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PROJETO DE AÇÃO BULLYING NUNCA MAIS

Por:   •  8/3/2018  •  1.739 Palavras (7 Páginas)  •  306 Visualizações

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do assistente social no enfrentamento à problemática do Bullying, pois esse profissional possui a capacidade teórico-metodológica de abordar esse problema de forma eficiente e eficaz nesse processo de convivência social. Em geral, afirma-se que o assistente social é um profissional que possui um leque de instrumentais que devem ser utilizados para o bom desempenho de seu trabalho no auxílio à população que dele necessita. Esse profissional deve utilizar esses instrumentos para contribuir para uma sociedade justa, com equidade, digna e democrática.

2 JUSTIFICATIVA

O Projeto justifica a sua execução devido compreender-se que a criança e adolescente que passam maior parte do tempo em escolas ou outras instituições, começam a se auto-afirmar, onde assim nesse contexto, que acontecem e se expressam vários problemas sociais como baixo rendimento escolar, o absenteísmo, o fracasso no desenvolvimento de suas atividades diárias, a gravidez na adolescência, a violência entre outros. Dentre tais problemáticas destaca-se o valor do projeto em conscientizar e esclarecer a questão social o Bullying que é um problema universal que se faz presente em todas as crianças e adolescentes.

A convivência social, é a forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território, o trabalho realizado visará o desenvolvimento do sentimento de pertencimento e identidade, o fortalecimento de vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária, mostrando que ter respeito pelas pessoas e ser respeitador é um direito e dever. Têm ainda como referência os processos de integração e autonomia do sujeito enquanto ser social.

Estar pronto para exercer a cidadania é, antes de tudo, ter preparo para atuar na sociedade de forma autônoma e consciente, conhecendo e cumprindo nossos deveres, mas também exigindo que nossos direitos sejam respeitados. Mas, para isso, é preciso conhecê-los, ter acesso à informação e desenvolver uma consciência crítica e aptidões intelectuais para refletir sobre como aplicar esses conhecimentos na vida prática (SANTINI; FERREIRA; FEIJO, 2009).

O art. 16, do ECA diz que toda criança tem entre outros, o direito de conviver com a família, participar da vida da comunidade, brincar e praticar esportes, além do direito a se expressar e opinar. Portanto, é direito de todos as crianças, enquanto cidadãs e cidadãos, participar da definição dos modelos de atendimento aos seus direitos expressos nas políticas públicas de educação, saúde, esporte, entre outras. É dever do Estado, da família, da sociedade em geral abrir espaços para a escuta, a expressão, o aprendizado. Só assim eles podem desenvolver-se, agregar valores e compreender a realidade que os cerca para uma atuação em prol da melhoria da sua qualidade de vida, bem como de uma coletividade.

A Constituição Federal de 1988 reconheceu um conjunto de direitos sociais destinados à população brasileira, de modo especial às crianças e adolescentes. Tais direitos correspondem aos valores estabelecidos a partir do modelo de estado democrático social. São direitos fundamentais, que podem ser observados em vários momentos do texto constitucional, como, por exemplo, nos capítulos destinados à educação, à saúde, à assistência social, entre outros.

A realidade brasileira aponta que a participação política de crianças tem marcado momentos significativos do país. No entanto, para que essa participação seja incorporada como exercício de cidadania, com ocupação efetiva de espaços políticos, culturais, esportivos e sociais, é necessário que crianças sejam estimulados e apoiados.

O Instituto Leonildo Borges Rocha, tem o intuito de promover esse processo, e contribuir para a construção de um cenário nacional onde crianças vivenciam plenamente o seu potencial criativo e ousado no processo de desenvolvimento de um país mais justo e solidário, podendo demonstrar suas diferenças sem sofrer nenhum tipo de violência, principalmente o bullying.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Conscientizar a importância de uma vida livre de violência moral, física e psicológica, independente das escolhas, etnia, raça e divisão social.

3.2 Objetivos Específicos

- Oferecer as crianças e adolescentes o conceito de bullying, e apresentação de vídeos, sobre o assunto, e qual a consequência para quem sofre o bullying e para quem aplica em outros indivíduos.

- Ofertar através de palestras informações sobe a importância do respeito das diferenças.

- Proporcionar a conscientização sobre as diferenças, preservando o bom convívio comunitário e familiar;

- Levantar a reflexão e discutir sobre o bullying na escola, em casa, e em demais lugares de convivência das crianças e adolescentes.

4 PÚBLICO ALVO

Serão atendidos 150 educandos, no período matutino. A turma é formada por crianças nas idades de 06 a 12 anos.

5 METAS A ATINGIR

Este projeto visa alcançar usuários Instituto Leolar, proporcionando uma conscientização em relação aos seus direitos, conforme legislação vigente, objetivando melhor qualidade de vida utilizando os conceitos de cidadania para melhorar a vida dos mesmos contra o bullying.

6 METODOLOGIA

Os atendimentos serão realizados as quartas-feiras nos períodos matutino totalizando a partir do mês de fevereiro. Os temas a serem trabalhados serão escolhidos pelos próprios usuários.

A orientação técnica, bem como acompanhamento será feito pelo assistente social supervisor de estágio, e a operacionalização será realizada pela estagiária Ilka Moraes Ferreira.

O projeto será desenvolvido com palestras como suporte para resgate da autoestima e apoio as crianças e adolescentes atendidos pela instituição referenciando o bullying em meio a comunidade, fortalecendo vínculos familiares e sociais, destacando a importância de uma vida social de trabalho, atividades culturais e sociais ativas, que propiciem a integração na sociedade, e reestabelecendo os valores de cidadão, sem sofrer nenhum tipo de violência.

Serão desenvolvidas atividades,

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