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O Bullying

Por:   •  9/12/2018  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  289 Visualizações

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Admite-se que os alunos que praticam o bullying têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e violentos (por exemplo, brigas freqüentes e lesões relacionadas a estas, porte de armas), podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes e/ou criminosas. (BOTELHO; SOUZA, 2007 apud LOPES NETOS e SAAVEDRA, 2003).

Apesar de não sofrerem as agressões, diretamente, as testemunhas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Alguns reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente. (BOTELHO; SOUZA, 2007 apud LOPES NETO e SAAVEDRA, 2003).

Na educação escolar, os princípios éticos devem converte-se em reflexões individuais e coletivas, permitindo aos alunos elaborar sozinhos: conceitos, valores e aprendizagem para confrontar de forma crítica a violência, especialmente o bullying.

O professor muita das vezes não toma certos cuidados com a ética quando se depara com o problema; não inibi o bullying assim que o percebe; acaba se convertendo em agressor, entrando, assim, em sintonia com os praticantes do bullying. Para isto não acontecer deve-se atentar para algumas situações, como: a forma de fazer as correções pedagógicas para não ridicularizar ou rotular alunos, evitar depreciações quanto ao rendimento deles, mostrar preferência por alguns e indiferença a outros; fazer ameaças, perseguições e comparações entre eles; colocar apelidos pejorativos, dentre outras posturas inadequadas, sendo assim tornando o bullying um ciclo entre novas vitimas e agressores.

Estratégias relevantes para a prevenção desse fenômeno seriam a elaboração e a utilização, em aulas de educação física, de materiais impressos, como livros infantis, infanto-juvenis, gibis ou literatura de cordel, que discutam criticamente o bullying. Jogos de cooperação também ajudam os alunos a interagir e criar laços afetivos entre si, melhorando sua convivência e bani a adversidade. Tais materiais, além de excelentes recursos pedagógicos, têm uma maior disseminação entre as crianças, como muitas outras formas didáticas para ajudar assim, a construir seus valores e atitudes positivas perante a sociedade.

Entretanto, a família que a ela é concedida a primeira e mais importante geratriz de valores e princípios do ser humano, tem por dever a formação da personalidade do indivíduo, deve estabelecer um laço afetivo, baseado em uma relação de carinho, amor, respeito, tolerância, cooperação, solidariedade, desenvolvendo a autoestima e a autoconfiança da criança, possibilitando-a lidar com seus próprios sentimentos, emoções e com os conflitos surgidos nas relações interpessoais, criando mecanismos de defesa e de auto-superação (FURTADO e MORAIS, 2010 apud FANTE, 2005).

3 PLANO DE AULA

Data: 31-10-16 Horário: 14h Ano: 7° ano

N° de alunos: 25 alunos

Tema: Jogos de cooperação

Subtema: caneta na garrafa

3.1 Objetivos:

- Ensinar a trabalhar em grupo;

- Ajudar a criar laços de afetividade;

- Melhorar a autoestima;

- Diminuir a agressividade entre os alunos para melhorar o convívio em sociedade;

- Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe;

- Aprender a considerar o outro que joga como um parceiro, e não como um adversário, fazendo com que a pessoa aprenda a se colocar no lugar do outro, e não priorizar o seu lado;

3.2 Procedimentos Metodológicos:

Sugerir aos alunos a atividade de colocar a caneta dentro da garrafa obedecendo às seguintes regras:

1- Cada integrante amarra a ponta do barbante na cintura; Todos os barbantes devem ficar esticados; O barbante que afrouxar será cortado.

2- O grupo começará a trabalhar assim que o professor der o sinal.

3- Os grupos podem se dividir em duas equipes. As equipes podem ser formadas de dez a quinze pessoas, e se por um acaso houver mais de 30 pessoas, colocarem esses como observadores.

3.3 Recursos:

Barbante previamente amarrados por uma das pontas com uma caneta pendurada, garrafa e aparelho de som.

3.4 Avaliação:

O método de avaliação fora realizada através das seguintes indagações:

- Porque o objetivo do jogo foi alcançado?

- Se apenas um membro da equipe seria capaz de colocar a caneta dentro da garrafa?

- O que os alunos participantes podem levar como exemplo do jogo para o seu dia-dia?

- Passar uma mensagem sobre amizade, respeito e igualdade, perguntando se tiveram a percepção da atividade em grupo.

4 CONCLUSÃO

Em virtude do que foi mencionado, percebemos que o bullying pode ser coibido tanto nas escolas quanto em outros meios. Cabe aos profissionais que trabalham na área da educação estar atentos aos sinais de bullying e na hora certa agir com estratégias corretas para tratar o problema, priorizando a ética. E não podemos esquecer que é a participação das famílias que impede o pregresso da violência, tanto com uma interação mais acertava nos âmbitos da atenção e afeto, quanto nos acordos da educação dessa criança, ajudando-a a desenvolver sua autoestima e respeito pelo próximo para aprender a conviver em sociedade e a construir um mundo melhor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOTELHO, Rafael Guimarães; SOUZA, José Maurício Capinussú de. Bullying e Educação Física na Escola: características, casos, conseqüências e estratégias de intervenção. Revista de Educação Física, Barcelona, n. 139, p. 58-70, dez. 2007. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EDUCACAO_FI SICA/artigos/BoletimEF.org_Bullying-e-Educacao-Fisica-na-escola.pdf>.

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