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AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO MACAPAENSE SOBRE O PAPEL DO FARMACÊUTICO EM FARMÁCIAS COMERCIAIS

Por:   •  30/10/2017  •  4.019 Palavras (17 Páginas)  •  474 Visualizações

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As doenças crônicas mais comuns são diabetes e hipertensão, e é ainda mais importante a atenção para esses portadores, no caso de pacientes hipertensos o uso de medicamentos que provocam indiretamente a vasoconstrição de veias, não são adequados, uma vez que irá aumentar o débito cardíaco e com isso a pressão arterial, já os diabéticos deveriam evitar medicamentos corticoides e utilizar anti-inflamatórios (GOLAN, 2009) somente com orientação do farmacêutico, geralmente isso não é visto, e é uma das causas de morte por doenças crônicas.

O que causa muitas mortes também é a automedicação, a maior parte das vezes ocorre com pessoas dependentes de remédios, que são diagnosticadas com doenças, que fazem elas tomarem outro medicamento, apenas com a prescrição médica ela acredita que o passo final do tratamento é apenas consumir o medicamento na farmácia, o que é um equívoco, pois nesse caso obrigatoriamente ela teria que consultar o farmacêutico, este profissional é o único que poderia dize-la se poderia tomar, pois é o profissional farmacêutico que está voltado para o conhecimento do fármaco de forma geral (HEPLER, 1990), então acontece que o paciente já, dependente de remédios, inicia o tratamento e ocorre as interações medicamentosas o que é um perigo.

A falta de conscientização da importância da consulta do profissional, leva muitas a má administração do remédio, pela dosagem incorreta e também o tempo de medicação insuficiente. Com isso tem-se a noção da complexidade dos tratamentos e como seria bom que as pessoas reconhecessem a importância do profissional farmacêutico, evitar o máximo de erros possíveis que podem causar danos a nossa saúde.

Atualmente, no Brasil, os profissionais farmacêuticos lutam para buscar seu espaço e reconhecimento através da atenção supracitada e da proximidade com a sociedade. Porém, há um grande obstáculo a ser vencido: a retomada de seu posto, aos olhos das pessoas como profissional de suma importância para a qualidade da vida do paciente. Pois, é muito comum ver as pessoas confundindo o profissional farmacêutico com um balconista ou apenas o dono do estabelecimento comercial, e a situação se agrava quando percebemos que muitos ao menos sabem a função deste profissional.

O Estado do Amapá é considerado vagamente como esquecido e sem coleta de dados relacionados à população e suas atividades, como a atenção farmacêutica em farmácias comercias. Há poucos dados levantados sobre o censo de serviços de saúde, ainda assim ou poucos são relacionados à atenção médica em estabelecimentos públicos e privados. Assim, há poucas publicações oriundas de Macapá que expõem dados concretos para fora do Amapá.

É de suma importância que todos os pesquisadores tenha uma metodologia de pesquisa ligada as anotações a mão livre, usando desde o rascunho científico até ao diário de pesquisa, os dados vão desde medidas, até interpretações do pesquisador dos dados coletados.

Um pesquisador deve relacionar parâmetros de dados já coletados de uma referente data, assim, é importante coletar dados mais atualizados.

Diante dos problemas descritos, qual forma o profissional farmacêutico é visto pela sociedade ao desempenhar suas reais funções? Qual a necessidade de realizar um levantamento de dados sobre o grau de conhecimento da população macapaense sobre o papel do farmacêutico em farmácias comercias? Como se deve apresentar um farmacêutico para um cliente em uma farmácia?

4 JUSTIFICATIVA

Este projeto de pesquisa científica acadêmico, elaborado para complementar os estudos acerca do componente curricular Metodologia de Pesquisa Científica do curso de Farmácia da Universidade Federal do Amapá, tem como objeto de estudo o grau de conhecimento da população macapaense sobre o papel do farmacêutico em farmácias comerciais.

Muitos Estados brasileiros têm o seu levantamento de dados referente ao grau da população sobre o papel do farmacêutico em farmácias comercias, tais levantamentos contribuem para pesquisas mais amplas como por exemplo um levantamento nacional. Portanto é de grande interesse fazer o primeiro levantamento de dados da capital do Estado do Amapá, contribuindo também para outros pesquisadores ao estudar pontos sociais ou profissionais locais, além de coletar erros ou irregularidades na prática da atenção farmacêutica local.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

A Atenção Farmacêutica, prática desempenhada pelo farmacêutico, foi inserida, de certo modo, recentemente na Assistência Farmacêutica. O termo Atenção Farmacêutica foi utilizado pela primeira vez por Mikeal (1975) como sendo “[...] a assistência que um determinado paciente necessita e recebe, que assegura um uso seguro e racional de medicamentos” (NASCIMENTO, 2004).

Posteriormente foi definido em 1980 de uma publicação de Brodie, foi definido que a prática de atenção farmacêutica na qual inclui a definição das necessidades farmacoterápicas do indivíduo e o fornecimento não apenas dos medicamentos necessários, mas também os serviços para garantir uma terapia segura e efetiva. Incluindo mecanismos de controle que facilitem a continuidade da assistência. (BRODIE, 1980)

No século XX, o papel do farmacêutico associava-se à produção e comercialização de produtos medicinais, além disso, esse profissional apresentava grande vínculo com equipes de saúde e com o próprio paciente. No entanto, essa atuação tradicional sofreu uma diminuição, a partir da Segunda Guerra Mundial, em função do desenvolvimento da indústria farmacêutica (REVISTA RACINE, 2008).

Esse fato levou a um descompasso entre a formação do profissional e as ações demandadas pela sociedade, gerando uma frustração em alguns profissionais, pois os conhecimentos adquiridos na graduação já não eram mais aplicados de forma permanente na prática diária e acabavam se perdendo (REVISTA RACINE, 2008).

A partir de então, o farmacêutico relacionado à área assistencialista distanciou-se das equipes de saúde e dos pacientes, passando a ser visto apenas como um dispensador de produtos fabricados.

Nesse contexto surgiram, na década de 1960, líderes profissionais e educadores norte-americanos que organizaram um movimento profissional com a finalidade de questionar a formação e as atitudes do farmacêutico, bem como corrigir possíveis erros cometidos no exercício de sua profissão. Além disso, discutia-se o conceito de “orientação ao paciente” cuja consequência foi à criação

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