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Resumo: a atuação do enfermeiro frente aos cuidados de paciente terminal e unidade de terapia intensiva

Por:   •  2/2/2018  •  3.403 Palavras (14 Páginas)  •  575 Visualizações

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Na categoria “o papel do enfermeiro da unidade de tratamento intensivo”, pode-se dizer que o conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI vai desde a administração e efeito das drogas ate o funcionamento e adequação de aparelhos, atividades estas que integram as atividades rotineiras de um enfermeiro desta unidade e deve ser por ele dominado.

O enfermeiro precisa obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando a manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas. Precisa coordenar a equipe de enfermagem, como também ter conhecimento científico, prático e técnico, para poder tomar decisões rápidas e concretas, transmitindo segurança a toda equipe e principalmente diminuindo os riscos que ameaçam a vida do paciente. Ele deve ser tranquilo, ágil, ter raciocínio rápido. O enfermeiro precisa ser o elo de ligação entre o paciente e a equipe multiprofissional.

Na conclusão, diz-se que o enfermeiro é o responsável pelo acompanhamento constante do paciente, assim, precisa manter a homeostasia do paciente e o bom funcionamento da unidade. Ele cuida de indivíduos nas diferentes situações críticas dentro da UTI, de forma integrada e contínua com os membros da equipe de saúde. Compete ainda a este profissional avaliar, sistematizar e decidir sobre o uso apropriado de recursos humanos, físicos, materiais e de informação no cuidado ao paciente de terapia intensiva, visando o trabalho em equipe, a eficácia e custo-efetividade. Na educação do enfermeiro de UTI precisa ter: compromisso contínuo com seu próprio desenvolvimento profissional, e responsabilizar-se pelo processo de educação em saúde dos indivíduos e familiares sob seu cuidado, contribuindo com a qualificação da prática profissional, construindo novos hábitos e desmistificando os conceitos inadequados atribuídos a UTI.

3. O preparo dos acadêmicos de enfermagem brasileiros para vivenciarem o processo morte-morrer

Na introdução, refere-se que a morte é algo natural e destinado a todos. Nas escolas de enfermagem e medicina precisam-se preparar profissionais que sejam capazes de lidar com seus próprios sentimentos e usá-los de modo deliberado e humanamente sofisticados.

O objetivo da pesquisa foi: investigar o preparo dos acadêmicos de enfermagem frente à representação do tema morte.

O método que foi utilizado é o estudo exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa. O entrevistados foram 15 acadêmicos de enfermagem que estudam numa instituição de ensino superior no norte do estado do Rio Grande do Sul.

Na categoria “percepção dos acadêmicos de enfermagem frente ao processo morte-morrer e a família”, mostra que a família é uma questão muito importante no processo morte-morrer. Os profissionais de saúde envolvidos com pacientes que acabaram de morrer precisam dar apoio aos familiares.

Os acadêmicos entrevistados fazem comparação com suas próprias vivências. Eles não sabem como agir frente ao processo morte-morrer, não sabendo como agir na frente dos familiares do paciente.

Na categoria “a morte vista como estigma, tabu e misticismo”, mostra que os acadêmicos vêm à morte como tabu, sendo um assunto que não é falado. As escolas formadoras de profissionais de saúde deveriam falar sobre a morte, ampliando o conteúdo didático.

Na questão “o preparo para vivenciar o processo morte-morrer”, os entrevistados questionam o modo como é oferecido os conhecimentos sobre esta temática na sala de aula. Eles possuem carência neste assunto. Foi dito que não se dá suporte emocional por parte do professor ao aluno que está vivenciando a morte no campo de estágio.

Na questão “apoio oferecido pelo professor supervisor em campo”, fala sobre o suporte oferecido pelos professores supervisores aos estagiários que vivenciaram a morte no estágio. Se os professores dessem esse apoio aos estagiários, esses sentiriam mais segurança e preparação para conviver com a experiência futura. Precisa-se dar esclarecimento sobre a morte aos estagiários.

Foi mostrados que muitos professores não deram apoio emocional para os estagiários, apenas alguns fizeram.

Na questão “os sentimentos experimentados pelos acadêmicos que vivenciaram a morte em campo de estágio”, percebendo que a morte gera pensamentos dirigidos à emoção. Os estagiários entrevistados possuem dificuldade em reconhecer seus próprios limites.

Na questão “conhecimento/desconhecimento das fases psicológicas”, mostra o que os acadêmicos sabem sobre as fases psicológicas que o paciente terminal passará. A conclusão foi que, eles não possuem este conhecimento.

As considerações finais foram que, foi evidenciado que os acadêmicos de enfermagem entrevistados têm opiniões diferentes ao processo morte-morrer. Eles desejam prestar cuidado humanizado aos pacientes terminais e suas famílias, mas possuem dificuldades em lidar com a situação. A graduação não prepara os alunos para esta situação.

As sugestões dos acadêmicos foram: inclusão da temática morte-morrer na graduação; troca de experiências entre aluo-professor; grupos de debato do assunto; aprofundamento sobre o tema na psicologia; seminários ou cursos de extensão com este tema; enfatizar sobre como agir na frente à morte e comunicação aos familiares; professores e supervisores mais atentos a estas questões; ter horário no final do estágio para falar com o supervisor de estágio sobre as suas experiências vivenciadas.

4. Competência profissional do enfermeiro para atuar em Unidades de Terapia Intensiva: uma revisão integrativa

Na introdução, diz-se que o enfermeiro que atua na UTI precisa de qualificação adequada, conhecimento técnico-científico, domínio da tecnologia, humanização individualização do cuidado e, consequentemente, qualidade na assistência prestada.

O objetivo do estudo foi: analisar as competências profissionais dos enfermeiros para atuar em Unidades de Terapia Intensiva.

O enfermeiro que atua na UTI possui atividades assistenciais e gerenciais complexas que exigem competência técnica e científica, cuja tomada de decisões e adoção de condutas seguras estão diretamente relacionadas à vida e à morte das pessoas.

Na metodologia: usou-se o método da revisão integrativa; usou-se a Biblioteca Virtual em Saúde, a Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS),

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