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INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES: TÉCNICA DE BIOFEEDBACK ELETROMIOGRÁFICO

Por:   •  3/1/2018  •  1.328 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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3 DISCUSSÃO

Segundo a Internacional Continence Society (ICS), Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária da urina. Sendo subdividida em três, estas são: por esforço, urgência e mista, onde há a combinação da incontinência urinária de esforço e urgência.

A IU mais prevalente em mulheres é a incontinência urinária de esforço (IUE), que é a perda involuntária da urina que ocorre quando há aumenta de pressão intra-abdominal em momentos como, prática esportiva durante tosse, exercício físico e espirro.

Está traz transtornos psicológicos, ocupacionais, sociais entre outros, sendo considerado o principal distúrbio do assoalho pélvico, por isso faz-se necessário o tratamento deste transtorno.

Segundo o artigo de Beuttenmuller ET AL (2011) é necessário que o Assoalho Pélvico (AP), esteja integro para exercer sua principal função que é manutenção da posição do colo vesical e oferecer apoio esfincteriano e sexual, as mulheres são mais vulneráveis a Incontinência Urinária já que possuem uretra curta e são submetidas há traumas obstétricos, menopausa, modificações hormonais, lesões do nervo pudendo, da fáscia, dos músculos da (MAP), além do avanço da idade, todos estes fatores contribuem para deixar a (MAP) enfraquecida.

Este mesmo artigo relata que o tratamento cirúrgico só se faz necessário em caso de malformação, disfunção do esfíncter e alterações na posição da bexiga, além deste ser um tratamento de custo elevado, ser invasivo, poder ocasionar complicações.

Segundo International Continence Society (ICS) os exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) são considerados padrão-ouro para o tratamento da IUE, está pode ser associado a contrações isoladas ou ao Biofeedback Fitz, Beuttenmuller et al (2011) ressalta este tratamento ser mais acessível e ter menor índice de efeito colateral.

O Biofeedback é uma importante ferramenta utilizada por profissionais de saúde para quantificar as contrações musculares durante uma determinada atividade funcional. Capelini et al, relatam que o objetivo do tratamento é promover uma pré-contração da musculatura do assoalho pélvico com a elevação da pressão intra-abdominal e aumentar o suporte pélvico por meio do aumento do tônus e da hipertrofia da musculatura. Sendo assim, para alcançar tais objetivos, o tratamento com biofeedback permite que o paciente manipule as respostas eletrofisiológicas da musculatura do assoalho pélvico de acordo com sinais visuais e auditivos. Para o tratamento ser efetivo, deve ser associado aos exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e, com essa associação, é possível fortalecer e promover a contração correta dos músculos responsáveis pela continência.

No estudo de Pinheiro et al 2012, participaram do estudo 10 pessoas com idade entre 50 e 66 anos com diagnóstico de (IUE), destas 5 participaram do estudo com biofeedback e as outras 5 participaram do grupo cinesioterapia com toque digital.

Na avaliação foi feito o teste t de Student não pareado. Entre P, E, R e F, questionário de consciência, foi utilizado ou o teste exato de Fisher ou o teste de Que-quadrado, neste estudo foi verificado que ambos os estudos observaram melhora no quadro das pacientes nos testes Power, Endurance e Fast da escala Perfect e nos conhecimentos avaliados pelo questionário de consciência perineal, foi observado que ambos apresentaram melhoras e que nenhum estudo se sobresaio ao outro.

No estudo de Fitz ET al, foi realizado um estudo piloto prospectivo, randomizado, realizado no período de março de 2009 a julho de 2010. No qual houve a divisão de dois grupos um Grupo Controle no qual as 16 participantes não sofreram nenhuma intervenção médica ou fisioterapêutica e o Grupo BF na qual as 16 participantes realizaram 12 sessões de treinamento dos MAP com BF, duas vezes por semana, foi utilizado o método PERF, variável no método PERFECT assim como no estudo de Pinheiro ET AL, através do diário miccional simplificado e para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o questionário King˙s Health Questionnaire (KHQ), quando observado o grupo controle e o grupo BF observou-se uma melhora positivo no grupo Bf.

CONCLUSÃO

Apesar dos poucos estudos encontrados, em todos os artigos analisados foi possível avaliar melhora do quadro clínico da paciente quando utilizado o biofedback em conjunto com os exercícios perineais, estas técnicas mostram-se eficaz para que as paciente adquira conhecimento perineal e do músculo que realmente deve contrair para manutenção da continência urinária.

REFERENCIAS

ALENCAR, PDV.; VENTURA, PL. Benefícios do treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento de mulheres com incontinência urinaria de esforço: revisão de literatura. Ver. Interd. Cienc. Saúde. 2015 ago-out.

FITZ, F, F et al. Efeito da adição do biofeedback ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinaria de esforço. Ver. Bras. Ginecol. Obstet. 2012. 34(11): 505-10.

GUERRA, L, E, T et al. Atuação da fisioterapia no tratamento da incontinência urinaria de esforço. Femina. Vol 42, n6 nov/dez 2014.

PINHEIRO,

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