PREPARO E PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO HIDRÓXIDO DE SÓDIO 0,10N
Por: eduardamaia17 • 12/4/2018 • 1.212 Palavras (5 Páginas) • 350 Visualizações
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Foi pesado 0,3g de biftalato de potássio e transferido para o erlenmeyer juntamente com uma porção de água. Em seguida, adicionou-sequatro gotas de fenolftaleína.
Colocou-se o erlenmeyer abaixo da bureta de titulação sobre um fundo branco e foi iniciada a titulação gota a gota da base até ocorrer à mudança de coloração. Para futuros cálculos registrou-se o volume da base gasta. Esse procedimento se repetiu por mais duas vezes. Após estas titulações, foram calculadas as concentrações da base em cada amostra do titulado.
Com os valores encontrados de cada grupo, foi possível calcular a média das concentrações e, a partir destas, calculou-se o erro de titulação.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Inicialmente, pipetou-se 3,3 mL do xarope da região central do frasco para evitar o carbonato que se forma na superfície e/ou como precipitado, já que ele é pouco solúvel na solução. Como segue a reação:
2NaOH + CO2 → Na2CO3 + H2O
Em seguida, diluiu-se essa alíquota em aproximadamente 200 mL de água destilada, observando o fenômeno de densidade óptica. Essa solução diluída foi colocada na bureta, para a futura titulação.
Logo após, foi determinada a massa de biftalato de potássio necessária para neutralizar 15 mL da solução de NaOH 0,10N. Como segue os cálculos:
Eq = M/K
Eq = 204,22/1
Eq = 204,22 g/mol
Ne(A) = Ne(B)
MA = 204,22 x 10-3
MA≅ 0,2 g
Pesou-se a massa calculada e dissolveu em água destilada para dar inicio a titulação.
M1: 0,204 g
M2: 0,205 g
Quando adicionado o indicador de pH fenolftaleína na solução aquosa de biftalato de potássio, sua coloração permaneceu incolor, pois sabe-se que o biftalato de potássio é ácido.
Quando se adiciona fenolftaleína em uma solução incolor, esta ao entrar em contato com uma base ou ácido muda de cor.
[pic 4]
À medida que o titulante foi sendo gotejado, a solução titulada foi mudando de cor aos poucos para rósea, porque a mudança da cor ácida para a básica ou da básica para a ácida acontece em certos intervalos de pH, denominados faixas ou intervalos de viragem, que no caso da fenolftaleína é de 8,0 a 9,8.
[pic 5]
Biftalato de potássio Biftalato de sódio e potássio
O volume inicial do titulante era de 50 mL, no momento do ponto de viragem, observou-se que o volume gasto foi de 9mL. Sendo que o segundo ponto de viragem coincidiu com o primeiro, não foi necessária outra titulação. Assim, é possível calcular a concentração da base na solução de biftalato de potássio.
1ª)NeqA = NeqB2ª) NeqA = NeqB
mA / E = µB . VB NeqA = NeqB
0,204 / 204,22 = µB . 0,009 0,205 / 204,22 = µB . 0,009
µB = 0,110 g/mol µB = 0,111 g/mol
Em seguida foi calculada a média das concentrações:
Média = (0,110 + 0,111) / 2
Média = 0,1105 g/mol ≅0,11 g/mol
CONCLUSÃO
Podemos concluir nesse experimento a fase de neutralização, no qual a solução básica foi sendo adicionada à solução ácida de biftalato de potássio até o ponto de equivalência, onde se pode observar a mudança de coloração do composto devido ao uso do indicador fenolftaleina. Logo, a média das concentrações da base na solução de biftalato de potássio, após a titulação, foi de 0,11 mol/L.
QUESTIONÁRIO
- Explique outro método para esta titulação?
Outro método para a titulação é o método direto ou titulação direta, no qual a espécie determinada reage diretamente com a solução padrão.
- Por que foi usado o biftalato de potássio?
O biftalato de potássio foi usado por ser o mais adequado para a padronização, visto possuir característica ácida estável e seu alto teor de pureza, sendo considerado padrão primário, pois não reage em condições ambientes e não têm contaminantes que podem ocasionalmente gerar erros analíticos.
REFERÊNCIAS
BACCAN, Nivaldo; ANDRADE, João Carlos de; GODINHO, Oswaldo E. S.; BARONE, José Salvador. Química Analítica Quantitativa e Elementar. 3ª Ed. Editora Edgard Bluncher Mauá de Tecnologia: São Páulo, 2001.
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentosde Química Analítica. 8ª ed. Editora Thomson Learning Ltda: São Paulo,2006.
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 5ª Ed.Editora LTC: Rio de Janeiro, 1992.
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