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AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR

Por:   •  13/9/2017  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  597 Visualizações

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Portanto, o conceito de bullying deve ser compreendido como um comportamento ligado à agressividade física, verbal ou psicológica, exercida de maneira continua dentro do ambiente escolar com isso, percebemos que o bullying possui várias definições explícitas, porém a mais grave e cruel é a capacidade de causar danos psíquicos na vida de um sujeito. A autora Beane (2010, p.18) ressalta que “O termo bullying descreve uma ampla variedade de comportamentos que podem ter impacto sobre a propriedade, o corpo, os sentimentos, os relacionamentos, a reputação e o status social de uma pessoa.” A psicóloga Mauro (2010, p.5) enfatiza os danos que essa violência institucional pode causar.

As consequências diante do fenômeno Bullying podem ser desastrosas e as vítimas não são as únicas a sofrerem as conseqüências desse ato de violência; os agressores e até os espectadores podem participar dessa etapa. Fato que se percebe com as palavras de Fante (2005, pg. 78) ao dizer que “As conseqüências do bullying afetam todos os envolvidos e em todos os níveis”. E confirmado com as palavras de Melo (2010, pg. 42), quando este diz que “O comportamento bullying não poupa nenhum dos envolvidos”.

De acordo com Neto 2005, as conseqüências para o alvo desse fenômeno crescente no mundo todo podem ser depressão, baixa auto-estima, angústia, estresse, evasão escolar, atitudes de alta flagelação e suicídio enquanto os autores desta prática podem adotar comportamento de risco, atitudes delinqüentes ou torna se alvos violentos

Mas Fante enfatiza ainda que talvez seja a vítima quem, especialmente, possa continuar sofrendo os efeitos negativos. Podem acontecer traumas irreparáveis que a acompanharão e a atormentarão durante um período incalculável, e segundo Fante (2005, p. 79) trazendo prejuízos em suas relações de trabalho, em sua futura relação familiar e criação de filhos.

Tem muita gente que não consegue se reerguer diante de um trauma de

Infância e acaba tendo complexos que acompanham todo o crescimento da pessoa, e isso reflete nas suas amizades, na maneira como lida com os outros, ou seja, nas suas relações interpessoais. Diante disso, Fante afirma que a superação dos traumas poderá, ou não, ocorrer; vai depender da individualidade de cada um, da sua habilidade de se relacionar com o meio social, consigo mesmo, e, sobretudo com sua família. Esta tem um papel fundamental na reabilitação de qualquer situação, pois é a base de sustentação de cada pessoa. Através da família, a vítima pode perceber que não está sozinha e que pode continuar a seguir o seu caminho, que pode ser brilhante.

A escola brasileira tem como ideário a proteção contra violência externa. Mesmo que existe a violência no âmbito escolar (relações entre professor/aluno/instituição), é a violência que o aluno traz de sua casa, do seu bairro, das suas relações sociais, um reflexo da sua realidade, sendo uma forma de chamar atenção, contrapor as hierarquias no qual estão inseridos, ou seja, a criança que sofre violência em casa vai demonstrá-la de várias formas, sendo a agressividade contra o professor um destes fatores e não uma violência propriamente contra a instituição escolar.

Entretanto está proteção que a escola oferece pode ter um viés negativo, não permite que o aluno carente em subir de nível social, formando a delinquência, mas neste caso, o aluno não se torna violento contra a instituição escola e sim com a sua metodologia tradicional de ensino que não dá oportunidade para o aluno se expressar democraticamente, ou seja, a escola também reproduz uma exclusa que poderemos chamar de violência simbólica. Então quando formas analisar um quadro de violência escolar deveu analisar a situação e a trajetória de cada indivíduo.

8. CRONOGRAMA

AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

ESCOLHA DO TEMA

X

LEVATAMENTO BIBLIOGRAFICO

X

X

ANALISE TEXTUAL

X

X

ENTREGA

X

9. REFERÊNCIAS

FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. São Paulo: Verus, 2005

http://www.fundacaojk.org.br/downloads/Bullying%20-%20Um%20Mal%20Silenc. Acesso em: 10 de junho. 2015.

LOPES NETO, Aramis Antônio. Bullying comportamento agressivo entre estudantes. Jornal da Pediatria. Rio de Janeiro. 2005;81 (5supl) p. 164-172, 2005. Disponível:http://www.scielo.br/scielo.php?Script=sci_arttext&pid=S00215572005000700006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 18 Junho de 2015.

MAURO, D.D. Bullying- um mal silencioso com conseqüências devastadoras. Fundação Juscelino Kubitscheck. ( 2010).

MELO Josevaldo Araújo de. Bullying na escola: como identificá-lo, como preveni-lo, como combatê-lo; Recife:

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