao encontro de quatro prioridades, caso:

- sobrevivência da empresa;

- manutenção da independência do grupo dirigente;

- expansão do negócio;

- rendimento líquido satisfatório.

Dentro das empresas cabe a cada nível de gestão definir os tipos de objetivos consoante as suas responsabilidades e caraterísticas, portanto consideram-se, geralmente, três níveis de gestão: Institucional, Intermédio e Operacional, conforme se pode ver na Figura 1.[pic 4]

[pic 5]

No nível Institucional preocupa-se com os objetivos da organização (institucionais), com uma forte componente estratégica associado decisões de longo prazo e com a formação de políticas gerais, dizem respeito a toda a organização. Neste nível os CEO’s/ diretores gerais são responsáveis pelos resultados da empresa quando apresentados ao ambiente interno e externo da organização.

No nível Intermédio predomina uma componente tática que se caracteriza por uma movimentação de recursos no curto prazo e elaboração do planeamento de programas específicos relacionados com a área ou função do respetivo gestor.

No nível Operacional os colaboradores têm uma componente operacional e definem os objetivos operacionais da empresa traduz-se fundamentalmente na execução de rotinas e procedimentos.

A “pirâmide” dos níveis de gestão pode ser apresentada de outra forma, num organigrama, Figura 2, relacionando-se com a departamentalização

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