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Projeto de Pesquisa Hipertensão Arterial

Por:   •  1/3/2018  •  2.324 Palavras (10 Páginas)  •  388 Visualizações

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Também conhecida como pressão alta, esta doença caracteriza-se como uma síndrome metabólica, que geralmente vem acompanhada por outras alterações no organismo, como a obesidade. Vale ressaltar que 50% da população hipertensa no Brasil sofre com a obesidade.

A Hipertensão Arterial determina-se por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, uma vez que a Pressão Arterial Sistólica (PAS) encontra-se em um nível acima de 140 mmHg (milímetro de mercúrio). Fazendo com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para manter o sangue circulando através dos vasos sanguíneos.

Com o avanço constante das tecnologias, as pessoas, pela grande comodidade que o mundo atual oferece, acabaram tornando-se sedentárias e descuidadas em relação a seus hábitos alimentícios e cuidados com seu próprio corpo.

Em relação a esta falta de cuidados, a má alimentação é uma grande vilã que auxilia muito no desenvolvimento da Hipertensão Arterial, pois uma dieta “salgada” demais, baseada em comidas gordurosas é o ponto de partida para o desenvolvimento da doença, uma vez que o sal e as gorduras quando em excesso, são os responsáveis por entupir os vasos sanguíneos.

Não se pode esquecer também que vícios como o tabagismo entre outros também são grandes fatores que ajudam no desenvolvimento da doença, a falta de cuidados com o próprio peso ou com os níveis de glicose sanguínea também é outro grande fator, uma vez que a Hipertensão pode ser desencadeada por outras doenças como a Diabetes por exemplo.

7. Revisão de Literatura:

A hipertensão arterial, além de ser um dos principais problemas de saúde no Brasil, eleva o custo médico social, principalmente pelas complicações que acarreta, como doenças vasculares, arterial coronária, vascular de extremidades, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica, no Brasil, os estudos de prevalência de hipertensão arterial são poucos porém mostram alta prevalência da patologia, 22% a 44% em pessoas estudadas. (FELDMAN, 2006).

A pressão arterial é uma condição geralmente silenciosa, sem manifestações clínicas específicas até que os órgãos alvo sejam afetados, está associada às doenças cardiovasculares, particularmente na presença de alguns fatores de risco definidos, tabagismo, dislipidemia, sedentarismo, presença de diabetes, história familiar, hipertrofia do ventrículo esquerdo, mas existe possibilidade de intervenção quanto a esta evolução com o tratamento adequado. (COSTA, 2008).

Os principais fatores ambientais modificáveis da hipertensão arterial são os hábitos alimentares inadequados, principalmente ingestão excessiva de sal e baixa consumo de vegetais, sedentarismo, obesidade e consumo exagerado de álcool, podendo obter redução da pressão arterial diminuição do risco cardiovascular controlando esses fatores. (MACHADO, 2007).

As ações para o controle e prevenção da hipertensão arterial, envolvem medidas que abrangem o monitoramento da saúde dos indivíduos e da família, principalmente a participação de seus membros no auxílio relacionado a mudanças de hábito do hipertenso, a adesão ao tratamento dietético, que é também um fator positivo bastante relevante para a saúde pública, já que para os membros sadios, funcionará como prevenção. (MARCON, 2007).

A maior parte dos pacientes com hipertensão apresenta excesso de peso, e estudos de diferentes populações mostram que o sobrepeso e a obesidade podem ser responsáveis por 20% a 30% dos casos de hipertensão arterial. Estudos clínicos no tratamento da pressão arterial sugerem modificações do estilo de vida, com a realização de atividades físicas e redução do peso corporal como primeiro passo na redução da pressão arterial, restrição do sal na dieta, associado ou não ao uso de medicamentos, que podem também ser administrados isolados ou em associação. (LONGO, 2011).

A manifestação e severidade da hipertensão arterial podem ser influenciadas por fatores como quantidade de sal na dieta alimentar, padrão de atividade física, controle do peso corporal, tabagismo e outras patologias crônicas como Diabetes Mellitus T2, por exemplo. (PICCINI, 2009).

A Hipertensão Arterial é uma doença multifatorial que envolve orientações voltadas para vários objetivos, exigindo que o tratamento tenha apoio de outros profissionais de saúde além do médico, esses objetivos múltiplos, além de exigirem diferentes abordagens, requerem a formação de uma equipe multifuncional que proporcione uma ação diferenciada, a qual se torna particularmente útil no atendimento ambulatorial, ampliando o sucesso do tratamento anti-hipertensivo e o controle dos demais fatores de risco cardiovascular. (SILVA, 2010).

A prevalência da obesidade tem aumentado em todo o mundo e a mesma é considerada importante fator de risco para a HAS, também o aumento do IMC, está ligado fortemente á hipertensão, mas esse indicador representa o peso total do individuo, sendo assim, incapaz de determinar com exatidão excesso de tecido adiposo ou alta concentração muscular. (RADOVANOVIC, 2014).

Idosos com sobrepeso ou obesidade, apresentam maior prevalência de pressão arterial elevada, fato que pode ser explicado por alterações fisiológicas como ativação do sistema nervoso simpático e renina-angiotensina-aldosterona resistência à insulina e disfunção renal e endotelial. (ZATTAR, 2013).

A constatação de menor prevalência de HAS nos professores da UFV, quando comparados a outros estudos brasileiros pode ser explicada pela realização de iniciativas na instituição, no sentido de determinar e prevenir a prevalência de HAS, tais como realização de palestras sobre os riscos associados à HAS e sobre os benefícios os exercícios físicos regulares, dias temáticos sobre o PA, bem como estudos para verificar a prevalência de HAS na instituição. (MOREIRA, 2011).

O fator genético está entre os fatores de risco pouco modificáveis para a HAS. No estudo feito com 622 hipertensos em Salvador BA, observou-se que 56,4% dos pacientes brancos; 59% dos pacientes mulatos e 50,8% dos pacientes negros relataram haver história familiar de hipertensão. Dado semelhante foi obtido no estudo feito com 32 hipertensos, onde 59,4% dos participantes disseram haver casos de hipertensão na família. Sendo assim, a hereditariedade ou o fator genético é um forte indicador do desenvolvimento da hipertensão, por isso, os indivíduos com casos da doença na família devem estar atentos para monitorar o possível desenvolvimento da patologia. (MACHADO, 2012).

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