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Percepção de Médicos e Enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família sobre Terapias Complementares

Por:   •  12/9/2018  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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na biomedicina, enquanto os enfermeiros dispõe de práticas complementares e não biomédicas para melhor atender seus pacientes.

Dentre os profissionais habilitados, muitos deles se deparam com falta de tempo, espaço, autorização para exercê-la, apoio e não fornecimento de materiais e medicamentos homeopáticos. Diante de tudo isso, a capacitação das equipes de Saúde da Família para o uso e manejo das plantas medicinais seria muito importante para obter conhecimento sobre as plantas, sua eficácia e segurança para os profissionais envolverem as comunidades no resgate cultural do seu uso.

Para entendermos a dimensão da importância das práticas integrativas e complementares é importante cuidar do ser humano com uma visão holística, ou seja, envolvê-lo num todo, promovendo saúde, prevenção e tratamento de doenças. Visto que a maioria das práticas complementares dá ênfase ao tratamento da pessoa doente e não propriamente da doença.

Enquanto o tratamento objetiva o diagnóstico, o tratamento e a cura dos sintomas. Em contrapartida, as práticas complementares visam não somente ao alívio dos sintomas, mas a restauração do bem-estar e equilíbrio dinâmico, que ajuda no processo de auto cura, dentro de uma visão holística de saúde.

Entretanto, para que as práticas complementares sejam exercidas é preciso capacitar os profissionais, proporcionando conhecimento e dessa forma poder envolver a comunidade no resgate cultural e adesão das práticas complementares.

Mesmo que haja apoio de médicos e enfermeiros, para a implantação da PIC é importante que novas pesquisas sejam realizadas sobre o assunto no Brasil, devido a um crescente interesse pelas práticas complementares e integrativas.

Porém, a implantação das PIC no SUS deve acontecer de maneira gradativa e construída de forma democrática, participativa, envolvendo gestores, profissionais e Conselhos Municipais de Saúde em prol de soluções alternativas, valorizando as crenças sobre saúde e dar ênfase no desenvolvimento de um relacionamento cooperativo com os doentes.

REFERÊNCIA

THIAGO, Sônia de Castro S; TESSER, Charles Dalcanale. Percepção de médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família sobre terapias complementares. Revista Saúde Pública 2011; 45(2): 249-57.

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